A Secretaria de Saúde de Petrolina informa que “Dia D de Vacinação Contra a Gripe” será nesse sábado

O público prioritário que ainda não tomou a vacina contra a influenza poderá atualizar o seu cartão de vacinação nesse sábado (13). A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, estará realizando o Dia D de Vacinação em 24 pontos , das 8h às 13h.

A vacina previne contra três tipos de vírus, a Influenza B, H1N1 e H3N2. O púbico que pode se vacinar são crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores do ensino básico e superior, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais do sistema prisional, socioeducativo, população carcerária e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Para se vacinar basta levar um documento oficial com foto, cartão de vacina e cartão SUS ou CPF. Para os trabalhares da saúde, professores, profissionais das forças de segurança, salvamento, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário é necessário apresentar também um vínculo empregatício. Já para as pessoas que possuem comorbidades, deve-se levar um documento que comprove a patologia.

CONFIRA OS LOCAIS:

Polo Volante 1: Residencial Monsenhor Bernardino

Polo Volante 2: Residencial Vivendas

Drive-Thru: Em frente ao Bônus Supermercado, na Avenida da Integração

Unidades Básicas de Saúde:

1- RICARDO SOARES –

2- DRº SINHÁ

3- DRº GAUDÊNCIO

4- JÚLIO ANDRADE

5- BERNARDINO CAMPOS

6- LIA BEZERRA

7- LOURIVAL RODRIGUES

8- Mª DE LOURDES

9- AMARO IVALDO

10- NOVA PETROLINA

11- AMÁLIA GRANJA

12- ROZA MARIA

13- MANOEL POSSÍDIO

14- JOSEFA BISPO

15- GILDEVANIA OLIVEIRA

16- JOSEFA DE SOUZA

17- KM 25

18- TAPERA

19- PLINIO AMORIM

20- ISAAC CORDEIRO

21- N 10

Brasil atinge 109 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19

O Brasil atingiu neste domingo, 24, a marca de 51,43% da população totalmente imunizada contra a covid-19. Em números, significa que 109.718.951 receberam as duas doses ou o imunizante de aplicação única.

O número de habitantes parcialmente imunizados, ou seja, com ao menos uma dose das vacinas disponíveis é de 153.073.149, correspondendo a 71,76% da população.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 755.398 aplicações. As primeiras doses foram aplicadas em pouco mais de 134.962 pessoas. Já 500 mil receberam a 2ª aplicação da vacina. O imunizante de dose única foi aplicado em 914 pessoas. Já as doses de reforço foram administradas em 119.306 mil habitantes, com total de mais de 6 milhões de doses aplicadas.

CONTEÚDO

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde.

Pesquisa no HU-Univasf destaca rapidez no atendimento e eficácia de tratamento no combate ao AVC

Uma pesquisa realizada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Rede Ebserh, apontou a importância da ação rápida e a eficácia do uso do fármaco alteplase no caso de pacientes com acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido pelo termo derrame. Em média, 840 casos suspeitos de AVC são atendidos por ano na instituição.

O hospital universitário, que atende uma média mensal de 70 pacientes com suspeita de AVC, realizou o levantamento desses atendimentos entre 2020 e 2023. A pesquisa, coordenada pelo chefe da Unidade de Gestão de Pós-Graduação e preceptor em Clínica Médica do hospital, Orlando Vieira Gomes, e conduzida pela residente Marcela Alencar Granja, revelou que o uso rápido do medicamento pode reduzir as sequelas do AVC e aumentar as chances de recuperação.

“Isso facilita a análise em uma população real e fornece informações valiosas sobre a eficácia do tratamento”, justificou Marcela Granja, que apresentou esta pesquisa como o trabalho de conclusão de sua residência em Clínica Médica. A médica explicou também que usou a metodologia de coorte retrospectivo – que analisa dados já coletados no passado para investigar os resultados em um grupo de pacientes – porque esta estratégia permite examinar as experiências e os desfechos dos pacientes tratados com alteplase, utilizando prontuários já existentes.

Sintomas, tempo de atendimento e eficácia do tratamento

Dor de cabeça intensa, perda visual, principalmente quando afeta apenas um lado, dificuldade repentina de falar ou compreender o que se fala, tontura ou desequilíbrio súbitos e perda súbita da força, formigamento e/ou dormência em um dos lados do corpo estão entre os principais sintomas de um derrame.

