Hospital Dom Malan em Petrolina implanta novos berços aquecidos para recém-nascidos

Referência no atendimento de gravidez de alta complexidade, o Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), adquiriu cinco novos berços aquecidos. O equipamento é indispensável para o atendimento aos bebês prematuros.

O Hospital atende pacientes de 53 municípios na Rede PEBA (dos hospitais de Pernambuco e Bahia), realizando quase 600 partos por mês. “Por sermos de alta complexidade, nossa demanda é grande. E com o passar dos anos, alguns equipamentos ficam obsoletos e nós precisamos de equipamentos mais modernos. Os berços aquecidos estão atendendo bebês da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) é uma área onde se prestam cuidados a bebês que apresentam potencial risco, necessitando de uma vigilância contínua e intensiva, ”explicou a diretora geral do HDM ISMEP, Carolina Lemos.

Os berços vão melhorar o atendimento também dos bebês do centro cirúrgico do hospital, que ao nascer de cesarianas precisam de temperatura adequada. “Isso vai beneficiar muito o bloco cirúrgico onde não tínhamos berço aquecimento e a gente usava manta. Mas os bebês precisam de temperaturas mais altas para depois irem para o clima ambiente. É um ganho e mais qualidade para os nossos pacientes. Melhoram a qualidade do atendimento, ” completou Carolina.

Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep 

Frevo, alegria e descontração marcaram o carnaval do Hospital Dom Malan em Petrolina

O mais pernambucano dos ritmos foi a música que invadiu as alas do Hospital Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nesta terça-feira (06).  A Orquestra de Frevo do Bolinha puxou um bloco de voluntários, funcionários, pacientes e acompanhantes nas enfermarias do HDM, administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz (Ismep).

O Carnaval antecipado foi uma forma de mudar a rotina de pacientes e funcionários que se dedicam ao trabalho no feriado da maior festa popular do Brasil. “Nossos funcionários são incansáveis na missão de cuidar de crianças e mulheres que chegam aqui todos os dias. Esse é um momento de alegria e um pouco de diversão para toda a comunidade do hospital, já que muitos não vão poder aproveitar a festa porque estarão do plantão, ” destacou a coordenadora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima.

O carnaval antecipado foi organizado pelo voluntariado e a coordenação de humanização do HDM Ismep. Os voluntários usaram adereços mudando o visual e distribuíram alegria em sorrisos, passos de frevo e roda de ciranda em pleno corredor do hospital, atraindo pacientes e acompanhantes para a folia. Mas o barulho não incomoda Ezequiel, que nasceu há menos de 24 horas, que dormia no colo da avó, a aposentada Helena Cavalcanti. “Ele é tranquilo e nem se incomodou com a folia”, ” frisou.

Graziele Almeida, de 26 anos, teve seu filho no HDM Ismep e mesmo na enfermaria, se divertiu. “Foi uma surpresa boa, e fiquei observando a reação de algumas mães, que se soltaram. A festa tirou a tensão e trouxe alegria, ” ressaltou.

Bolinha, músico há 36 anos, comandou a orquestra e disse que a alegria foi dele. “É uma sensação inexplicável trazer um pouco de alegria para quem está dentro de um hospital, pra nós é muito bom, ” contou emocionado.

Por: Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP 

10 de setembro: Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é uma data de grande importância que acontece neste 10 de setembro todos os anos. Foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre o suicídio, suas causas, formas de prevenção e os recursos disponíveis para ajudar pessoas que enfrentam crises de saúde mental.

A prevenção ao suicídio é crucial porque o suicídio é uma questão de saúde pública global. Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com pensamentos suicidas ou tentam tirar a própria vida a cada ano. É uma tragédia que afeta não apenas o indivíduo em sofrimento, mas também suas famílias, amigos e comunidades.

Neste dia, diversas organizações, governos e indivíduos promovem atividades de conscientização, como campanhas, eventos educacionais e a disseminação de informações sobre os sinais de alerta de comportamento suicida e como buscar ajuda. Também é um momento para destacar a importância de oferecer apoio e compreensão às pessoas que estão passando por dificuldades emocionais.

A prevenção ao suicídio envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui serviços de saúde mental acessíveis, redução do estigma em torno das doenças mentais, promoção do bem-estar emocional e apoio psicossocial. É fundamental lembrar que o suicídio é evitável, e a conscientização é um passo importante na direção de salvar vidas e oferecer apoio àqueles que precisam.

