Gestão Suzana Ramos potencializa atendimentos especializados com exames de alta complexidade

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau), vem investindo na assistência especializada do município. A Policlínica Municipal, totalmente reformada pela atual gestão, ampliou o rol de exames com a inclusão de ultrassonografias e do ecocardiograma Infantil.Mais de 550 exames foram realizados somente nos primeiros oito meses de 2023. “A Policlínica Municipal realizava apenas ultrassonografias obstetras e ecocardiograma para adultos. Adquirimos aparelhos de ponta para oferecer o que há de melhor em exames de imagem. Hoje disponibilizamos ultrassom com Doppler, transvaginal, mamárias, de próstata, obstétrica, de vias urinárias e de abdome total”, listou a prefeita Suzana Ramos.Rosimeire Meireles é uma das 257 pacientes que fizeram ultrassonografias entre os meses de janeiro a agosto deste ano. “Estou sentindo muitas dores no joelho, provavelmente por conta de um edema. Com o exame nas mãos, o médico poderá fechar o diagnóstico e passar o tratamento correto. Será um grande alívio para mim”, disse.“Os exames de imagens são seguros e fundamentais para auxiliar o médico na avaliação e definição do diagnóstico para que tratamentos mais efetivos possam ser recomendados. Com os procedimentos sendo realizados na nossa Policlínica Municipal, estamos conseguindo reduzir o tempo de espera dos pacientes que antes precisavam entrar na fila do governo do estado”, comentou o superintendente de Atenção Especializada da Sesau, Eduardo Rafael de Sousa Neto.Texto: Marcela Cavalcanti- Ascom Sesau PMJ

Sonora: Amanda Franco – Ascom PMJ

HU-Univasf reforça parceria com o Hospital Dom Malan

Unidades de saúde singulares diante da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PEBA – Pernambuco e Bahia), o Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh) e o Hospital Dom Malan (HDM) recebem uma elevada demanda de pacientes diariamente e possuem grande potencial para a geração de conhecimento e formação de pessoas, enquanto referências no atendimento ao politraumatizado e materno-infantil, respectivamente.
Cientes dos benefícios que a colaboração interinstitucional pode proporcionar à sociedade, gestores dos dois hospitais se reuniram durante a última segunda-feira, 20, para reafirmarem intenções de parcerias em projetos de pesquisa, compartilhamento de cenários de prática e simulação realística, promoção de eventos científicos e aprimoramento de fluxos assistenciais.
O superintendente Julianeli Tolentino, acompanhado pelo gerente de Atenção à Saúde, Aristóteles Cardona e pelo gerente de Ensino e Pesquisa, Ricardo Santana, aproveitou a ocasião para sinalizar que, além do HU-Univasf, indicou também o HDM para ser contemplado com emenda parlamentar no âmbito da Alepe (Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco), útil para melhorias na infraestrutura da unidade voltada à saúde da mulher e da criança.
Recepcionados pela diretora geral do HDM, Ana Carolina Lemos, pela diretora de Ensino e Pesquisa, Angélica Guimarães, e pela coordenadora social Ingride Lima, os gestores do HU colocaram-se à disposição, por meio das equipes hospitalares, com vistas à operacionalização das propostas que gerem resultados positivos para estudantes, profissionais e usuários dos hospitais.

Domingo é o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti

© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

O próximo domingo (19) será o Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, data símbolo para enfrentamento ao mosquito que, desde 2000, é responsável por cerca de 20 milhões de diagnósticos de três doenças muito presentes no Brasil: a dengue, a chikungunya e o Zika vírus. Esse poderoso vetor de doenças – o Aedes aegypti – pode ser combatido. Mas, precisa da conscientização e da colaboração de todos.Segundo o Ministério da Saúde, as ações adotadas em parcerias com secretarias estaduais e municipais de Saúde resultaram na “expressiva queda” de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil, entre abril e setembro.

“Na 15ª semana do ano, de 9 a 15 de abril, foram registrados 114.255 casos suspeitos da doença. Na 35ª semana, de 27 de agosto e 2 de setembro, houve 3.254 casos de dengue”, informou o ministério à Agência Brasil. Acrescentou que é no período de março a junho que se costuma registrar maior incidência de arboviroses no país.

Em 2023, o total de “casos prováveis” da doença registrados até final de agosto estava em pouco mais de 1,5 milhão – número ligeiramente maior do que o anotado durante todo o ano de 2022, quando houve quase 1,4 milhão de registros. Em 2021, foram pouco menos de 532 mil ocorrências.