No estudo, a hipertensão foi o principal fator de risco para acidente vascular encefálico isquêmico apontado. “A maioria dos pacientes chegou ao hospital depois de 90 minutos do início dos sintomas, o que é preocupante. Após o tratamento com o medicamento alteplase, os pacientes melhoraram significativamente em 24 horas. A taxa de complicações graves, como hemorragias, foi baixa, e a mortalidade foi de 7,2%, o que é menor do que em outros estudos. Isso indica que o tratamento é eficaz e que agir rapidamente pode fazer a diferença na recuperação dos pacientes”, detalhou Orlando Vieira.

De acordo com os responsáveis pela pesquisa, procurar atendimento médico imediato ao surgirem os sintomas de um derrame é fundamental, uma vez que o tempo é decisivo para o sucesso do tratamento. “Quanto mais rápido o paciente receber a trombólise (tratamento com alteplase), maiores são as chances de minimizar os dados ao cérebro, reduzir as sequelas e melhorar a recuperação”, disse o preceptor.

Qualidade de vida e prevenção ao AVE

O estudo concluiu ainda que hábitos como tabagismo e má alimentação estão associados a um aumento no risco de AVE, com a hipertensão arterial sistêmica sendo o fator de risco mais prevalente. “Essa relação enfatiza a importância de intervenções preventivas focadas na modificação desses hábitos para reduzir a incidência de AVE na população”, afirma Orlando Vieira.

Os pesquisadores destacaram a importância deste tipo de estudo, considerado um dos maiores trabalhos desenvolvidos na região do Vale do São Francisco e publicados sobre o tema, oferecendo uma visão abrangente sobre a prevalência e os desfechos relacionados ao AVE, melhorando os cuidados e prevenindo complicações na população da região.

“A análise detalhada dos dados contribui de maneira valiosa para a compreensão das características e desafios enfrentados pelos pacientes na região. Esses dados têm o potencial de informar e orientar políticas públicas de saúde, visando a melhoria dos cuidados e a implementação de estratégias mais eficazes para o manejo do AVE na população local”, concluíram os pesquisadores no material apresentado.

Sobre a Ebserh

O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

 

Hospital Dom Malan em Petrolina completa 92 anos nesta quarta-feira com programação especial

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, completa nesta quarta-feira (13), 92 anos de fundação.  Para comemorar a data, a diretoria social está planejando uma programação para o dia.  “Vamos celebrar essa data especial com nossos pacientes, acompanhantes e colaboradores que estão conosco todos os dias fazendo parte dessa história. Além do tradicional bolo de aniversário, teremos uma missa campal, celebrada na Praça de Convivência no HDM ISMEP, pelo bispo diocesano, Dom Francisco Canindé Palhano, às 18h”, destacou a diretora social do HDM ISMEP, Ingride Lima.O Hospital Dom Malan está sob a administração do Instituto Social das Medianeiras da Paz – ISMEP, responsável pela gestão de outras duas unidades no estado: Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina, e o Hospital Regional Fernando Bezerra, no município de Ouricuri.HistóriaO Hospital Dom Malan foi inaugurado em 1931, como hospital geral integrando a rede estadual de saúde de Pernambuco.Apenas em 2008 passou a cuidar exclusivamente da saúde da mulher e da criança, como permanece até hoje. O HDM ainda é o único hospital público a contar com uma UTI neonatal e pediátrica, UTI materna  e um Banco de Leite Humano (Biama), que funciona na unidade há 28 anos. É a maternidade que mais faz partos, com mais de 7 mil realizados por ano.O HDM é Hospital Amigo da Criança reconhecido pelo Unicef, estimulando e apoiando a prática da amamentação. A unidade funciona como hospital de ensino, com residências em pediatria, ginecologia e obstetrícia e enfermagem, com uma diretoria de ensino e pesquisa. Também presta serviços de oncologia hospitalar adulto e infantil.

.Assessoria de Comunicação do HDM ISMEP

Saúde anuncia vacina para bancários e trabalhadores dos Correios

O Ministério da Saúde informou hoje (6) que incluiu as categorias dos bancários e dos trabalhadores dos Correios entre os grupos prioritários do Plano de Operacionalização da campanha de vacinação contra a covid-19.