Se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando pensamentos suicidas, não hesite em procurar ajuda imediatamente, seja de um profissional de saúde mental, uma linha de apoio ao suicídio ou uma pessoa de confiança em sua vida. O apoio está disponível e pode fazer uma diferença significativa.

HU-Univasf apoia Mutirão de Cirurgias de Fissura Labiopalatina

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em parceria com o Instituto Bucomaxilofacial (IBM), beneficiou oito pacientes com idades entre um ano e 35 anos, por meio do Mutirão de Cirurgias de Fissura Labiopalatina, realizado em 16 e 17 de março.
O Mutirão, que conta com o apoio de equipes multiprofissionais do HU-Univasf e voluntários do IBM, tem sido uma iniciativa recorrente desde 2018, atendendo não só a população de Petrolina, mas também de outras localidades de Pernambuco, Bahia, Piauí e Ceará.
O cirurgião bucomaxilofacial do HU-Univasf, Pedro Henrique Lopes, destacou que “ações assim na região do Vale do São Francisco evitam o deslocamento dessas pessoas ao Recife, distante cerca de 710 km de Petrolina”. Em seis anos da iniciativa, foram realizados mais de 150 procedimentos. “A importância de um mutirão como esse é enorme porque o paciente com fissura labiopalatina está em atendimento, na maioria dos casos, desde o nascimento até o início da vida adulta. Durante todo esse processo, precisa de acompanhamento clínico e passar por várias cirurgias”, finaliza o especialista.
“Foi a melhor coisa que me aconteceu”
Bruna Oliveira, de 34 anos, mora em Chorrochó, município da Bahia, e em março de 2024 viajou cerca de 240 quilômetros até o Hospital Universitário da Univasf, onde realizou o que enfatizou ser um sonho. Ela conta que se dividiu entre o medo e a coragem, e como esse processo a deixou extremamente feliz. “Essa cirurgia foi a melhor coisa que me aconteceu. Não tenho como dizer como é importante para nós que temos esse problema”, relatou a jovem.
A fissura labiopalatina é uma malformação congênita que afeta aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos no Brasil, não só compromete a saúde física, mas também a autoestima e o bem-estar emocional dos pacientes e de suas famílias.
Sobre a Ebserh
O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) faz parte da Rede Ebserh desde janeiro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por que é tão importante entender sobre Diabetes?

Diabetes Mellitus é uma condição metabólica caracterizada pela hiperglicemia, elevação da glicose no sangue e cujas causas para o desencadeamento são diversas. No Brasil, segundo uma pesquisa realizada em 2023 pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 10,2% da população possui o diagnóstico da síndrome e isso coloca o país em quinto lugar no ranking mundial de incidências. O Dia Mundial do Diabetes foi celebrado no dia 14 de novembro e o mês abre espaço para discutir a temática.

Atualmente, existem quatro tipos principais desta patologia: a pré-diabetes, no qual o indivíduo ainda consegue reverter a situação; a tipo 1, menos comum, advindo de um problema na produção da insulina; a tipo 2, originada da incapacidade desse hormônio exercer adequadamente seus efeitos; e a gestacional, que ocorre somente durante a gravidez, por causa da produção de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina.

“Por ser uma doença silenciosa, o diabetes não apresenta sintomas, porém, em determinados casos, pode ocorrer a manifestação de alguns, como fome insistente e sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, formigamento frequente nos pés e mãos, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada”, explica Daniela Veríssimo, nutricionista da Clínica-Escola da UNINASSAU Petrolina.

O diabetes tipo 2 acomete 90% dos brasileiros, ainda de acordo com os dados da Vigitel, e pode ser adquirido por inúmeros fatores, não somente genéticos. “São agentes que podem predispor a pessoa: o próprio diagnóstico de pré-diabetes, maus hábitos alimentares, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, sobrepeso e obesidade, e o uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides”, ressalta a nutricionista.

