Saúde Cardiovascular: especialista alerta sobre riscos de doenças causadas pelo colesterol elevado e destaca importância da prevenção

Médico da Faculdade Estácio IDOMED de Juazeiro enfatiza necessidade de conscientização sobre perigos de doenças como aterosclerose, doença arterial coronariana e AVC

Neste mês de agosto, a importância da saúde cardíaca ganha destaque, trazendo à tona datas significativas para conscientização. No cenário médico, um dos principais especialistas em saúde cardiovascular da Faculdade Estácio IDOMED em Juazeiro, chama a atenção para a urgência de compreender os riscos associados ao colesterol elevado e seu impacto negativo na saúde.

O colesterol elevado figura entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, incluindo aterosclerose, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral (AVC). O Dr. Diego Tomás destaca que “essas enfermidades podem ter impactos devastadores na saúde e qualidade de vida das pessoas. A prevenção emerge como nossa maior arma contra essas ameaças”.

Tipos de Colesterol

“O colesterol é uma substância gordurosa que circula em nosso sangue e é essencial para a produção de hormônios, vitamina D e para a formação de células. No entanto, quando os níveis de colesterol ruim no sangue se elevam a valores acima do recomendado, pode se tornar uma ameaça séria à saúde do coração”, pontua o especialista.

“Existem dois tipos principais de colesterol que são medidos nos exames de sangue. O colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) e o colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade). O LDL é conhecido como ‘colesterol ruim’, pois quando em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura. Já o HDL é conhecido como ‘colesterol bom’, pois ajuda a remover o colesterol LDL das artérias e levá-lo de volta ao fígado, onde é metabolizado, explica Tomás.

Alerta

“A conexão perigosa ocorre quando os níveis de colesterol LDL estão elevados e os níveis de colesterol HDL estão baixos. Isso aumenta significativamente o risco de desenvolver problemas cardíacos graves, como doença coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC)”, alerta o médico.

“Adotar um estilo de vida saudável, que engloba alimentação equilibrada, atividade física regular e evitar tabagismo, é essencial para controlar o colesterol e prevenir essas condições”, finaliza o especialista.

Preceptoria

A Faculdade Estácio IDOMED de Juazeiro apresenta uma iniciativa em forma de preceptoria realizada no Hospital São Lucas. Esta ação permite aos alunos do 4º período adentrar o campo da medicina prática. Sob a supervisão do médico, Diego Tomás, os estudantes acompanham de perto atendimentos e procedimentos realizados em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade, enriquecendo sua compreensão da medicina na prática e solidificando seu compromisso com a saúde pública.

Repasse do pagamento do piso da enfermagem será feito até 21 de agosto

Foto: Tania Rêgo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (9) que o primeiro repasse complementar aos estados e municípios para o pagamento do piso nacional da enfermagem será feito até o dia 21 deste mês.

De acordo com a pasta, o calendário de repasses foi acertado com estados, municípios e o Distrito Federal.

Os profissionais (federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal) irão receber nove parcelas em 2023, com valores retroativos a maio e o 13º salário. Para o pagamento do piso, o governo federal destinará R$ 7,3 bilhões.

No início de agosto, foram pagos aos servidores federais da categoria de enfermagem os valores complementares dos meses de maio e junho e a parcela de julho. A pasta informou que as demais parcelas serão pagas até dezembro, bem como o 13º salário.

“De acordo com as orientações da Advocacia-Geral da União (AGU), o cálculo do piso será aplicado considerando o vencimento básico e as gratificações de caráter geral, fixas e permanentes, não incluídas as de cunho pessoal”, informou em nota o Ministério da Saúde

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Fonte: Agência Brasil

Samu Juazeiro tem atendimento prejudicado por retenção de macas nas unidades hospitalares

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), alerta para as dificuldades que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está enfrentando, nesta quarta-feira (4), para prestar atendimento em decorrência da retenção de macas em hospitais de referência da região.

O Samu dispõe de 15 macas, contudo 14 estão servindo de leitos improvisados nos hospitais. Os profissionais do Samu precisam deixar as macas, pois, devido a superlotação, as unidades não dispõem de leitos para acolher os pacientes. Neste momento, a maior parte das macas estão no hospital do governo do estado da Bahia.

“A retenção das nossas macas vem dificultando os atendimentos das ocorrências. Estamos a cada hora enviando equipes aos hospitais para tentar resgatar as macas do Samu”, afirmou o coordenador médico do Samu de Juazeiro, Franclen Rusvell .

