DPVAT não será cobrado em 2021

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou, em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira (29), que o seguro obrigatório DPVAT não precisará ser pago em 2021 e autorizou a contratação de novo operador pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em caráter emergencial e temporário.

Em nota divulgada esta tarde, a Susep afirmou que está empregando os “melhores esforços para viabilizar a contratação de pessoa jurídica, já na primeira semana de janeiro de 2021, com capacidade técnica e operacional para assumir o DPVAT, garantindo as indenizações previstas em lei para a população brasileira”.

A ideia de zerar o valor do prêmio poderia solucionar a inconsistência com a Seguradora Líder, que entende que as reservas excedentes como recursos privados não devem ser devolvidas ao governo federal. A Susep e o Ministério Público Federal, no entanto, não concordam com essa posição.

Combustíveis sofrem mais um reajuste com 5% na gasolina e de 4% no diesel

A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (28), um novo reajuste nos combustíveis. A gasolina terá aumento de 5% e o diesel, de 4%. Os novos valores passam a vigorar nesta terça-feira (29), nas refinarias da estatal. O último reajuste havia sido em 16 de dezembro.

Segundo a Petrobras, com o aumento de 5%, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,84 por litro. No acumulado do ano, a redução do preço é de 4,1 %. Com a elevação de 4%, o preço médio do diesel da Petrobras para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,02 por litro. No acumulado do ano, a redução do valor do combustível é de 13,2 %.
De acordo com Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), o impacto nas bombas será de R$ +0,0779 por litro de diesel e de R$ 0,0867 por litro de gasolina. “O aumento é linear em todas as praças”, afirmou.

Carne, óleo de soja, banana e farinha sofrem aumento pelo 3° mês consecutivo, aponta pesquisa da Facape

Foto: Nelson Fontes - Divulga Petrolina

Em pesquisa apresentada pelo colegiado do curso de Economia da Facape, neste mês de novembro os resultados mostram que o custo da Cesta Básica em Juazeiro, na Bahia, foi de R$ 406,29 e, em Petrolina, na cidade de Pernambuco foi de R$ 422,75. Assim, o custo da cesta básica em Petrolina é maior do que em Juazeiro. A inflação em relação ao mês de outubro foi de 6,58% em Juazeiro (BA) e de 3,41% em Petrolina(PE).

Na cidade pernambucana, os produtos que mais tiveram aumento de preços foram óleo de soja, banana, farinha e carne. Em Juazeiro (BA), o aumento dos preços ficou por conta do óleo de soja e da carne.

Estes produtos já seguem com de alta seguida em outros meses, tanto que em Petrolina (PE) o acumulado nos últimos 3 meses do preço de carne é de 18,85%, do óleo de soja é 57,23%, banana 21,02% e farinha 20,68%.

As demandas elevadas pelos alimentos durante a pandemia, a taxa de câmbio favorecendo as exportações de carne e de soja e a redução de oferta de banana e de farinha explicam estas altas dos preços.

João Ricardo Lima, coordenador da pesquisa do custo da cesta básica recomenda aos consumidores, que fiquem atentos e pesquisem para poder economizar, já que este ano de pandemia muitos produtos tiveram redução de redução parcial ou total e os preços dos alimentos cresceram muito.

Assessoria de Comunicação da Facape

Gás de cozinha fica mais caro a partir de hoje, quinta-feira (3)

A Petrobras informou que elevará em 5% o preço médio do GLP, também conhecido como gás de cozinha, a partir desta quinta-feira (3). Os reajustes são aplicados às distribuidoras.

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Com isso, o preço médio da Petrobras às revendedoras será equivalente a R$ 33,89 por botijão de 13 kg. Em Petrolina o botijão de gás já custa R$ 75,00

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Ao longo do ano, refletindo as reduções e as variações do mercado internacional, a Petrobras reduziu os preços de venda do GLP às companhias distribuidoras, chegando a uma variação acumulada de -21,4% em maio (-5,96 reais por botijão de 13 kg). Da mesma forma, os preços acompanharam a recuperação do mercado internacional, também sendo influenciados pelo câmbio. Atualmente, a variação do preço médio acumulada no ano é de 21,9%.

Compesa lança programa Quita Fácil. Uma ação inédita em negociações de débitos

Teve início nesta quinta-feira (01/10), o programa Quita Fácil da Compesa, uma ação inédita para negociação de débitos com condições especiais até o dia 31 de dezembro. Serão três meses para celebração de acordos com clientes, com facilidades nunca antes oferecidas, a exemplo de descontos de até 90%, parcelamento pelo cartão de crédito em até 12 vezes e sem entrada e, ainda, parcelamento com entrada facilitada e de acordo com as condições do cliente.