Daniela pontua que o diagnóstico pode ser obtido por meio de exames laboratoriais e orienta procurar acompanhamento de profissionais da saúde, como um médico e um nutricionista, como uma das formas de prevenir e tratar a condição do tipo 2. “Para além de medicamentos, para manter um tratamento adequado é necessária a implantação de hábitos saudáveis na rotina, como uma alimentação balanceada, a prática de exercícios físicos regulares, manter um sono equilibrado e evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas em excesso”.

30 municípios de Pernambuco vão receber novas ambulâncias do SAMU

Os investimentos da primeira etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo Saúde, nas modalidades SAMU 192 e Centrais de Regulação de Urgências vão beneficiar, juntos, 12,2 milhões de pessoas com a doação de 537 novas ambulâncias e a construção de 14 novas Centrais. Somadas, as duas ações vão elevar a cobertura nacional do serviço de atendimento móvel de urgência de 87% para 93% da população. Em Pernambuco, 30 municípios serão beneficiados com novas ambulâncias SAMU 192.

Apenas na modalidade SAMU 192, o Novo PAC Saúde vai doar 350 novas ambulâncias para 14 estados, de todas as regiões brasileiras. Com isso, 5,8 milhões de pessoas passarão a receber cobertura do serviço de atendimento às chamadas de emergência relacionadas a situações de saúde, acidentes e outros eventos que exijam assistência médica imediata. O investimento total é de R$119 milhões. E o valor unitário é de R$324 mil para Unidades de Suporte Básico (USB) e de R$ 470 mil para Unidades de Suporte Avançado (USA), popularmente conhecida como UTI móvel. Para Pernambuco serão doadas 30 ambulâncias, sendo 24 de suporte básico, 4 de suporte avançado e 2 que podem ser utilizadas como suporte básico ou avançado.

Em relação à construção de Centrais de Regulação de Urgências equipadas com ambulâncias, serão contemplados 14 municípios, de 8 estados. Essas Centrais têm a função de coordenar e de regular as unidades móveis do SAMU na região onde estão inseridas. O investimento total é de R$ 112,8 milhões, sendo o valor unitário por Central de R$ 3 milhões e o valor médio por ambulância, de R$ 378 mil.

Para a seleção de propostas por parte dos estados e dos municípios, os critérios prioritários foram: menor percentual de cobertura do SAMU 192 na Macrorregião de Saúde e elevado tempo-resposta na região de cobertura da Central de Regulação.

Os critérios de seleção de propostas de construção de Centrais levaram em conta as Macrorregiões de Saúde sem cobertura de SAMU 192 e o menor percentual de cobertura do SAMU 192 na Região de Saúde.

Estudo realizado no HU-Univasf aponta relação entre gene de imunidade e complicações da covid-19