Ações

O clima quente colabora para a reprodução do mosquito e para um maior número de pessoas contaminadas no país

A fim de evitar uma situação ainda pior, o governo tem adotado iniciativas como a mobilização do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) que, além de ter implementado 11 ações de apoio aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya, distribuiu até hoje cerca de 345 mil reações de sorologia e viabilizou 131 mil exames.

Ainda segundo o ministério, foram investidos R$ 84 milhões na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito no país.

Um processo de estratificação de risco intramunicipal foi iniciado em áreas consideradas prioritárias para a implementação de novas tecnologias, como borrifação residual intradomiciliar, armadilhas disseminadoras de larvicidas e a adoção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos contendo uma bactéria que impede o desenvolvimento das doenças nos próprios insetos.

Outras medidas destacadas pelo governo foram o lançamento do painel público de dados de arboviroses; a antecipação da campanha nacional de mobilização da população; a capacitação de mais de 9,5 mil profissionais de saúde via Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (Una-SUS) e de 2.196 profissionais de saúde para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses com treinamento presencial.

O Ministério da Saúde argumenta que essas medidas podem ser insuficientes sem que haja estímulo à participação comunitária para eliminação de focos dos mosquitos. “Atualmente, o combate ao vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle das arboviroses”, informou.

Sintomas

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes: febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação é a de, apresentando esses sintomas, procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Algumas medidas preventivas ajudam no combate à doença: evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito.

Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os ovos.

Veja aqui algumas orientações do Ministério da Saúde.

Mosquito Aedes aegypti
Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão dos vírus da dengue – Arquivo/Agência Brasil

Como eliminar principais tipos de criadouro do mosquito

– Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados;

– Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;

– Guardar pneus em locais cobertos;

– Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

– Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água;

– Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras;

– Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha;

– Jogar as larvas na terra ou no chão seco;

– Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida;

– Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal;

– Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias;

– Guardar baldes com a boca virada para baixo;

– Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos;

– Manter limpas as piscinas;

– Guardar ou jogar no lixo os objetos que podem acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos;

– Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. É importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

Como efetuar a limpeza

Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco.

Edição: Kleber Sampaio/Agência Brasil

PRF promove comando de saúde preventivo voltado para caminhoneiros na BR 116, em Feira de Santana(BA)

Na manhã de hoje (17), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou um Comando de Saúde Preventivo voltado para motoristas profissionais. A ação aconteceu, no km 429, da BR 116, no posto da PRF, em Feira de Santana(BA) e contou com a participação do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT), da Concessionária ViaBahia e da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana.

A saúde dos caminhoneiros nas estradas é um assunto que tem ganhado cada vez mais importância, pois no exercício da profissão, muitas das vezes eles acabam não tendo tempo para cuidar da própria saúde e sabe-se que problemas de saúde e sinistro estão diretamente relacionados.

Os Comandos Preventivos de Saúde fazem parte do calendário nacional da PRF e são operações realizadas em parceria com outras instituições, com o objetivo de informar aos motoristas profissionais sobre parâmetros e cuidados com a saúde. As ações buscam atender a necessidade de redução da acidentalidade, especialmente as que envolvem veículos de carga, que possuem maior gravidade e podem gerar risco de morte.

O público-alvo são os motoristas habilitados nas categorias C, D ou E, priorizando os condutores de veículos transportadores de cargas. Durante o evento, dezenas de pessoas, na grande maioria caminhoneiros, foram abordados e convidados a participar  do circuito de saúde, onde foram realizadas avaliação biométrica, cálculo de IMC, avaliação do índice de gordura corporal, medição da circunferência abdominal, medição da pressão arterial, teste de glicemia e aplicação de vacinas.

Teve também um tira dúvidas com profissionais de saúde e ainda foram distribuídos brindes e folhetos informativos.

Sociedades médicas lançam Aliança contra o Câncer de Pulmão

A Aliança Brasileira de Combate ao Câncer de Pulmão foi lançada nesta quinta-feira (16), durante o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, no Rio de Janeiro. A entidade é composta pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CRB), a Sociedade Brasileira de Radiologia e a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).Segundo o médico oncologista clínico e presidente da SBOC, Carlos Gil Moreira Ferreira, o objetivo da iniciativa é mobilizar a sociedade no esforço de conscientização da importância do diagnóstico precoce por meio de um conhecimento maior sobre a doença. Além disso, a ideia é influenciar tomadores de decisão no Ministério da Saúde e no Congresso Nacional a investir em rastreamento e tratamento dos pacientes.

