Exportação de frutas cresce 14% em dólares e presidente da Abrafrutas acredita que setor vai bater US$ 1 bilhão em 2021

O primeiro trimestre encerrou de forma positiva para o setor da fruticultura no Brasil. Até março, a exportação de frutas cresceu 14% em dólares, o que representou o aumento de 7% no volume de mercadoria com relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

De acordo com o presidente da Associação, Guilherme Coelho, uva e maçã apresentaram maior percentual de crescimento no período, 105% e 89% respectivamente. “Os números são animadores. Se as exportações continuarem nesse ritmo, conseguiremos, pela primeira vez, alcançar a meta de US$ 1 bilhão em frutas exportadas até o fim do ano”, comemora o presidente.

No ano passado, o setor também colheu bons resultados. No comparativo com 2019, a fruticultura teve alta de 6% no volume de frutas exportadas e de 3% em dólares, mesmo com o cenário desfavorável devido à crise sanitária e econômica causada pela pandemia da covid-19.

Guilherme Coelho reafirma a importância do segmento econômico que, apesar de não ter o mesmo faturamento na balança comercial que, por exemplo, a soja e o algodão, é um dos setores que mais gera emprego e renda no país. “São mais de 2,5 milhões de hectares de frutas no Brasil, que geram cerca de 5 milhões de empregos. É uma atividade econômica com potencial e, por isto, a Abrafrutas luta pela abertura de mercado para que a fruticultura tenha condições de continuar crescendo”, conclui.

Foto/Texto: Andréa Meireles

Assessora de Imprensa de Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas

Bradesco informa que pretende encerrar 400 agências neste ano de 2021

O Bradesco projeta encerrar o ano com uma redução de até 400 agências em comparação com 2020, afirmou o presidente da instituição, Octavio de Lazari, nesta quarta-feira (5).

Caso o corte se concretize, o banco terá fechado quase 1.500 agências desde o primeiro trimestre do ano passado, quando a pandemia do coronavírus começou a se intensificar no Brasil.

Segundo o relatório do banco divulgado na véspera, o Bradesco encerrou o primeiro trimestre deste ano com 3.312 agências. O número corresponde a uma redução de 83 pontos físicos em relação ao trimestre anterior e uma queda de 1.088 em comparação ao observado nos três primeiros meses do ano passado.

A redução responde tanto por um fechamento quanto pela conversão de agências em unidades de negócios -que normalmente têm custos de 30% a 40% menor.

“Somos um banco de praticamente 80 anos e temos agências de 1.000 ou 2.000 metros quadrados. E diante do cenário [de maior digitalização] os espaços necessários para atender os clientes confortavelmente podem ser bem menores”, afirmou Lazari em teleconferência com jornalistas.

O movimento vem em linha com um plano de reestruturação de despesas do banco iniciado no ano passado, e acompanha o processo de maior digitalização e competitividade do sistema financeiro.

A redução de agências também pode ter influência no quadro de funcionários. O banco encerrou o primeiro trimestre deste ano com 88.687 funcionários -número quase 9% menor do que o registrado em igual período de 2020 e que responde pela demissão de mais de 8,5 mil pessoas.

“Em relação ao time, fizemos o que precisava ser feito. Temos áreas agora que estão contratando muita gente, principalmente em TI [tecnologia da informação] e analytics [área que usa dados e análises para ajudar na tomada de decisão e no relacionamento com o cliente]. Podemos ainda ter alguns ajustes, mas não vemos nenhuma mudança significativa para este ano. O foco é sempre adequar o custo de serviço aos resultados do banco”, disse Lazari.

As despesas operacionais totais do banco ficaram em R$ 11,2 bilhões no primeiro trimestre, uma redução de 4,7% em comparação a igual período de 2020 e de 2,4% em relação aos três meses imediatamente anteriores.

O Bradesco divulgou os resultados do primeiro trimestre na terça-feira (4), depois do fechamento do mercado. O lucro do banco registrou alta de 73,6% na comparação anual, para R$ 6,5 bilhões.

O avanço foi resultado de uma redução nas reservas contra calotes, na melhora da carteira de crédito e inadimplência controlada diante da prorrogação de parcelas e das renegociações feitas pelo banco no ano passado para tentar conter os impactos da crise do coronavírus.