Estudo realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), identificou uma associação entre fatores genéticos em um gene de imunidade e o risco de complicações em pacientes internados com covid-19. A pesquisa investigou as mutações no gene MBL2 em 550 indivíduos afetados pela doença, sendo alguns internados na UTI Covid-19 do HU-Univasf e no Hospital de Campanha da prefeitura de Petrolina, entre agosto de 2020 e julho de 2021.
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Também foram incluídos indivíduos que tiveram covid-19, mas que apresentaram sintomas leves e não precisaram de hospitalização. Segundo o pesquisador Rodrigo Feliciano do Carmo, professor e membro do colegiado de Medicina da Univasf, “a importância dessa molécula na gravidade da covid-19 já havia sido reportada em estudos investigando populações europeias. Entretanto, este é o primeiro estudo a demonstrar a associação dessas variações genéticas com complicações da covid-19 em pacientes graves, como saturação de oxigênio, risco de intubação e choque”.
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De acordo com os achados do estudo, as variantes associadas à alta produção de MBL, uma proteína da imunidade capaz de se ligar a açúcares presentes na superfície do SARS-CoV-2, estão relacionadas à proteção contra hospitalização por covid-19 e piora clínica em pacientes gravemente enfermos. “Pacientes que tinham informações em seu gene para instruir a produção de altos níveis dessa proteína estavam mais protegidos de complicações como: baixa saturação de oxigênio, risco de intubação e choque. Por outro lado, aqueles que produzem pouca quantidade da MBL tem maior risco dessas complicações”, explicou o pesquisador.
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Além disso, a pesquisa trouxe importantes contribuições para novos estudos que avaliam o papel dos polimorfismos do gene MBL2 na piora clínica de pacientes com covid-19 grave, bem como pode auxiliar na identificação de subgrupos de pacientes com maior risco de complicações, possibilitando uma abordagem mais personalizada no manejo da doença. “Esses achados abrem caminhos para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na gravidade da covid-19, fornecendo subsídios para o desenho de novos medicamentos ou até mesmo a triagem de pacientes de alto risco para um melhor acompanhamento pelo corpo clínico”, completou Rodrigo.
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A investigação sobre o papel das mutações genéticas na resposta do organismo ao SARS-CoV-2 é importante para ampliar o conhecimento sobre os fatores que influenciam a gravidade da infecção e para orientar ações voltadas para a mitigação dos impactos da pandemia. A doença, que surgiu na China, em 2019, apresenta sintomas leves a graves, podendo levar à morte. No Brasil, o primeiro caso foi em fevereiro de 2020, com desafios para conter a propagação do vírus e garantir a vacinação via Sistema Único de Saúde (SUS).
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Sobre a pesquisa
O estudo foi desenvolvido nos Laboratórios Multiusuários de Pesquisa do HU-Univasf (Lamupe), pelas discentes Lorena Andrade, mestranda do programa de pós-graduação em Biociências da Univasf, e a discente Mirela Sá, do curso de Farmácia, sob orientação do professor Rodrigo Feliciano do Carmo. A pesquisa também teve a colaboração de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Recife e Salvador, fornecendo subsídios para melhor compreensão dos fatores genéticos e imunológicos relacionados ao curso clínico da covid-19.
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O artigo High production MBL2 polymorphisms protect against COVID-19 complications in critically ill patients: A retrospective cohort study foi publicado na revista científica internacional Heliyon, da editora Cell Press, em 13 de dezembro – acesse o artigo na íntegra. Ele faz parte do projeto intitulado “Identificação de marcadores genéticos de gravidade para auxílio no prognóstico clínico na covid-19”, coordenado pelo professor Rodrigo, e recebe financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), por meio do edital emergencial de combate à covid-19.
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Sobre a Rede Ebserh
O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) faz parte da Rede Ebserh desde janeiro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Prefeitura disponibiliza WhatsApp do Informa para denúncias de focos do mosquito Aedes aegypti em Petrolina

Com o período chuvoso, intercalado com altas temperaturas característica do verão, criou-se um ambiente propício para eclosão do mosquito Aedes aegypti. Dessa forma, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, disponibilizou o WhatsApp 87 98124-4955 como canal direto para denúncias de foco do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Ao salvar o contato, é necessário fazer um cadastro para que as mensagens possam ser enviadas e a população tenha retorno com agilidade sobre as demandas.

Através do número, é possível enviar fotos, vídeos, endereço e até localização dos pontos com possíveis focos. Esse contato será imediato com os Agentes de Combate às Endemias, assim eles vão poder ir até os locais para verificar a demanda. A Secretaria de Saúde reforça que o mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos em ambientes que possuem paredes, elas servem de aporte para a fixação dos ovos. Geralmente são locais como garrafas, tampas de garrafas , copos, baldes, vasos de plantas , pneus, entre outros objetos.

Prefeitura no combate as dengue

As ações de cuidado para que não haja um surto de dengue na cidade seguem sendo intensificadas. Mais de 150 Agentes de Combate às Endemias estão visitando os domicílios  e orientando a população. São realizadas visitas nos imóveis, vistorias em áreas abertas, aplicação de inseticida e uso de bloqueio em áreas com casos suspeitos.

Hospital Dom Malan realiza quase 500 partos no mês de dezembro e de 22.000 exames

O Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, realizou 498 partos somente no mês de dezembro. O número é maior do que no mês anterior, quando foram feitos 483 partos entre naturais e cesarianas. O hospital é referência materno infantil do Vale do Médio São Francisco em gravidez de alto risco e é o único com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

A maior unidade de saúde nesse tipo de serviços, realizou 22.006 exames laboratoriais e de imagem para complementação de diagnóstico de pacientes em urgência e emergência internados no hospital, sendo de laboratório, anatomopatológico, cito patológico, ultrassonografia, raio X e mamografia.