Os canais de atendimento da Companhia estarão disponíveis e com equipes treinadas para negociar diretamente nas lojas da Compesa. Se o cliente preferir, será possível solicitar a negociação pelo 0800 081 0195 e, no prazo de 24 horas, será enviada a proposta inicial. Os clientes terão condições especiais também para negociação direta no aplicativo Compesa Mobile e no site da Compesa (www.compesa.com.br).

O programa Quita Fácil Compesa foi idealizado como uma solução rápida de recuperação de crédito, sendo vantajoso para os clientes que terão condições nunca ofertadas. “A Compesa está sensível ao período econômico que o país atravessa e que o pernambucano vem enfrentando, em virtude da pandemia. Por isso, nos empenhamos em apresentar soluções que ajudem nossos clientes a passar por essa fase sem o acúmulo de dívidas, como é o caso do programa Quita Fácil que foi, inclusive, discutido com a Defensoria Pública do Estado. A ação surge com oportunidades únicas de adimplência para os clientes Compesa encerrarem o ano sem pendências com a empresa”, destaca o diretor de Mercado e Atendimento da Compesa, Carlos Júnior.

Conta de luz ficará mais cara a partir dessa terça 1º de dezembro com retorno da taxa de cobrança da bandeira vermelha

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (30/11), reativar o sistema de bandeiras tarifárias a partir de dezembro devido à queda no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Ficou estabelecida a bandeira vermelha patamar 2, com o custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

De acordo com comunicado da Aneel divulgado nesta noite, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a agência tinha decidido, em maio, manter a bandeira verde acionada até 31 de dezembro deste ano. “Contudo, a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia levaram à revisão da decisão hoje”, destacou a nota.

O sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no País. Quando a produção nas usinas hidrelétricas (energia mais barata) está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.

“Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, disse o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, em nota divulgada pela agência.

Conforme dados da página do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios dos sistemas está abaixo de 50% em praticamente todas as regiões do país até o último dia 29. A exceção ficou com o Subsistema Nordeste, composto pelas bacias dos rios Jequitinhonha e São Francisco, com média de 52,32%.

O subsistema mais crítico é o Sudeste-Centro-Oeste, composto pelas bacias dos rios Grande, Paraíba do Sul, Paraná Paranaíba Paranapanema, São Francisco, Tietê e Tocantins, com média atual dos reservatórios em 18,11%. Na sequência, o Subsistema Sul, composto por reservatórios nas bacias dos rios Capivari, Iguaçu, Jacui, Paranapanema e Uruguai, com média de 18,63%.

Banco Central diz que aumentou incerteza sobre velocidade de retomada da economia do Brasil

A velocidade da retomada da atividade econômica ainda é incerta. A avaliação é do Banco Central (BC), que divulgou hoje (13) o Boletim Regional, uma publicação trimestral com análise das condições da economia por regiões do país.

Mais cedo, foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período). No terceiro trimestre deste ano, o indicador apresentou expansão de 9,47% na comparação com o segundo trimestre. Em setembro, comparado a agosto, houve expansão de 1,29%. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, foi registrada queda de 3%. Em 12 meses encerrados em setembro, houve retração de 3,32%.

Segundo o Boletim Regional, indicadores recentes da atividade “sugerem recuperação desigual” entre setores na economia brasileira. “Os programas governamentais de recomposição de renda favoreceram retomada relativamente forte do consumo de bens. Contudo, várias atividades do setor de serviços, sobretudo aquelas mais diretamente afetadas pelo distanciamento social, permanecem bastante deprimidas”, diz a instituição.

Nas regiões do país, o BC avalia que “os movimentos das economias também foram desiguais, refletindo, em alguns casos, a estrutura produtiva distinta, e, em outros, as diferenças do aumento da mobilidade e dos impulsos dos programas emergenciais”.

“Prospectivamente, apesar de melhor dimensionamento dos impactos iniciais da pandemia, a pouca previsibilidade associada à sua evolução e ao necessário ajuste dos gastos públicos a partir de 2021 aumenta a incerteza sobre a velocidade da retomada da atividade econômica”, acrescenta o banco.

Regiões

Segundo o BC, a atividade econômica do Norte apresentou o maior ritmo de recuperação após o impacto da pandemia. “Contribuíram para esse movimento o aumento da mobilidade ainda em maio, a estrutura industrial voltada para bens duráveis destinados ao mercado doméstico e para as exportações de commodities [produtos primários com cotação internacional] e a maior importância relativa dos benefícios sociais”. O Índice de Atividade Econômica Regional da Região Norte (IBCR-N) cresceu 6,7% no trimestre até agosto, em relação ao encerrado em maio (-6%), de acordo com dados dessazonalizados.

De acordo com o Banco Central, essa foi a única região a superar o nível do primeiro bimestre (período pré-pandemia). “Os crescimentos do comércio, da prestação de serviços e da produção industrial foram superiores aos das demais regiões e refletiram também em indicadores relativamente melhores no mercado de trabalho”.