A situação está sendo comunicada ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb), à Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL) e ao Ministério Público.

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Texto: Iana Lima – Ascom Sesau/PMJ

Em carta, pesquisadores defendem vigilância mundial contra arboviroses

Soltura de mosquitos Aedes Aegypti portadores da bactéria Wolbachia na comunidade Tubiacanga, Ilha do Governador, desenvolvidos em laboratório da Fiocruz pelo programa Eliminar a Dengue (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Preocupados com a possibilidade de aumento de casos de arboviroses como dengue, zika e chikungunya no próximo verão, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de instituições de outros 53 países assinaram uma carta em que defendem a necessidade de implantar uma vigilância genômica mundial para esses vírus endêmicos de alto impacto.

A proposta do grupo é que sejam utilizados o modelo e a infraestrutura de monitoramento implementados para o coronavírus, causador da pandemia de covid-19.

Segundo o pesquisador Felipe Naveca, da Fiocruz Amazônia, e um dos autores do estudo, o Brasil é um dos países com o maior número de casos de dengue, seguido por nações asiáticas. Por isso, os vírus da dengue, Zika e chikungunya deveriam ser os primeiros a ter o monitoramento reforçado.

Ele acredita que desta forma os pesquisadores estarão mais bem preparados para adotar medidas de combate quando acontecer a reintrodução ou chegada de uma nova linhagem desses vírus.

“Este ano nós temos o fenômeno do El Niño previsto, então a gente pode esperar aumento de casos de arboviroses para o início do ano que vem, lembrando que as arboviroses precisam da transmissão do vetor, para manter um ciclo epidêmico, então a gente tem possibilidade de no ano que vem ter um aumento de casos, por conta também dessas variações climáticas que estão acontecendo. Então, além do vírus em si, a gente ainda tem esses fatores ambientais que podem aumentar os casos, uma vez que precisa ter o vetor presente. São ferramentas para nos dar o alerta para estar melhor preparado”, disse.

A carta, assinada por 74 pesquisadores, foi publicada na edição desta semana da revista científica The Lancet Global Health.

No documento, os pesquisadores abordam a qualidade dos dados genômicos disponibilizados atualmente sobre os arbovírus e a falta de agilidade com que essas informações chegam aos cientistas e gestores da saúde. Também ressaltam que é necessário utilizar plataformas de compartilhamento de dados para permitir análises rápidas e oportunas de novos surtos.

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Por: Agência Brasil

Itamotinga recebe a próxima edição do Saúde em Movimento nesta quarta-feira (09)

Chegou a vez da comunidade de Itamotinga receber os serviços do Saúde em Movimento. O programa, realizado pela Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), acontecerá na próxima quarta-feira (09).Serão oferecidos cerca de 200 atendimentos, entre consultas especializadas com: gastroenterologista, oftalmologista, endocrinologista, além de exames de ecocardiograma, eletrocardiograma e ultrassonografias. A população também terá à disposição práticas de ventosaterapia, auriculoterapia e liberação miofascial.As equipes estarão atendendo na Unidade Básica de Saúde do distrito e na EMEI Bom Jesus dos Navegantes, das 7h às 13h.DocumentosPara terem acesso aos serviços, os interessados precisam apresentar seus documentos pessoais:  RG, CPF, Certidão de Nascimento (no caso das crianças), cartão SUS e comprovante de residência.

Especialistas discutem formas de melhorar acesso à cannabis medicinal

Proposta livera cultivo Cannabis sativa para uso terapêutico - Divulgação / PF

O primeiro contato de Vivian Dalla Colletta com a cannabis foi há oito anos. “Careta”, como ela mesma se definiu, sem sequer tomar refrigerante ou bebidas alcoólicas, ela nunca pensou nessa possibilidade de uso. Mas as intensas dores que ela enfrentava por causa de uma fibromialgia a puseram em contato com a planta medicinal, para fins terapêuticos.

“Minha história com a cannabis começa há oito anos. Tenho fibromialgia, que é uma síndrome de dor crônica. Então, sinto muita dor no corpo inteiro, a toda hora”, disse em entrevista à Agência Brasil. “Sempre controlei minha fibromialgia com exercício físico. Só que em 2015 tive uma apendicite e fiz uma cirurgia às pressas e, nessa cirurgia, foi lesionado o nervo da perna. Então comecei a ter choques e dores intensos, a ponto de desmaiar”.