O anúncio foi feito no Palácio do Planalto pelo ministro Marcelo Queiroga, ao lado de outros ministros, e comunicado por meio das redes sociais da pasta.

Não foi detalhado nos comunicados pelas redes sociais em que ordem de prioridade essas categorias foram inseridas.

Vítimas internadas após ingestão de cerveja em MG sobe para 10

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais registrou mais dois casos da síndrome nefroneural que vem alarmando a população mineira. Em nota, a pasta informou que já chega a dez o número de casos suspeitos notificados desde 30 dezembro. Um dos pacientes internados morreu nesta terça-feira (7), em Juiz de Fora, a cerca de 260 quilômetros da capital, Belo Horizonte. Os outros nove continuam em tratamento. Até o fim da tarde de ontem (10), a pasta divulgava oito casos, incluindo uma morte.

Todos os pacientes chegaram a hospitais de Belo Horizonte, região metropolitana e de Juiz de Fora com sintomas semelhantes: insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, borramento visual ou perda da visão, alteração sensório ou paralisia, entre outros sintomas. Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados.

Tóxico, o dietilenoglicol costuma ser usado em sistemas de refrigeração, devido a suas propriedades anticongelantes. A Polícia Civil suspeita de que lotes de cervejas produzidas pela fábrica mineira Backer podem ter sido contaminadas pela substância e intoxicado os consumidores. Exames realizados pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil mineira comprovaram a presença do dietilenoglicol em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da Backer. As amostras iniciais foram recolhidas nas residências de pacientes internados e pertencem a dois lotes – L1 1348 e L2 1348. Representantes da empresa já revelaram que parte dos dois lotes sob suspeita foram vendidos para estabelecimentos do Distrito Federal, de São Paulo e do Espírito Santo.

Embora o dietilenoglicol possa ser usado também no processo de refrigeração de cervejas, a Backer garante que não o utiliza em nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. Também o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, disse  ontem (10) que a substância raramente é empregada na produção de cervejas. “Quase a totalidade das cervejarias artesanais utiliza álcool etílico [como anticongelante], ou seja, o álcool puro, que não oferece nenhum tipo de risco de contaminação caso entre em contato com a cerveja”, explicou Lapolli, para quem é necessário aguardar o aprofundamento das investigações a fim de saber como e em que momento as cervejas da Backer podem ter sido contaminadas.

De qualquer forma, diante da suspeita, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu interditar a cervejaria Backer e apreender, em caráter cautelar, 16 mil litros de cervejas que estavam prestes a serem distribuídos para venda, além do recolhimento das garrafas de Belorizontina disponíveis em estabelecimentos comerciais.

Além da Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da contaminação da bebida, auditores-fiscais agropecuários continuam averiguando a situação. Também foi criada uma força-tarefa composta por técnicos da secretaria estadual de Saúde, da secretaria municipal de Belo Horizonte, do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde e do Ministério da Saúde.

Em nota divulgada hoje (11), a Backer destaca que a interdição de sua fábrica, em caráter cautelar, não representa que a empresa tenha sido responsabilizada administrativa ou criminalmente pelo estado dos pacientes internados devido à síndrome nefroneural. A cervejaria informa ainda que, conforme programada e já anunciado, interrompeu suas atividades para vistoriar todos os seus processos de produção.

A Backer está recebendo de volta os vasilhames de Belorizontina, mesmo que de outros lotes além dos dois (L1-1348 e L2-1348) sob suspeita das autoridades policiais e sanitárias. Caso desejem devolver qualquer garrafa de Belorizontina que tenham guardada em casa, os consumidores devem procurar, a partir de segunda-feira (13) o estabelecimento comercial onde a compraram, levando consigo o cupom fiscal. A cervejaria promete que o cliente será ressarcido no momento da devolução.

A secretaria de Saúde de Belo Horizonte também colocou nove pontos de recolhimento do produto à disposição dos consumidores que adquiriram a cerveja para consumo próprio e que moram na capital mineira. Não serão aceitas devoluções de bares, restaurantes e supermercados. Todo o material entregue de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h ficará sob custódia da secretaria até sua destinação final ser definida.

