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Organização de Procura de Órgãos do Hospital Dom Malan em Petrolina faz novas captações
Nesta sexta-feira (28), a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Dom Malan, pertencente à rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, fez a captação de rins de uma doadora. A captação aconteceu dentro da própria unidade de saúde, e foi realizada pela equipe da OPO composta por seis enfermeiros, que são os responsáveis por identificar e viabilizar potenciais doadores de órgãos e tecidos. “ Tudo é feito de forma, ética, humanizada e transparente, depois de exames rigorosos realizados pela equipe médica para confirmar o diagnóstico, seguindo todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde. Somente depois de confirmada a morte encefálica, nossa equipe conversa com a família, respeitando o momento de luto, dando apoio emocional, esclarecendo as dúvidas sobre a possibilidade de doação,” explicou a enfermeira gerente da OPO do HDM Ismep, Elianni Damásio.
Os órgãos captados Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Dom Malan, a organização entra em contato com Central de Transplantes do Estado para garantir que os órgãos possam ser captados e transplantados dentro do tempo adequado, beneficiando pacientes que aguardam na fila de transplantes no estado de Pernambuco.
Somente este ano, foram realizadas 16 captações de doadores de órgãos pela OPO em Petrolina. Em 2024, a OPO do HDM Ismep acompanhou 205 pacientes nos hospitais públicos e privados, destes, 77 tiveram morte encefálica. Foram 19 cirurgias de captação de órgãos e 61 órgãos doados, ajudando assim, a reduzir a lista de espera por transplante no estado.
Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP
Inalação do vapor de gasolina causa câncer e ameaça frentistas
A inalação do vapor de gasolina automotiva causa câncer de bexiga e leucemia mieloide aguda em pessoas adultas, segundo estudo publicado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) na revista The Lancet Oncology.cancA exposição a esse gás afeta principalmente os que trabalham diretamente com o combustível, seja na produção, transporte e reabastecimento de automóveis. Entre os profissionais de maior risco, estão os frentistas dos postos de combustíveis, e a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) reivindica que é urgente a adoção de medidas eficazes para proteger a saúde desses trabalhadores.
Em nota, o secretário de saúde da entidade, Eduardo Silva, diz que os trabalhadores têm se mobilizado para que os postos de combustíveis adotem sistemas de recuperação de vapores nas bombas, para reduzir a inalação de vapores tóxicos. E que tanto a Fenepospetro quanto os sindicatos dos frentistas do país têm lutado em defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores.
“É urgente que sejam reforçadas políticas públicas e normas de segurança ocupacional para minimizar os riscos à saúde dos frentistas e da população em geral. A divulgação dessa nova classificação pela IARC deve servir como um alerta para a necessidade de medidas mais rígidas de prevenção e fiscalização”, publicou Eduardo.
Mais doenças
Segundo a pesquisa, há também evidências, mesmo que limitadas, de que a ocorrência de outros tipos de doenças podem ser relacionadas a essa intoxicação: linfoma não-Hodgkin (incluindo leucemia linfocítica crônica), mieloma múltiplo, síndromes mielodisplásicas (um grupo de doenças que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea), além de cânceres de estômago e rim em adultos. Além de leucemia linfoblástica aguda em crianças.
A gasolina é formada por uma mistura complexa de hidrocarbonetos e pode conter aditivos químicos, para melhorar o desempenho do combustível, reduzir as emissões de poluentes e aumentar a octanagem (a resistência à detonação do combustível).
Cinco desses aditivos foram identificados como tóxicos e cancerígenos: benzeno, cumeno, xileno, tolueno e etilbenzeno. ETBE (Éter etil terciário-butílico) e MTBE (Éter metil terc-butílico) apresentam evidências científicas limitadas quanto ao potencial de causar câncer em humanos. Já os compostos DIPE (éter di-isopropílico), TAME (Éter terc-amilmetílico) e TBA (Álcool terc-butílico foram classificados como não cancerígenos.
Proteção
Por meio de sua área técnica Ambiente, Trabalho e Câncer, da Coordenação de Prevenção e Vigilância, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica algumas atitudes para minimizar a exposição dos frentistas e outros trabalhadores do setor ao vapor da gasolina. Fernanda Nogueira, que responde pelo setor, listou as principais medidas:
- O abastecimento dos veículos deve ser limitado pelo sistema automático. Isto é, não se deve encher após o limite programado pela bomba. Pare ao ouvir o “click”;
- A inalação de produtos da gasolina é prejudicial à saúde. Nunca cheire a tampa do veículo antes de abastecer;
- O uniforme molhado de combustível pode intensificar a absorção de compostos nocivos presentes na gasolina. Comunique imediatamente ao seu empregador para que tome as providências necessárias para que o trabalhador troque sua vestimenta;
- Os trabalhadores devem ter sua saúde constantemente monitorada, por meio da realização de exames médicos periódicos (clínico e bioquímico – sangue e urina) a fim de se avaliar precocemente possíveis alterações nos órgãos sugestivas de câncer;
- Utilizar adequadamente os equipamentos de proteção fornecidos pela empresa: luvas impermeáveis e máscaras são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e, nos casos do uso da régua, para leitura manual dos tanques do subsolo.
Em relação às empresas que controlam os postos de combustíveis, as orientações do INCA são:
- Instalar sistema estruturado de recuperação de vapores nos bicos de abastecimento das bombas de combustíveis líquidos que contêm benzeno. Esse sistema capta e direciona os vapores para o próprio tanque de combustível do posto ou para um equipamento de tratamento de vapores.