Apesar do resultado positivo, no entanto, o presidente do banco não descarta a possibilidade de um aumento da inadimplência ao longo de 2021.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,5% no período, uma redução de 1,2 p.p. (ponto percentual) em relação a igual trimestre de 2020 e um aumento de 0,3 p.p. em comparação aos três meses imediatamente anteriores.

Já os atrasos entre 15 a 90 dias ficaram em 3,2% -uma redução de 1 p.p. em comparação ao primeiro trimestre de 2020 e um aumento de 0,4 p.p. em relação aos três meses anteriores.

“Todos os nossos modelos para calcular perda esperada foram redimensionados e agravados por conta do cenário de pandemia que estamos vivendo, e fizemos as provisões que entendemos necessárias ao longo de 2020 para suportar o momento de maior inadimplência que prevíamos”, afirmou Lazari.

Com novo vencimento das dívidas chegando e uma redução do auxílio emergencial este ano, no entanto, o executivo não descarta novos aumentos de inadimplência.

“Mas entendemos que estamos muito bem provisionados e preparados para a inadimplência que poderá vir. Ela deve crescer um pouco ainda, mas deve voltar aos patamares que observamos em 2019, de cerca de 4,2%, ou até níveis mais baixos a depender da retomada da economia”, disse.

O executivo também falou sobre a nova parceria com o WhatsApp para que seus clientes possam fazer pagamentos por meio do aplicativo de mensagens. Segundo Lazari, apesar de a tendência ser de que o novo modelo morda um pedaço das receitas do banco com tarifas e prestação de serviços, o movimento é positivo.

“Como o WhatsApp é bastante difundido, é natural que haja um volume maior de transações. Mas isso faz parte da concorrência e já estava nos nossos radares. Cabe a nós buscarmos outras fontes de receita para fazer frente a essa redução, e a tendência é que tentemos ganhar escala para substituir naturalmente essa perda de receita”, afirmou Lazari.

Sobre o cenário macroeconômico, Lazari afirmou que toda a retomada econômica depende do plano de vacinação do país.

O Brasil ainda está atrasado na imunização das pessoas em relação a outros países. Sem vacinas suficientes para toda a população, o governo brasileiro iniciou uma operação internacional para tentar acessar excedentes de imunizantes em outros lugares do mundo.

“O ponto central para que o cenário melhore ou piore é a vacinação. Na medida em que a vacinação acontecer e as pessoas estiverem protegidas, as coisas vão começar a voltar ao normal”, disse Lazari.

“Assim, outros pontos importantes também devem vir, como as reformas tributária e administrativa, o Banco Central definindo taxas de juros e outros ingredientes que fazem com que a economia melhore. Os sinais são positivos, mas tudo ainda depende da vacinação.”

Ao final do pregão desta quarta-feira (5) as ações do Bradesco estavam entre as mais negociadas do Ibovespa, principal índice acionários do país. Os papéis, que conseguiram reverter a queda que registraram no início das negociações, encerraram com alta de 0,17%, a R$ 23,84.

Em relatório, a XP afirmou que o investidor deve ficar de olho na qualidade dos ativos do banco ao longo dos próximos meses, dada a previsão de aumento nos índices de inadimplência.

RAIO-X DO BRADESCO NO 1º TRIMESTRE

Lucro líquido R$ 6,5 bilhões

Carteira de crédito total R$ 705,2 bilhões

Margem financeira R$ 15,6 bilhões

ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) 18,7%

Funcionários 88.687

Agências 3.312

Principais concorrentes

Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander

Petrolina foi a cidade pernambucana que mais gerou empregos em março

O município de Petrolina teve saldo positivo na geração de empregos no mês de março. A cidade abriu 3.348 postos de trabalho nesse período. O saldo positivo de 1.105 empregos foi o melhor entre todos os municípios pernambucanos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta (28).

O maior fator de influência nos resultados de Petrolina foi o agronegócio com 1.550 vagas criadas e saldo positivo de 800. O segmento de serviços ficou em segundo lugar com 232 de saldo e criação de 866 postos de trabalho. “É uma informação muito positiva porque sabemos que o mês de março foi muito duro para a economia de todo o Brasil. Isso demonstra que nossa cidade continua pujante e se superando mesmo em meio a tantos desafios”, destacou o prefeito Miguel Coelho.