Os pontos de entrega são os seguintes:

Barreiro: Avenida Olinto Meireles, 327 – Barreiro
Centro-Sul: Avenida Augusto de Lima, 30, 14ª andar – Centro
Leste: Rua Salinas, 1.447 – Santa Tereza
Nordeste: Rua Queluzita, 45 – Bairro São Paulo
Noroeste: Rua Peçanha, 144, 5º andar – Carlos Prates
Norte: Rua Pastor Murilo Cassete, 85 – São Bernardo
Oeste: Avenida Silva Lobo, 1.280, 5º andar – Nova Granada
Pampulha: Avenida Antônio Carlos, 7.596 – São Luiz
Venda Nova: Avenida Vilarinho, 1.300, 2º Piso – Parque São Pedro

Hospital Dom Tomás promove ações para Prevenção de Doenças Cardiovasculares em Pacientes Oncológicos

O Hospital Dom Tomás, referência em atendimento oncológico no sertão pernambucano, está intensificando suas ações para promover a saúde integral dos pacientes com câncer, com foco especial na prevenção de doenças cardiovasculares, uma preocupação crescente para aqueles que enfrentam o tratamento oncológico.

Segundo o Dr. José Roberto Rocha, cardiologista do Hospital Dom Tomás, pacientes oncológicos submetidos a tratamentos como quimioterapia e hormonioterapia apresentam necessidades de serem melhores acompanhados, algumas complicações podem ocorrer como hipertensão, insuficiência cardíaca e eventos tromboembólicos. “Os tratamentos contra o câncer, embora essenciais para o combate à doença, podem ocasionar alguns efeitos colaterais ao sistema cardiovascular. Somos pioneiros em diversos municípios do sertão pernambucano e norte baiano na criação de um ambulatório cardiológico exclusivo para pacientes oncológicos. Dessa forma, é fundamental monitorar esses pacientes de perto e implementar estratégias para reduzir esses riscos,” explica o Dr. José Roberto.

O hospital, alinhado com as mais recentes diretrizes internacionais, tem investido em protocolos de avaliação e acompanhamento cardiológico para seus pacientes oncológicos. Isso inclui a realização de exames de rotina, como ecocardiogramas bidimensional e Strain, além de consultas regulares com o cardiologista para monitoramento contínuo da saúde cardiovascular.

A equipe multidisciplinar do Hospital Dom Tomás também trabalha em conjunto para educar os pacientes e seus familiares sobre a importância de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, atividade física regular e o controle rigoroso de fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

“A prevenção é a chave para garantir uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes. Estamos comprometidos em oferecer um cuidado integral, que vá além do tratamento do câncer, focando também na prevenção de outras condições de saúde que possam impactar a vida dos nossos pacientes,” reforça o Dr. José Roberto Rocha.

O Hospital Dom Tomás continua a ser um pilar de suporte para a comunidade, fornecendo cuidados de saúde especializados e humanizados para os pacientes com câncer e promovendo iniciativas que visam melhorar a saúde e o bem-estar de todos os atendidos.

Secretaria de Saúde atualiza dados da covid-19 desta terça-feira em Juazeiro (BA)

Nessa terça-feira (5), Juazeiro registrou 11 casos novos da covid-19 – todos por testes rápidos. São 04 pessoas do sexo masculino e 07 do sexo feminino, com idades entre 19 e 63 anos. Nenhum dos casos novos é profissional de saúde.

Após a recontagem dos casos positivos e a correção do erro de duplicidade de dados no sistema provocado pela gestão anterior no dia 31 de dezembro, o total de moradores que foram infectados pela covid-19 desde o início da pandemia na cidade é de 7.723. Desse total, 5.527 pessoas já estão recuperadas do novo coronavaírus. São 2.061 casos ativos da doença, enquanto os óbitos somam 135.

Ocupação de leitos
Dos internados regulados somente pela rede municipal, houve alteração nas últimas 24 horas. Agora são 07 pacientes, sendo em 06 leitos de UTI e 01 em leito intermediário. Todas as informações estão disponíveis na tabela em anexo.

Prefeitura de Petrolina ressalta cuidado e acolhimento aos pacientes com Autismo

Nesta terça-feira, 2 de abril, é  celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra pessoas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em Petrolina, quem recebe o diagnóstico de TEA é  assistido por equipes multidisciplinares na rede básica e especializada de saúde.