- Atender à legislação vigente quanto à segurança e saúde dos trabalhadores, principalmente no que se refere a NR 20 e a NR 09;
- Realizar a manutenção periódica do bico automático das bombas de abastecimento;
- Implementar a utilização de peças protetoras contra respingo nas bombas de abastecimento e realizar a sua manutenção periódica. A utilização de paninho ou flanelas para contenção de respingos é proibida por lei;
- Implementar o leitor eletrônico nos tanques do subsolo, para eliminar a leitura manual com o uso da régua;
- Garantir aventais e luvas impermeáveis para os lavadores de carro;
- Garantir e monitorar o uso de luvas impermeáveis e proteção respiratória são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e nos casos do uso da régua, para leitura manual (quando for o caso) dos tanques do subsolo;
- Oferecer curso de capacitação para todos os funcionários quanto aos riscos das atividades e às normas de segurança a serem adotadas no ambiente de trabalho;
- Fornecer gratuitamente uniforme completo (luvas, avental) e calçados de trabalho fechados, impermeáveis e adequados aos riscos, bem como garantir a higienização desses semanalmente.
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para saber se algum procedimento ou norma de segurança será atualizado depois da publicação do estudo e das recomendações do INCA. Mas ainda aguarda resposta.
Fonte: Agência Brasil
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Prefeitura de Petrolina intensifica vacinação contra o HPV
Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Saúde, vai dar início a Campanha de Vacinação Contra o HPV nesta segunda-feira (24). A ação tem como foco jovens de 15 a 19 anos que não receberam o imunizante na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos, conforme o calendário vacinal de rotina. Seguindo a estratégia do Ministério da Saúde, a campanha seguirá até o dia 21 de junho, a vacina está disponível em todas as 57 Unidades Básicas de Saúde do município.
O HPV (Papilomavírus Humano) é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. A vacinação gratuita, oferecida a meninas e meninos, é uma medida essencial para prevenir diversos tipos de câncer, como os de colo do útero, boca e garganta. Além da imunização, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações futuras. A conscientização sobre a importância da vacina é crucial, pois a maioria dos casos de câncer associados ao vírus pode ser prevenida.
Para receber a vacina, os jovens devem apresentar um documento com foto e a carteira de vacinação. É necessário que estejam acompanhados dos pais ou responsáveis. O atendimento na zona urbana será das 8h às 11h45 e 14h às 16h45, enquanto na zona rural ocorrerá das 8h às 12h45.
*Busca ativa para a vacinação*
Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a Prefeitura de Petrolina, em parceria com a Gerência Regional de Educação (GRE), iniciará uma busca ativa em 11 escolas estaduais para identificar e vacinar jovens que ainda não receberam o imunizante. Essa ação deve ter início a partir de 2 de abril. Para a aplicação da dose, será necessário um termo de autorização assinado pelos pais ou responsáveis.
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Texto: Maiara Santos-Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde
Hospital Dom Malan em Petrolina implanta mais métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o parto
Foi ao som de uma música gospel a pedido da mãe, que Jonatan nasceu no Hospital Dom Malan pertencente à rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco na quinta-feira (20). A trabalhadora rural, Neilma Alves,de 27 anos, foi acompanhada no parto natural pela equipe médica, recebendo métodos não farmacológicos para alívio da dor, num programa implantado por acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf. “Jonatan é o meu quarto filho e nunca recebi esse tratamento. Foi bom porque a luz me deixou mais calma e a música me ajudou a suportar a dor, ” contou.
O hospital já utiliza várias técnicas para alívio da dor, a exemplo de massagem, bolas, espaldar, cavalinho e banho quente. Os novos métodos envolvem luzes, nas cores azul para acalmar, ou verde, que na cromoterapia alivia a tensão e o estresse, além de óleos essenciais de canela, lavanda e limão, que na aromaterapia ajudam a acalmar e relaxar as mães em trabalho de parto. “As mães nos contam quando a gente avalia o uso das técnicas, que não é que elas não sentiram dor no parto, mas que se sentiram acolhidas, que elas focaram noutra coisa que não a dor e se sentiram respeitadas, ” contou a acadêmica de enfermagem Caline Amorim.
O projeto é apoiado pelo Núcleo de Educação Permanente do Hospital Dom Malan Ismep que acompanha as acadêmicas. “Nós acompanhamos o treinamento das nossas equipes e os resultados, como as nossas pacientes aceitam as técnicas porque, para toda a assistência, o mais importante é o tratamento humanizado nesse momento que é tão importante para a mulher, que é o parto, ” frisou a gerente de educação permanente no HDM Ismep, Rejane Lins.
Rafaela Amorim, de 21 anos, moradora de Afrânio, cem quilômetros distante de Petrolina, também foi assistida no parto com as técnicas não farmacológicas para alívio da dor. “Mesmo durante o parto, eu ouvi e até cantei a música que estavam tocando para mim. Isso me distraiu da dor. Senti dor, mas me senti melhor para ter minha filha, ” relatou.
A médica obstetra da sala de parto do HDM Ismep, Cíntia Mesquita, aprova a aplicação das técnicas não farmacológicas para alívio da dor durante o parto natural. “ Nós conhecemos estudos que comprovam que as técnicas não farmacológicas para alívio da dor, seja massagem lombar, banho, a luz mais baixa, o cheiro dos óleos e a música vão acalmar a paciente e dar mais confiança; ela vê que a equipe está envolvida e ela participa mais do parto, ”destacou a médica.
Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan – ISMEP