“O câncer de pulmão é o que mais mata no mundo e no Brasil é um dos que mais mata. Em 2023, devem ter cerca de 2 milhões de casos diagnosticados no mundo, com 1,8 milhão de óbitos. É uma doença em que a mortalidade é muito semelhante à própria incidência”, disse Ferreira.

O médico explica que a sobrevida de quem é diagnosticado em estágios avançados passou de 9 meses para cinco anos. “Por outro lado, se a gente diagnostica os pacientes em estágio precoce, a curabilidade é acima de 80%. O desafio é realmente diagnosticar precocemente e não é difícil porque 85% dos casos estão relacionados ao tabagismo. Nos programas de rastreamento, baseados em tomografias periódicas, eles pegam a população de risco que deve ser acompanhada ao longo do tempo”.

O presidente da SBOC destaca que é uma doença que pode ser prevenida com a redução do tabagismo. O Brasil passou de 30% de fumantes na população para 9% em 20 anos. “A gente está vendo um aumento da incidência de tabagismo em jovens por causa dos cigarros eletrônicos que funcionam como uma porta de entrada para o tabagismo convencional. Já há dados sugerindo que os cigarros eletrônicos causam câncer de pulmão”, alerta Ferreira.

Edição: Aline Leal/Agênca Brasil

Novembro Roxo: Hospital Dom Malan em Petrolina investe em melhorias no atendimento a bebês prematuros

Neste mês quando acontece a campanha Novembro Roxo –  dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade – que tem como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção do parto prematuro, o Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, fez investimentos na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), com a aquisição de cinco novos berços aquecidos. O equipamento é indispensável ao bebê que nasce prematuramente.

Atualmente, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Dom Malan, em Petrolina, estão internados 32 bebês prematuros. Um deles é o filho de Graziele Ferreira, de 20 anos. “A gente vem para cá todos os dias com esperança, vendo ela evoluir no tratamento e desejando o momento de levar para casa”, disse.

Além da Unidade de Cuidados Intensivos, o hospital dispõe de 06 leitos na Unidade de Terapia Intensiva, para casos mais graves, e 08 leitos na Unidade de Cuidados Intensivos Canguru, projeto que estimula o cuidado humanizado aos recém-nascidos prematuros, em contato com o corpo da mãe no processo de ganho de peso, por exemplo, ainda no período de internamento. Parte dessa humanização inclui a Casa de Apoio, para que as mães possam permanecer na unidade cuidando dos seus bebês mesmo após a alta médica do parto.

É no alojamento Canguru que está a auxiliar de ensino Jaiane Rodrigues, de 23 anos. Com Ravi enroladinho como se estivesse numa bolsa de Canguru, ela conta que o filho nasceu com 31 semanas de gestação. “Eu tive pré-eclâmpsia. (Diagnóstico de hipertensão arterial que é acompanhada de um excesso de proteína na urina e que surge após a 20ª semana de gravidez).  Descobri nos exames de pré-natal e sou muito grata pelo atendimento que recebi aqui no Hospital Dom Malan. Estamos recebendo todo apoio, ” destacou.

Prematuridade

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, equivalente a seis ocorrências a cada dez minutos. As causas mais comuns em um parto prematuro são; anemia, descolamento de placenta, diabetes gestacional, gestação gemelar, incompetência do colo uterino, infecção uterina, má formação fetal, pré-eclâmpsia. Só no Hospital Dom Malan, nasceram 1.023 bebês prematuros de janeiro a outubro de 2023.

A pediatra do HDM Ismep, Dra. Flávia Guimarães destaca ainda a gravidez na adolescência. “É preciso atenção ao pré-natal dessas mãezinhas, numa unidade de alto risco, como aqui, para evitar o parto prematuro. E aqui é um hospital privilegiado por adotar o método Canguru com um atendimento humanizado,” destaca Dra. Flávia.

Hospital Referência

O Hospital atende pacientes de 53 municípios na Rede PEBA (dos hospitais de Pernambuco e Bahia). O HDM, que é administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), é Hospital Amigo da Criança, título concedido Pelo Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef) e Organização Mundial da Saúde (OMS), por promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. O HDM tem um Banco de Leite Humano que funciona há 28 anos, com atenção especial aos bebês prematuros.