Além dos serviços de urgência e emergência materno infantil, o HDM tem ainda serviços de ambulatório especializado. Foram realizados em média 1.571 atendimentos no mês. No Pronto Socorro Infantil foram realizados no total 2.459 atendimentos. E na urgência obstétrica, esse número foi de 1.446 atendimentos a mulheres.

HDM
O Hospital Dom Malan é administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP e atende pacientes de 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia).

Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP

Alzheimer: uma doença que afeta mais de 1,2 milhão de brasileiros

No dia 21 de setembro, o Brasil e o mundo se unem para lembrar e refletir sobre uma das doenças mais desafiadoras da atualidade:o Alzheimer. A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o raciocínio, o pensamento, o comportamento das pessoas e a capacidade de realizar atividades cotidianas.

No Brasil, estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas vivam com Alzheimer, e esse número tende a crescer à medida que a população envelhece. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), a demência já figura como a sétima principal causa de morte em todo o mundo, e em muitos países está se tornando a principal causa. Dados da Associação informam que é preocupante que quase 62% dos profissionais de saúde ainda, erroneamente, associam a demência ao envelhecimento normal. 

“Um número que destaca a necessidade de aumentar a conscientização da população sobre os impactos da doença, seus sintomas, tratamentos e, acima de tudo, a importância do apoio às pessoas que enfrentam essa condição”, frisou o mestre em Psicologia: Cognição e Comportamento e  psicoterapeuta, Lucas Matias Felix.

Sintomas e fatores de risco

De acordo com o especialista, problemas de memória, confusão mental e desorientação são comuns nos estágios iniciais. “Conforme a doença progride, os pacientes podem enfrentar dificuldades para realizar tarefas simples do dia a dia, como se vestir ou preparar refeições”, falou Lucas.

A doença não prejudica apenas a memória; acrescenta Lucas, “ela também afeta as emoções e a personalidade das pessoas. Os pacientes podem experimentar mudanças de humor, ansiedade, depressão, agitação e, em estágios avançados, dificuldades de comunicação”.

Segundo a ABRAz, dentre os fatores de risco associados ao aumento de casos de DA, destacam-se a idade avançada, histórico familiar da doença e determinados fatores genéticos. A presença de comorbidades como diabetes e hipertensão também pode aumentar a suscetibilidade.

Cuidados

Embora ainda não haja cura para o Alzheimer, existem tratamentos e estratégias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e retardar a progressão da doença. Isso inclui medicamentos, terapias ocupacionais, atividade física, treino cognitivo e estimulação cognitiva.

Através de uma ação interprofissional, a equipe de saúde, por exemplo, enfermeiros, neurologistas, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos se unem e focam na adaptação e na manutenção da funcionalidade do paciente.

“A Psicologia proporciona suporte emocional, treinamento e reabilitação cognitiva, além de promover a adaptação e oferecer estratégias fundamentais na vida dos indivíduos afetados pela doença”, explica Lucas Matias, que também é professor e coordenador do curso de Psicologia da Unex – Centro Universitário de Excelência, em Vitória da Conquista.

O acompanhamento da Fisioterapia é fundamental para preservar a funcionalidade do paciente e minimizar possíveis incapacidades, esclarece a fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da UniFTC Juazeiro, Juliana Landim. “Tanto ao prescrever exercícios para estimular a função musculoesquelética e sensorial, quanto para incentivar a manutenção da participação social, além de manejar fatores ambientais que possam ser adaptados para promover ao paciente maior independência”.

A enfermeira e professora do curso de Enfermagem da UniFTC Juazeiro, Angely Alencar, enfatiza que é importante respeitar os desejos e autonomia do idoso, assim como, entender como era a rotina antes do desenvolvimento da doença para tentar minimizar as mudanças.

“Cabe a Enfermagem manter cuidados para conforto e alívio da dor, se necessário. Estimular atividades diárias, como por exemplo, calendário para ajudar na orientação temporal, leituras, promover interatividades, entre outros. É necessário estimular o paciente a se expressar sempre em relação às suas emoções e dores, além de dar suporte e acolhimento ao idoso e seus familiares”, informou Angely.

Atendimentos

O sistema público de saúde oferece atendimento à população. A Unidade Básica de Saúde (USB) é a porta de entrada para os serviços, onde o paciente com Alzheimer tem o seu atendimento inicial e caso necessite será referenciado a outros serviços através das redes de saúde para continuidade do cuidado.