Por causa disso, passou a tomar quatro remédios de tarja vermelha [medicamentos que devem ser prescritos por um profissional]. “E o médico queria me passar um quinto [remédio]. Fiquei assustada com isso. Não era possível que ele quisesse me passar um quinto medicamento enquanto eu continuava gritando de dor. Não funcionava. E aí eu lembrei de paciente com câncer que fumava maconha para aliviar a dor”, contou a farmacêutica, que também é pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fundadora do Instituto Dalla Cannabis Ensino&Pesquisa.

São Paulo (SP), 03/07/2023, 2° edição do CICMED reúne mais de 800 participantes entre especialistas, palestrantes, médicos e expositores, no Wyndham Sãoo Paulo Paulista. Na foto a Palestrante Vivian Dalla Colletta. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
Vivian Dalla Colleta começou a usar cannabis para se livrar de dores crônicas – Paulo Pinto/Agência Brasil

“Nunca tinha colocado um cigarro de tabaco na boca e, no desespero, fui querer fumar maconha. Lógico que isso não deu certo”. Foi então que passou a usar o óleo de cannabis, que atua no sistema nervoso central e é extraído da cannabis sativa, a planta da maconha. “Não tomei mais nenhum medicamento, só tomei o extrato da planta, que eu tomo até hoje. Não tomo mais medicamentos para dor, só a cannabis”.

É a cannabis também que a tem auxiliado nessa nova etapa de sua vida, após uma cirurgia recente de um câncer no intestino. “Mas para o câncer, em especial, [o uso da cannabis] é algo que ainda precisa ser estudado”, ressaltou ela.

Agência Brasil conversou com Dalla, como ela prefere ser chamada, durante a 2ª edição da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMED), realizada em São Paulo até o próximo sábado (5). O evento conta com a participação de palestrantes internacionais e nacionais, além de laboratórios e distribuidores de medicamentos a base de cannabis medicinal, para debater e difundir as novas tendências de uso da substância em diversos campos da medicina.

Acesso

Segundo estudos científicos, a cannabis tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas, e não há relatos de que cause dependência. No entanto, o uso não é livre no Brasil e para ter acesso é preciso que um médico faça a prescrição. Até 2015, por exemplo, a venda de algum produto com canabidiol, substância derivada da cannabis, era proibida no país. Mas a partir disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a colocar o canabidiol na lista de substância controlada. Isso significa que empresas interessadas em produzir ou vender derivados dessa substância precisam obter um registro na Anvisa e que pacientes precisam de receita médica para comprar o produto.

Atualmente, há três formas de acesso ao canabidiol: em farmácias, por meio de associações ou por importação. Ainda não existe uma política de fornecimento gratuito de produtos à base de canabidiol por meio do Sistema Único da Saúde (SUS). O que há são projetos em tramitação no Congresso Nacional, por exemplo, buscando garantir o acesso ao SUS para pacientes que precisam dessas terapias.

“Em termos medicinais, [os prejudicados] são os pacientes. Na exploração industrial, são as empresas, que poderiam gerar renda, emprego e impostos. E tem também essa questão envolvendo o uso adulto, que acaba sem ter um limite do que é e o que não é [permitido] e pessoas acabam sendo presas por isso”, disse o advogado Leonardo Navarro, que atua no direito médico da saúde.

Para o advogado, que também faz uso da cannabis medicinal por causa de um distúrbio do sono, uma lei federal “viria pacificar” o assunto, o que diminuiria custos e aumentaria o acesso dos pacientes que necessitam dessa terapia. “Com uma lei que disciplina o que é o produto, o que ele pode, se pode ter forma alimentícia ou industrial, por exemplo, e quais os critérios para serem considerados medicinais, você passa segurança para todo mundo, você cria um sistema com segurança jurídica. Hoje, a regulação que a Anvisa fez é boa. Mas ela é em cima de uma resolução de uma diretoria colegiada. Se a diretoria colegiada amanhã muda, a gente tem um risco de alteração daquilo que já foi feito. Então, não podemos ficar com regulação de segundo escalão. Temos que ter regulação a nível legal”, disse à Agência Brasil.

Na ausência de um marco regulatório nacional, o que tem surgido atualmente no Brasil são tentativas de propor projetos de lei em nível estadual para garantir que os produtos à base de cannabis estejam disponíveis pelo SUS. “O que temos observado ultimamente é um grande movimento dos estados e das assembleias legislativas estaduais para criarem mecanismos para fornecimento de produtos à base de cannabis pelo SUS. Pelo último levantamento, acho que 25 estados possuem ou lei aprovada ou em discussão legislativa. E os que possuem lei aprovada estão em fase de regulação, o que define patologia, forma de acesso e tipo de produto”, explicou o advogado.