Sorriso bonito, autoestima e felicidade: idosos comemoram a entrega de próteses dentárias 

A vida é regida por diversos momentos, as expressões faciais representam o que as pessoas podem estar sentindo ou passando. A felicidade, por exemplo, pode ser demonstrada através de um sorriso. Conviver com a perda dentária causa desconforto e até mesmo isolamento. Em Petrolina, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde,  tem proporcionado novos ares ao público que necessita de prótese dentária.

Nessa terça-feira (14) foi a vez de atender as necessidades dos idosos que habitam na Casa Geriátrica da cidade. Os pacientes já haviam passado pela avaliação e moldagem de prótese e receberam. A autoestima elevada é o ponto de partida para quem consegue ter seu sorriso devolvido. O trabalho desenvolvido pelas equipes de Saúde Bucal tem proporcionado o convívio ainda mais harmonioso, leve e com mais entrosamentos por aqueles que recebem as próteses.

De acordo com a diretora de Saúde Bucal, Roberta Teixeira, o trabalho se torna mais satisfatório quando entregam as próteses conseguem ver as pessoas sorrindo novamente. “Pode ser uma, 10, ou 100 próteses entregues, o olhar, o sorriso e o carinho de se ver com dentes novamente são únicos. O nosso dia a dia objetiva transmitir novamente sentimentos, pois um sorriso muda tudo, e com os idosos da Casa Geriátrica não foi diferente. É um trabalho com amor, dedicação e respeito, assim como nos tem incentivado o prefeito Simão Durando. Devemos acolher, atender e fazer com amor, o resultado é esse ai, pessoas satisfeitas e sorrindo sem parar”, destacou.

Hospital Dom Malan em Petrolina inaugura Projeto ‘Anjos de Pelos’ para auxiliar no tratamento dos pacientes

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), inaugurou nesta terça-feira (14), o Projeto Anjos de Pelos, de terapia com cachorros. É a cinoterapia também conhecida como “cão terapia.” O projeto começou a ser implantado em julho com a seleção e adaptação dos animais ao ambiente hospitalar. Os cães foram adestrados pelo especialista Luiz Lopes Neto Júnior, que adestra cães há 13 anos.

Dona Maria de Fátima Silva, que é avó Eloá, de 3 anos, conta que a presença dos animais trouxe alegria à neta, internada para tratar uma pneumonia. “ Quando ela via as cadelinhas a gente via a alegria dela, brincando até pulando. Ela brincava com elas e eu sentia que ela ficava bem melhor. As vezes ela via os animais passando no corredor e ela pulava da cama, pedindo para brincar com as cachorras. Eu vi que realmente fez muito bem para o tratamento dela, minha neta ficava alegre o resto do dia, ” contou Dona Fátima.

Na solenidade de implantação do projeto, a diretora geral do HDM Ismep, Carolina Lemos, ressaltou a importância da terapia com animais na unidade.  “Esse projeto é uma prova da preocupação do Ismep de um olhar diferente sobre os nossos pacientes, com um atendimento mais humanizado. Que bom que nossos funcionários entenderam e acolheram a ideia. Mesmo aqueles que começaram estranhando a presença de um animal no ambiente hospitalar aderiram ao projeto junto com os voluntários, ” ressaltou Carolina.

A coordenadora social do HDM Ismep, Ingride Lima, vê com entusiasmo esse dia. Ela que estudou cinoterapia fora do Nordeste e acompanhou todo o processo de implantação. “Ver a alegria do resto dos nossos pacientes, principalmente as crianças, é gratificante. A cada visita dos animais ao hospital a gente percebe como eles já estão fazendo parte do nosso ambiente. A uma distribuição de carinho que quebra muitas vezes a dureza do tratamento dos que estão internados, trazendo leveza e provocando muitos sorrisos. A gente ama vê isso, ” destacou Ingride.

Sorrisos é o que mais se vê no rostinho de Érica de Souza Veloso, de 7 anos, paciente oncológica. Ela ama brincar com os cães. “Elas são lindas e fofinhas. Quando elas chegam eu fico alegre, esqueço de tudo e só quero brincar, ” relatou.