A cidade sertaneja teve ainda um desempenho superior ao de Pernambuco, que fechou março no negativo (-2.762 vagas). Em todo o primeiro trimestre, Petrolina está na vice-liderança entre as cidades com melhor saldo de empregabilidade (+2.451 vagas). Já Pernambuco tem saldo de -22 empregos nos três primeiros meses, ficando na antepenúltima posição entre os estados brasileiros. O Ministério da Economia informou também que o Brasil encerrou o primeiro trimestre com 837 mil vagas criadas.

Conta de luz ficará mais cara em Pernambuco a partir desta quinta 29 de abril

Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), anuncia um reajuste de 8,99% na energia no estado a partir desta quinta-feira (29). Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na terça-feira (27).

Para consumidores residenciais, que representam 99% dos 3,8 milhões de unidades consumidoras de Pernambuco, o aumento será de 7,46%. Enquanto os clientes de baixa renda atendidos pela companhia sofrerão com o reajuste de 5,94%. A maior revisão tarifária será sofrida pela indústria, 11,89%.

A ANEEL destacou que os custos com aquisição de energia, pagamento de encargos setoriais e transporte de energia estão entre os fatores que mais impactaram no reajuste. A agência ressalta que a revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem o objetivo de obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL.

A revisão da Celpe foi discutida durante uma consulta pública, realizada entre os dias 10 de fevereiro e 26 de março de 2021. O reajuste tarifário foi aprovado após uma reunião pública realizada nesta terça-feira (27), que também definiu os limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2022 a 2025.

Os Indicadores Coletivos de Continuidade (DEC e FEC) são apurados pelas distribuidoras e enviados periodicamente para a ANEEL, que realiza a verificação da continuidade do serviço prestado e avalia a continuidade da energia oferecida à população.

Mercado do Produtor de Juazeiro divulga cotação dos produtos desta terça-feira 27 de abril

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta terça-feira (27). Os valores apresentados são obtidos através de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira (das 2h às 22h) e aos sábados (das 2h às 17h) e aos domingos à partir das 21h.

O consumidor que for ao Ceasa ao longo do dia pode encontrar Jerimum por R$ 1,50 o Kg; Pimentão por R$ 15,00 a caixa com 12kg; Repolho por R$ 95,00 o saco com 40kg; Tomate 1ª por R$ 67,50 a caixa com 26kg; Banana Pacovan 1ª por R$ 28,00 o cento e Maçã Nacional por R$ 65,00 a caixa com 18kg.

A cotação completa segue em anexo.

Passagem de ônibus terá reajuste a partir de 3 de maio em Petrolina (PE)

Após anos operando com uma tarifa reduzida, as passagens do transporte público de Petrolina voltarão para o valor praticado em 2018. A alteração foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (20) e segue as obrigações contratuais de revisão tarifária.

O valor atual da passagem (R$ 3,50) vem sendo praticado em Petrolina desde 2019, quando a atual gestão renovou toda a frota de ônibus e numa decisão assertiva também conseguiu reduzir o preço da tarifa, que na época custava R$ 3,70.

Naquele ano, a prefeitura reestruturou todo o sistema de transporte público, substituindo veículos antigos por uma frota zero quilômetro e ônibus equipados com elevadores para cadeirantes, wi-fi, tomadas USB para celular, entre outros componentes que transformaram a imagem do transporte público de uma das cidades mais importantes de Pernambuco. De acordo com a Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla), a nova tarifa de R$ 3,70 passará a valer a partir do dia 3 de maio.

A queda na pandemia

Após amargar uma queda de quase 50% na quantidade de viagens realizadas por passageiros, o transporte público de Petrolina também sofre o desequilíbrio diante da baixa demanda. Na tentativa de equilibrar essa balança, a gestão municipal chegou a recorrer à concessão – prevista em lei – de um subsídio para evitar reajustes. Contudo, uma decisão judicial suspendeu o auxílio que poderia barrar o aumento das passagens.

A remodelagem do sistema de transporte em Petrolina também contemplou a implantação de um Centro de Controle Operacional (CCO), de onde a Ammpla consegue monitorar todas as 22 linhas da cidade. Segundo balanço da autarquia, desde o início da pandemia, a demanda mensal da concessionária ‘Atlântico Transportes’ caiu de quase 700 mil usuários para pouco mais de 300 mil, ao mês.