Para o biotecnologista Gabriel Barbosa, supervisor de Pesquisa e Desenvolvimento e de Assuntos Regulatórios da empresa HempMeds Brasil, o estabelecimento de um marco regulatório sobre o tema poder fazer com que o custo do medicamento caia enormemente no país. “Já ouvi estimativas de que talvez a gente consiga baixar entre 30% e 50% o custo desse medicamento”, disse, citando que, ao importar um medicamento, entre 30% a 35% do custo dele se refere a impostos para nacionalização. Segundo Barbosa, a regulação também poderia facilitar o acesso para cerca de 6 a 7 milhões de brasileiros.

“Precisamos de uma legislação que sustente tudo isso. Já é previsto na legislação o cultivo para fins médicos e científicos, mas precisamos estabelecer parâmetros de como isso será feito, quem vai fazer, em que condições, e garantir que isso esteja de acordo com os ditames e convenções internacionais”, disse Barbosa, em entrevista à reportagem da Agência Brasil.

Segundo o biotecnologista, o Brasil está muito avançado em termos de uso medicinal da cannabis, mas enfrenta problemas quando se pensa no acesso à matéria-prima. “Estamos em um país que é um dos principais exportadores agrícolas do mundo, mas a gente depende exclusivamente de matéria-prima estrangeira para um produto que poderia estar sendo cultivado aqui no Brasil”.  Barbosa defende que está na hora de o Brasil produzir e vender, e não só comprar a matéria prima. “Está na hora de tratar nossos pacientes e fazer com que essa riqueza permaneça e seja desenvolvida aqui no Brasil. Se a gente puder, de alguma maneira, cultivar [a planta] aqui no Brasil, o custo será reduzido, o acesso será facilitado”.

Para Vivian Dalla Colleta, o acesso à cannabis medicinal poderia ser facilitado no Brasil por meio das Farmácias Vivas, um programa que foi instituído em 2010 pelo Ministério da Saúde com competência para produzir fitoterápicos. O programa, segundo o ministério, compreende todas as etapas, desde o cultivo, à coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais até a manipulação. “A forma que eu acho que seria mais efetiva seriam as Farmácias Vivas, um projeto do governo federal onde é possível cultivar plantas medicinais, transformar em fito-medicamento e distribuir para a população via SUS. Isso já existe. O problema é que não existe lei que proteja a Farmácia Viva”.

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Fonte: Agência Brasil

Prefeitura de Petrolina oferta vacina em horários especiais nas Unidades Básicas de Saúde  

A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, segue com o cronograma de ampliação dos horários de vacinação no município. Nessa sexta-feira (4), a Unidade Básica de Saúde (UBS) Lia Bezerra, na bairro José e Maria, funcionará em horário estendido, das 8h às 12h e das 14h às 19h. Já no sábado (5), a Unidade Dr Gaudêncio José do Nascimento, no bairro Jardim Amazonas, será aberta, e a vacina vai ser ofertada das 8h às 12h. Serão disponibilizadas vacinas para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Para se vacinar, basta comparecer nas Unidades com documento de identificação com foto, cartão SUS ou CPF e o cartão de vacinação.  

 

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Texto: Débora Sousa – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde 

Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos

© Jefferson Rudy/Agência Senado

A resolução que atualizou as normas de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças entrou em vigor nesta terça-feira (1º). Entre as mudanças está a autorização dada a farmácias e consultórios isolados para a realização de exames clínicos em etapa única, com caráter de triagem.

Até agora, as farmácias só eram autorizadas a realizar testes de covid-19 e glicemia. Com a mudança, a lista de exames clínicos para triagem passa de mais de 40 tipos, como o do antígeno NS1 para triagem da dengue, por exemplo.

Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do país. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica.

Sergio explica que a pandemia de covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou.

Exame toxicológico

A nova regra não apenas levou os exames clínicos para além dos laboratórios, como também incluiu na normatização os laboratórios anatomopatológicos e de toxicologia, ausentes na regulamentação anterior. Com isso, foi possível avançar em legislações como a que exige o exame toxicológico para motoristas de caminhões e ônibus.

De forma geral, a resolução criou três grupos de atuação nos exames de análise clínica. O primeiro grupo – constituído por farmácias e consultórios isolados – foi autorizado a realizar exames que não precisem de instrumento de leitura para os resultados e que tratem de material biológico primário, ou seja, que não necessitem de procedimento para obtenção.