No Nordeste, a atividade econômica, no trimestre encerrado em agosto, “recuperou parcialmente a retração ocorrida no trimestre anterior, favorecida pelo aumento de mobilidade e reabertura de atividades econômicas, pela recomposição da renda decorrente do auxílio emergencial e pela expansão do crédito”.

Apesar do crescimento no trimestre, a economia da região apresenta a maior retração comparativamente ao período pré-pandemia. “Esse resultado repercute os desempenhos regionais mais fracos nos serviços e na indústria, além de piores indicadores no mercado de trabalho. O comércio ampliado, favorecido pelo auxílio emergencial, registra crescimento acima da média nacional”. O IBCR-NE avançou 2,8% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando decrescera 7,1%, no mesmo tipo de comparação.

No Centro-Oeste, “a vocação agrícola e a produção recorde de grãos impulsionaram as indústrias de processamento de alimentos e os serviços de logística, mitigando os efeitos adversos durante o período mais crítico de restrição de circulação e funcionamento das empresas”. O IBCR-CO cresceu 0,5% frente ao trimestre anterior (quando a retração não tinha sido tão severa quanto no restante do país), na série com ajuste sazonal. “Ressalta-se que o setor industrial da região é o único a recuperar o nível do primeiro bimestre do ano”, acrescentou o BC.

No Sudeste, os indicadores sinalizaram recuperação da economia no trimestre encerrado em agosto, após queda acentuada no trimestre anterior. “O aumento gradual da mobilidade social permitiu a mretomada da indústria e do comércio e, em menor medida, do setor de serviços, com reflexos positivos sobre o mercado de trabalho”. O IBCR-SE avançou 4,3% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando tinha caído 6,8%, no mesmo tipo de comparação. “Adicionalmente, a trajetória de dados mais tempestivos – como os de consumo de energia elétrica e vendas com cartão de débito – sugere que a economia continuou o processo de recuperação em setembro e outubro, embora com alguma acomodação na margem [recentemente]”.

Na Região Sul, indicadores mostram recuperação “gradual da economia, em linha com a evolução relativamente mais positiva da crise sanitária”. “Os processos de retomada, estimulados por medidas fiscais e creditícias, mostram-se distintos entre os setores e com baixa intensidade no mercado de trabalho”, diz o BC. O nível de atividade no Sul – medido pelo IBCR-S – avançou 5,1% no trimestre encerrado em agosto, na comparação com o finalizado em maio, quando a queda de 7,1% repercutia os efeitos severos da pandemia sobre a região.

 

Edição: Graça Adjuto – Agência Brasil

Auxílio emergencial pode ser estendido em 2021, caso haja segunda onda no Brasil; afirma o Ministro Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou hoje (12) que se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no Brasil, o governo voltará a conceder o auxílio emergencial aos brasileiros em situação de vulnerabilidade econômica.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse, no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas ele enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”. De acordo com Guedes, o plano do governo é retirar o auxílio aos poucos até o final do ano. “Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

Em agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.

Petrobras anuncia mais um reajuste de 6% para a gasolina e de 5% para o diesel

A Petrobras anunciou às distribuidoras que vai aumentar a partir da quinta-feira, 12, nas suas refinarias o preço da gasolina em 6% e do diesel (500 e S-10) em 5%.

O diesel utilizado por navios terá alta de 5,2%, informou a estatal nesta quarta-feira, 11.

O aumento segue a valorização do preço do petróleo Brent no mercado internacional, que impulsionado por avanços nas pesquisas das vacinas contra o covid-19 vem subindo fortemente nos últimos dias, voltando a patamar próximo de US$ 45 o barril.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) o aumento do diesel será de R$ 0,0855 por litro e a gasolina de R$ 0,0947 por litro.

Banco do Brasil reforça linhas de crédito rural com R$ 1 bilhão

O Banco do Brasil anunciou hoje (10) a liberação de R$ 1 bilhão para reforçar suas linhas de crédito rural, voltadas ao financiamento de máquinas e equipamentos agropecuários. A contratação utilizará recursos próprios da poupança rural, com taxa de 7,5% ao ano e prazo de até seis anos.

De acordo com o banco, o valor complementa volumes inicialmente disponibilizados para a safra 2020/2021, que já desembolsou R$ 9,1 bi em operações de investimento agropecuário, 27% a mais que o mesmo período da safra anterior.

“O nosso objetivo é atender a uma demanda crescente do setor, dinamizando a cadeia produtiva das empresas fabricantes e revendas e contribuindo para a transformação tecnológica no campo”, declarou o vice-presidente do BB, João Rabelo, em nota.

Edição: Maria Claudia – Agência Brasil