Por: Magnólia Costa: assessora de comunicação da Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA)

Petrobras aumenta preços do diesel e da gasolina nas refinarias nessa sexta (16)

A Petrobras anunciou na quinta-feira (15) aumentos de R$ 0,10 (3,7%) no preço do diesel e de R$ 0,05 (1,9%) no da gasolina. Os valores serão reajustados a partir de hoje, sexta-feira (16) nas refinarias da estatal, onde o litro do diesel passará a custar R$ 2,76, e o da gasolina, R$ 2,64.

A última mudança nos preços dos combustíveis ocorreu no sábado passado, quando a Petrobras havia anunciado uma redução de R$ 0,08 no preço do diesel e mantido o preço da gasolina em R$ 2,59.

Os reajustes de preços da Petrobras acompanham variações do valor dos combustíveis e do dólar no mercado internacional. Com isso, os aumentos ou reduções de preços ocorrem sem periodicidade definida, o que, segundo a estatal, permite competir de maneira mais eficiente e flexível.

Desde o início do ano, os preços acumulam alta tanto para a gasolina, que encerrou 2020 vendida a R$ 1,84 nas refinarias da Petrobras, quanto para o diesel, que era negociado a cerca de R$ 2 por litro.

A Petrobras afirma que os preços cobrados por suas refinarias têm “influência limitada” sobre o que é cobrado dos consumidores finais desses combustíveis. Isso ocorre porque o valor pago na bomba dos postos é acrescido de impostos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.

Por: Agência Brasil

Mais de 620 mil micro e pequenas empresas foram abertas em 2020

Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Já os setores onde as pequenas empresas abriram mais estabelecimentos foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.108), construção de edifícios (2.617) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (2.469). De acordo com o Sebrae Nacional, o resultado evidencia a força do empreendedorismo no Brasil.

Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país. O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

Importância

Números divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae RJ) confirmam a importância do empreendedorismo para garantir a sobrevivência das empresas e a renda dos micro e pequenos empresários.

Ao mesmo tempo em que a crise provocada pela pandemia de covid-19 causou o fechamento de 90,2 mil pequenos negócios no estado, foram abertos mais de 307,8 mil pequenos negócios, com destaque para o setor de serviços, com quase 160 mil novas empresas.

“Foi um dado que espantou bastante a gente”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o analista do Sebrae RJ, Felipe Antunes. “A pandemia causou impacto em todos os setores. Toda a economia sofreu. No nosso entendimento, porém, as pessoas precisam gerar renda, muitas foram demitidas e procuraram o empreendedorismo, abrindo empresas para ter geração de renda”.

Nesse processo, Antunes ressaltou que o microempreendedor individual (MEI) teve grande destaque. “Oitenta e oito por cento das empresas que abriram foram por meio desse regime do MEI, que oferece facilidade para a pessoa abrir um negócio. Por isso, há um percentual muito alto de MEI entre as empresas abertas”.

Receita

O levantamento do Sebrae Rio, elaborado com base nos dados da Receita Federal, revela que salão de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure) e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar foram as principais atividades escolhidas pelos microempreendedores individuais. Para o analista, o MEI “foi uma válvula de escape” no cenário trazido pela pandemia. “O empresário, por necessidade, precisou continuar no mercado e viu o empreendedorismo como opção de gerar renda”, acrescentou.

Do total de novas empresas que surgiram no estado do Rio de Janeiro em 2020, o setor de serviços foi responsável pela abertura de 159,9 mil empresas, seguido pelo comércio (72,5 mil), a indústria (52,7 mil), economia criativa (10,5 mil), o turismo (9,9 mil) e a agropecuária (2,1 mil). Por atividade, o desempenho dos pequenos negócios foi liderado por serviço de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de roupas, serviço médico-ambulatorial e restaurantes.

Fechamento

Durante o ano de 2020, o setor de serviços foi o que mais fechou empresas no estado do Rio (39,1 mil), seguido pelo comércio (28,8 mil), a indústria (14 mil), economia criativa (4,1 mil), o turismo (3,5 mil) e a agropecuária (470). “O setor de serviços precisa muito da presença de pessoas e a pandemia, ao interromper a circulação, prejudicou muito o setor de serviços, mas o setor de comércio também teve impacto”, comentou Felipe Antunes.