Todos os outros serviços de análise clínica, como exames de sangue, por exemplo, ficaram restritos aos postos de coleta, classificados no segundo grupo, e aos laboratórios que constituem o terceiro grupo. No caso do segundo grupo, o processamento do material biológico é limitado à fase pré-analítica.

Parâmetros técnicos

Outra mudança presente nas novas regras abrange parâmetros técnicos e de infraestrutura para o funcionamento das centrais de distribuição de materiais biológicos e regulamentação da relação entre os postos de coleta e os laboratórios.

O contrato entre os dois serviços passa a ter um controle compartilhado do fluxo de registros de pacientes, solicitantes e exames, com critérios de rastreabilidade ampliados.

Também foram definidas as regras de envio dos materiais biológicos para laboratórios no exterior, como a presença de informações dos exames solicitados, do material biológico coletado, do paciente e do solicitante nas amostras.

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Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Prefeitura de Juazeiro celebra quatro anos da Policlínica Regional

A Policlínica Regional comemora, neste mês de julho, 04 anos de instalação no município de Juazeiro. A Prefeitura Municipal reconhece a relevância deste importante equipamento para assistência em saúde pública da região.O secretário de Saúde, Allan Jones, participou do evento em comemoração ao aniversário realizado na manhã desta segunda-feira (31). “A Policlínica desempenha um papel importante para o nosso município. Cerca de 40% dos atendimentos realizados aqui são de Juazeiro. A gestão Suzana Ramos parabeniza toda equipe e destaca a necessidade da articulação entre estado e municípios para a oferta de uma saúde de qualidade para as pessoas”, ressaltou.Para a secretária de Saúde do estado da Bahia, Roberta Santana, a unidade é modelo de descentralização da assistência à saúde. “É uma felicidade estar aqui celebrando o aniversário da Policlínica. Este modelo é uma grande experiência de regionalização, pois compactuamos com os municípios o acesso às consultas. É importante levar as especialidades para o nosso povo, onde ele estiver”, comentou.Policlínica RegionalA Policlínica Regional oferece consultas ambulatoriais em 22 especialidades, além de exames de imagens para 10 municípios da região norte da Bahia.Ao longo de quatro anos, foram realizados cerca de 200 mil atendimentos, uma média que varia entre 5 a 7 mil por mês.

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Texto: Marcela Cavalcanti – Ascom Sesau – PMJ.
Fotos: Pedro Ângelo – Ascom PMJ.

Cronograma de férias também deve incluir check-up médico

No período de férias, seja escolar ou das funções laborais, é fundamental incluir no cronograma de atividades a realização de check-up clínico. Isso porque especialistas indicam que a medicina preventiva é a melhor ferramenta para identificar e tratar doenças que, muitas vezes, se apresentam de maneira silenciosa. Sem o diagnóstico precoce, problemas considerados mais simples podem avançar significativamente. Por isso, da fase da infância à terceira idade, o recomendado é realizar exames de rotina periodicamente.

Mesmo no período de férias, é imprescindível separar alguns dias do cronograma de atividades mais lúdicas para cuidar do corpo e, dessa forma, aproveitar ainda mais os momentos de lazer. O médico Júlio César Filho, do Instituto de Educação Médica (IDOMED), reitera que o check-up atua de forma preventiva, auxiliando na detecção de possíveis alterações no organismo ou doenças. Ele aponta, ainda, que é possível fazer esse acompanhamento por meio de alguns exames principais, como hemograma, exames de urina, fezes, cardiológicos, ginecológicos e exame de toque retal.

Para o médico, a importância do check-up se dá “porque muitas vezes podemos estar diante de algumas doenças ditas silenciosas, ou seja, que não acarretam no surgimento de nenhum sinal ou sintoma”, alerta. Dessa forma, o check-up deve ser feito com base nas comorbidades (doenças) que a pessoa já tem, além de precisar ser feito em intervalos de tempo regulares. “A cada seis meses ou anualmente, mas isso vai depender de cada um. O importante é que todos façam, independentemente de sentirem ou não algo”, observa o profissional.

Outro ponto reforçado pelo médico é que “não existe nenhuma pessoa que não tenha necessidade de check-up”, pontua. Ele reforça que em qualquer idade é importante a ida com regularidade ao médico para fazer o acompanhamento preventivo. “Caso a pessoa sinta algo, é sempre necessário procurar, imediatamente, o médico. Se for algo mais intenso, ir ao pronto atendimento para ser avaliado do ponto de vista de urgência. Não podemos postergar a ida ao médico”, finaliza Júlio.