Os transtornos do espectro autista aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. As pessoas diagnosticadas pelos TEAs frequentemente têm ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, em casos mais graves podem ter condições comórbidas, como epilepsia e depressão. O nível intelectual muda muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Em Petrolina, a assistência é feita através de uma equipe multidisciplinar e ocorre na Policlínica Municipal e na Atenção Primária. São disponibilizados atendimentos e consultas com médico, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga, tudo para assegurar a qualidade e desenvolvimento durante toda a vida. O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal.  Entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.

Especialistas discutem formas de melhorar acesso à cannabis medicinal

Proposta livera cultivo Cannabis sativa para uso terapêutico - Divulgação / PF

O primeiro contato de Vivian Dalla Colletta com a cannabis foi há oito anos. “Careta”, como ela mesma se definiu, sem sequer tomar refrigerante ou bebidas alcoólicas, ela nunca pensou nessa possibilidade de uso. Mas as intensas dores que ela enfrentava por causa de uma fibromialgia a puseram em contato com a planta medicinal, para fins terapêuticos.

“Minha história com a cannabis começa há oito anos. Tenho fibromialgia, que é uma síndrome de dor crônica. Então, sinto muita dor no corpo inteiro, a toda hora”, disse em entrevista à Agência Brasil. “Sempre controlei minha fibromialgia com exercício físico. Só que em 2015 tive uma apendicite e fiz uma cirurgia às pressas e, nessa cirurgia, foi lesionado o nervo da perna. Então comecei a ter choques e dores intensos, a ponto de desmaiar”.

Por causa disso, passou a tomar quatro remédios de tarja vermelha [medicamentos que devem ser prescritos por um profissional]. “E o médico queria me passar um quinto [remédio]. Fiquei assustada com isso. Não era possível que ele quisesse me passar um quinto medicamento enquanto eu continuava gritando de dor. Não funcionava. E aí eu lembrei de paciente com câncer que fumava maconha para aliviar a dor”, contou a farmacêutica, que também é pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fundadora do Instituto Dalla Cannabis Ensino&Pesquisa.

São Paulo (SP), 03/07/2023, 2° edição do CICMED reúne mais de 800 participantes entre especialistas, palestrantes, médicos e expositores, no Wyndham Sãoo Paulo Paulista. Na foto a Palestrante Vivian Dalla Colletta. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
Vivian Dalla Colleta começou a usar cannabis para se livrar de dores crônicas – Paulo Pinto/Agência Brasil

“Nunca tinha colocado um cigarro de tabaco na boca e, no desespero, fui querer fumar maconha. Lógico que isso não deu certo”. Foi então que passou a usar o óleo de cannabis, que atua no sistema nervoso central e é extraído da cannabis sativa, a planta da maconha. “Não tomei mais nenhum medicamento, só tomei o extrato da planta, que eu tomo até hoje. Não tomo mais medicamentos para dor, só a cannabis”.

É a cannabis também que a tem auxiliado nessa nova etapa de sua vida, após uma cirurgia recente de um câncer no intestino. “Mas para o câncer, em especial, [o uso da cannabis] é algo que ainda precisa ser estudado”, ressaltou ela.

Agência Brasil conversou com Dalla, como ela prefere ser chamada, durante a 2ª edição da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMED), realizada em São Paulo até o próximo sábado (5). O evento conta com a participação de palestrantes internacionais e nacionais, além de laboratórios e distribuidores de medicamentos a base de cannabis medicinal, para debater e difundir as novas tendências de uso da substância em diversos campos da medicina.

Acesso

Segundo estudos científicos, a cannabis tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas, e não há relatos de que cause dependência. No entanto, o uso não é livre no Brasil e para ter acesso é preciso que um médico faça a prescrição. Até 2015, por exemplo, a venda de algum produto com canabidiol, substância derivada da cannabis, era proibida no país. Mas a partir disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a colocar o canabidiol na lista de substância controlada. Isso significa que empresas interessadas em produzir ou vender derivados dessa substância precisam obter um registro na Anvisa e que pacientes precisam de receita médica para comprar o produto.

Atualmente, há três formas de acesso ao canabidiol: em farmácias, por meio de associações ou por importação. Ainda não existe uma política de fornecimento gratuito de produtos à base de canabidiol por meio do Sistema Único da Saúde (SUS). O que há são projetos em tramitação no Congresso Nacional, por exemplo, buscando garantir o acesso ao SUS para pacientes que precisam dessas terapias.