As atividades voltadas para o comércio varejista de roupas e restaurantes foram as que sofreram maior impacto por causa da pandemia. Das microempresas que fecharam, 42% eram do setor de comércio, mostra a pesquisa.

Edição: Graça Adjuto – Agência Brasil

Carne, arroz, farinha, banana, óleo de soja, feijão, leite e açúcar são destaques no aumento do preço da cesta básica, aponta pesquisa da Facape

A pesquisa sobre o valor da cesta básica, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina – Facape, comparou o mês de março de 2021 e fevereiro de 2021. Os resultados mostram que o custo da cesta básica em Juazeiro – BA foi de R$ 406,81 (quatrocentos e seis reais e oitenta e um centavos), já em Petrolina – PE foi de R$ 430,40 (quatrocentos e trinta reais e quarenta centavos), sendo assim, o custo no município pernambucano é maior do que no baiano.

Comparando com o mês de fevereiro de 2021, o mês de março obteve uma baixa de preços nas duas cidades, sendo -2,61% em Juazeiro e -3,08% em Petrolina. Ao observar os últimos 7 meses do ano, os alimentos na cidade de Juazeiro acumulam alta de 12,16%, em Petrolina o acumulado é de 19,54%.

O coordenador da pesquisa sobre o custo da cesta básica, João Ricardo F. de Lima, considera os preços elevados. “Nas duas cidades praticamente todos os itens que compões o custo da cesta básica tem valores acumulados positivos, ou seja, apresentam aumento de preços nos últimos 7 meses, com destaque para carne, arroz, farinha, banana, óleo de soja, feijão, leite e açúcar.” declara o pesquisador.

Três produtos apresentaram as maiores reduções no mês de março, em ambas as cidades, sendo eles: tomate, banana e o óleo de soja. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) detectou o mesmo comportamento, no caso do tomate, em várias capitais. O motivo para a baixa é em virtude a pouca demanda. O caso da banana, caso semelhante ao tomate, sofre uma redução local e nacional devido a fraca demanda e aumento da oferta. Quanto ao óleo de soja, o preço estava muito elevado sendo incompatível com a renda da população, ocasionando a redução de preço. Sobre o aumento de preços, o açúcar é o item que chama atenção que está com oferta menor devido a entressafra.

O coordenador João Ricardo F. Lima ainda chama atenção para a diferença grande de preços nos itens, podendo ultrapassar os 200%. “Os consumidores precisam ficar atentos e pesquisar para poder economizar, já que vivemos um período muito difícil na economia e muitas pessoas tiveram redução parcial ou total e os preços dos alimentos cresceram muito.” Finaliza o pesquisador.

Por: Assessoria de Comunicação da Facape

Quase 12 milhões de contribuintes enviaram declaração do IR

Em seis semanas de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, 11.952.904 contribuintes acertaram as contas com o Leão. Isso equivale a 36,6% do previsto para este ano.

O balanço foi divulgado no fim da tarde pela Receita Federal, com dados apurados até as 16h de hoje (9).

O prazo de entrega começou em 1º de março e irá até as 23h50min59s de 30 de abril. Na última terça-feira (6), o Senado aprovou projeto de lei que propõe adiar a data limite para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia de covid-19. O texto, no entanto, voltará a Câmara para ser votado novamente.

Neste ano, o Fisco espera receber entre até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet. Quem perder o prazo de envio terá de pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

A entrega é obrigatória para quem recebeu acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2020. Isso equivale a um salário acima de R$ 1.903,98, incluído o décimo terceiro.

Também deverá entregar a declaração quem tenha recebido rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2020, quem tenha obtido ganho de capital na venda de bens ou realizou operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores, quem tenha patrimônio acima de R$ 300 mil até 31 de dezembro do ano passado e quem optou pela isenção de imposto de venda de um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias.

Restituição

Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.

Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).

Novidades

As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.

O prazo para as empresas, os bancos e as demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou em 26 de fevereiro. O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.

Edição: Aline Leal – Agência Brasil