Cinoterapia

A Cão terapia é uma forma de Terapia Assistida com Animais e já é usada desde o século 18 na Europa. No Brasil, é usado há mais de 60 anos de maneira experimental, sempre como um complemento aos tratamentos tradicionais. A cinoterapia é utilizada junto com tratamentos médicos e com outros profissionais, como psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. “Cino” é uma palavra que vem do grego e significa cachorro.

A convivência dos pacientes com os cachorros é para ajudar em tratamentos terapêuticos, uma vez que a companhia dos cãezinhos pode trazer muitos benefícios à saúde das pessoas. Estima-se que apenas 15 minutos de contato de um paciente com o cachorro terapeuta pode ajudar a regular funções e índices do corpo, como: pressão arterial, frequência cardíaca, colesterol, triglicerídeos, estresse e ansiedade.

FOTOS ASCOM – ÁGATA ELOÁ SILVA

Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep 

Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia, no Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já figura como a principal causa de amputação não traumática em membros inferiores, no país. As amputações traumáticas são as que ocorrem, por exemplo, em acidentes de trânsito ou de trabalho.

“Hoje, nós temos um número de grande de amputações sem ser por acidente. E a principal causa é justamente o diabetes, além do cigarro. Então, a gente tem que combater esses males”, reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, portador de diabetes tipo 1.

A SBD aponta também que 13 milhões pessoas com diabetes têm úlceras nos pés, os chamados pés diabéticos, que podem resultar nestas amputações.

Preocupada com o cenário, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) alerta para essa complicação que pode atingir tanto pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, como do 2. O presidente da ABTPé Luiz Carlos Ribeiro Lara, dimensiona a situação.

“Entre todas as suas complicações, o pé diabético é considerado um problema grave e com consequências, muitas vezes, devastadoras em razão das úlceras, que podem implicar em amputação de dedos, pés ou pernas.”

O alerta sobre as complicações que afetam as pessoas com a doença ocorre no Dia Mundial do Diabetes, celebrado neste 14 de novembro. Em 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu como tema da campanha: Educação para Proteger o Futuro. O objetivo é destacar a necessidade de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com a doença.

Pé diabético

A neuropatia periférica provocada pelo diabetes causa a perda das funções dos nervos do pé. Com isso, ficam prejudicados o tato e a sensibilidade para a dor. Essa redução da sensibilidade relacionada ao diabetes dificulta a percepção do paciente em notar lesões ou feridas.

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora da ABTPé, a endocrinologista Jordanna Maria Pereira Bergamasco, relaciona a sensibilidade dos pés com um fator de proteção à pessoa com diabetes.

“Esse pé não tem a sensibilidade protetora, então, sem perceber ocorrem feridas e infeccionam. O paciente não consegue resolver e estas acabam em amputações menores ou maiores, ou seja, desde uma pontinha de dedo até uma perna. Tudo por causa das feridas. E o número de ocorrências é grande.”

Jordanna confirma também ser inevitável que, em até dez anos após o desenvolvimento do diabetes, comecem a surgir os sintomas da neuropatia periférica, mesmo com a doença controlada, esses pacientes vão ter algum grau de neuropatia. Porém, segundo ela, a saída é o controle da glicose no sangue, que pode adiar as alterações neurológicas, principalmente, dos membros inferiores, e consequentemente, evitar mutilações.

“A doença leva à neuropatia, a gente não consegue evitar. O único jeito de conseguir postergar isso é com controle glicêmico. E para evitar as amputações é com cuidado”, conta a endócrino.

Na família

A professora de uma escola pública do ensino fundamental do Distrito Federal, Amanda Pereira, conhece bem várias das rotinas de prevenção às complicações do diabetes. Em dezembro de 2021, ela perdeu a mãe Marilena Pereira, aos 64 anos, devido a uma infecção generalizada que começou com uma ferida no pé e chegou a atingir o osso.

Amanda contou à Agência Brasil que a mãe ficou diabética em 2007, aos 40 anos, e se revoltou com as restrições na alimentação impostas pela doença. Marilena seguiu fazendo uso de bebidas alcoólicas, cigarros e refrigerantes. Continuou a ingerir doces desregradamente e se recursou a fazer atividades físicas.

Até que, em 2015, a doença não perdoou as extravagâncias de Marilena que perdeu a visão do lado esquerdo e parte do lado direito. A consequência contribuiu para que a mãe de Amanda desenvolvesse depressão e não quisesse mais ir às consultas médicas.