“Em termos medicinais, [os prejudicados] são os pacientes. Na exploração industrial, são as empresas, que poderiam gerar renda, emprego e impostos. E tem também essa questão envolvendo o uso adulto, que acaba sem ter um limite do que é e o que não é [permitido] e pessoas acabam sendo presas por isso”, disse o advogado Leonardo Navarro, que atua no direito médico da saúde.

Para o advogado, que também faz uso da cannabis medicinal por causa de um distúrbio do sono, uma lei federal “viria pacificar” o assunto, o que diminuiria custos e aumentaria o acesso dos pacientes que necessitam dessa terapia. “Com uma lei que disciplina o que é o produto, o que ele pode, se pode ter forma alimentícia ou industrial, por exemplo, e quais os critérios para serem considerados medicinais, você passa segurança para todo mundo, você cria um sistema com segurança jurídica. Hoje, a regulação que a Anvisa fez é boa. Mas ela é em cima de uma resolução de uma diretoria colegiada. Se a diretoria colegiada amanhã muda, a gente tem um risco de alteração daquilo que já foi feito. Então, não podemos ficar com regulação de segundo escalão. Temos que ter regulação a nível legal”, disse à Agência Brasil.

Na ausência de um marco regulatório nacional, o que tem surgido atualmente no Brasil são tentativas de propor projetos de lei em nível estadual para garantir que os produtos à base de cannabis estejam disponíveis pelo SUS. “O que temos observado ultimamente é um grande movimento dos estados e das assembleias legislativas estaduais para criarem mecanismos para fornecimento de produtos à base de cannabis pelo SUS. Pelo último levantamento, acho que 25 estados possuem ou lei aprovada ou em discussão legislativa. E os que possuem lei aprovada estão em fase de regulação, o que define patologia, forma de acesso e tipo de produto”, explicou o advogado.

Para o biotecnologista Gabriel Barbosa, supervisor de Pesquisa e Desenvolvimento e de Assuntos Regulatórios da empresa HempMeds Brasil, o estabelecimento de um marco regulatório sobre o tema poder fazer com que o custo do medicamento caia enormemente no país. “Já ouvi estimativas de que talvez a gente consiga baixar entre 30% e 50% o custo desse medicamento”, disse, citando que, ao importar um medicamento, entre 30% a 35% do custo dele se refere a impostos para nacionalização. Segundo Barbosa, a regulação também poderia facilitar o acesso para cerca de 6 a 7 milhões de brasileiros.

“Precisamos de uma legislação que sustente tudo isso. Já é previsto na legislação o cultivo para fins médicos e científicos, mas precisamos estabelecer parâmetros de como isso será feito, quem vai fazer, em que condições, e garantir que isso esteja de acordo com os ditames e convenções internacionais”, disse Barbosa, em entrevista à reportagem da Agência Brasil.

Segundo o biotecnologista, o Brasil está muito avançado em termos de uso medicinal da cannabis, mas enfrenta problemas quando se pensa no acesso à matéria-prima. “Estamos em um país que é um dos principais exportadores agrícolas do mundo, mas a gente depende exclusivamente de matéria-prima estrangeira para um produto que poderia estar sendo cultivado aqui no Brasil”.  Barbosa defende que está na hora de o Brasil produzir e vender, e não só comprar a matéria prima. “Está na hora de tratar nossos pacientes e fazer com que essa riqueza permaneça e seja desenvolvida aqui no Brasil. Se a gente puder, de alguma maneira, cultivar [a planta] aqui no Brasil, o custo será reduzido, o acesso será facilitado”.

Para Vivian Dalla Colleta, o acesso à cannabis medicinal poderia ser facilitado no Brasil por meio das Farmácias Vivas, um programa que foi instituído em 2010 pelo Ministério da Saúde com competência para produzir fitoterápicos. O programa, segundo o ministério, compreende todas as etapas, desde o cultivo, à coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais até a manipulação. “A forma que eu acho que seria mais efetiva seriam as Farmácias Vivas, um projeto do governo federal onde é possível cultivar plantas medicinais, transformar em fito-medicamento e distribuir para a população via SUS. Isso já existe. O problema é que não existe lei que proteja a Farmácia Viva”.

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Fonte: Agência Brasil