Em 2019, após fraturar o fêmur, em uma queda no banheiro, Marilena ainda perdeu a autonomia para se deslocar e, na sequência, teve uma trombose. “Tenho a impressão que minha mãe envelheceu 30 anos em seis. Ela desistiu de viver,” lamentou Amanda.

Apesar dos cuidados dos familiares, o simples atrito dos pés da mãe no lençol da cama rendeu à Marilena a ferida derradeira no pé, que não cicatrizou e a levou a óbito. Hoje, aos 44 anos, Amanda voltou a sentir os assombros das consequências do diabetes: ela convive com o sogro e um aluno com acometidos pela doença. O sogro já está, gradativamente, perdendo a visão.

As experiências negativas, no entanto, também lhe ensinaram sobre a doença. “O importante do diabetes é estar se cuidando, porque, com o tempo, vai consumindo o organismo da pessoa. A doença é silenciosa. Ela não avisa. Quando chega, já vem estragando tudo. Mas, se a pessoa vai cuidando, é mais difícil de acontecer algo, principalmente se ela é acompanhada por médicos, se tem uma alimentação saudável e pratica uma atividade física regular. A diabetes, para mim, é uma doença terrível”, conclui a professora.

Cuidados

Jordanna explica que os pés de pessoas com diabetes exigem cuidados especiais:

  • Exame visual periódico dos pés pela própria pessoa, familiar ou profissional de saúde;
  • vestir meias brancas ou de cor clara, principalmente de algodão, para observar possíveis manchas de sangue no tecido;
  • em situações de baixa mobilidade ou sobrepeso, usar um espelho para verificar a sola dos pés;
  • evitar calçados apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com bicos finos, saltos altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos;
  • escolher sapatos confortáveis;
  • não usar calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios;
  • evitar andar descalço para não se machucar em batidas e topadas;
  • cortar as unhas dos pés com um profissional e não retirar calos ou cutículas;
  • manter os pés sempre aquecidos;
  • verificar a temperatura da água com o cotovelo antes de colocar os pés;
  • não usar bolsas de água quente;
  • hidratar os pés para evitar rachaduras que podem servir de acesso a infecções oportunista;
  • enxugar a umidade entre os dedos para evitar frieiras;
  • não andar descalço no chão quente para evitar queimaduras; e
  • em caso de lesões, procurar um médico.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou à Agência Brasil que desenvolve estratégias para promover a saúde e prevenir as condições crônicas que decorrem do diabetes. Entre as ações listadas estão o acompanhamento nutricional e alimentar, estímulo à adoção de hábitos saudáveis, além dos guias alimentares para a população brasileira:

“A pasta também credenciou novos polos da Academia da Saúde, espaços próprios para a prática de atividade física, essencial para um estilo de vida mais saudável”

O Ministério da Saúde informou ainda que, em 2023, investiu mais de R$ 870 milhões no custeio de equipes multiprofissionais, compostas por especialistas de diferentes áreas da saúde – entre elas nutrição e educação física, para atuar na Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada da saúde pública no Brasil.

Edição: Denise Griesinger/Agência Brasil

Hospital Dom Malan em Petrolina implanta novos berços aquecidos para recém-nascidos

Referência no atendimento de gravidez de alta complexidade, o Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), adquiriu cinco novos berços aquecidos. O equipamento é indispensável para o atendimento aos bebês prematuros.

O Hospital atende pacientes de 53 municípios na Rede PEBA (dos hospitais de Pernambuco e Bahia), realizando quase 600 partos por mês. “Por sermos de alta complexidade, nossa demanda é grande. E com o passar dos anos, alguns equipamentos ficam obsoletos e nós precisamos de equipamentos mais modernos. Os berços aquecidos estão atendendo bebês da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) é uma área onde se prestam cuidados a bebês que apresentam potencial risco, necessitando de uma vigilância contínua e intensiva, ”explicou a diretora geral do HDM ISMEP, Carolina Lemos.

Os berços vão melhorar o atendimento também dos bebês do centro cirúrgico do hospital, que ao nascer de cesarianas precisam de temperatura adequada. “Isso vai beneficiar muito o bloco cirúrgico onde não tínhamos berço aquecimento e a gente usava manta. Mas os bebês precisam de temperaturas mais altas para depois irem para o clima ambiente. É um ganho e mais qualidade para os nossos pacientes. Melhoram a qualidade do atendimento, ” completou Carolina.

Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep