Hospitais retêm macas do Samu Juazeiro e prejudicam atendimento de urgência

A  Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem, mais uma vez, alertar sobre os prejuízos causados ao atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em decorrência da retenção das macas nas unidades hospitalares da região. Nesta segunda-feira (19), de 15 macas que pertecem ao Samu, apenas uma está disponível para socorrer pacientes.Os profissionais do Samu precisam deixar as macas, pois as unidades as utilizam como leitos improvisados, devido à superlotação. Neste momento, a maior parte das macas está no hospital do governo do estado da Bahia.De acordo com o coordenador médico do Samu de Juazeiro, Franclen Rusvell, os profissionais estão em contato constantemente com os hospitais para recuperar os equipamentos.“Estamos alertas para resgatar as macas nos hospitais, inclusive, enviando nossas equipes. Mas as macas continuam sendo utilizadas como leitos improvisados”, lamentou.A situação está sendo comunicada ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb), à Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL) e ao Ministério Público.

Carnaval: cinco doenças mais comuns que podem ser passadas pelo beijo

O Carnaval é o período mais propício para beijar na boca e também para contrair diversos tipos de doenças. Por mais inofensivo que parece ser, a troca de saliva pode provocar infecções como Mononucleose infecciosa, herpes e até mesmo candidíase oral. Para alertar sobre os cuidados durante as festas, o cirurgião dentista Paulo Zahr, também presidente do Grupo OdontoCompany, listou as cinco problemas mais comuns passados pelo beijo:

Doença do beijoA mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como “doença do beijo”, é causada pelo vírus Epstein-Barr. Essa doença costuma ser silenciosa e é caracterizada por sintomas como febre, dor de garganta, fadiga e aumento dos gânglios linfáticos.

Candidíase OralMais conhecida como ‘’sapinho’’,  ela é responsável pelo surgimento de uma série de sinais que afetam as mais variadas regiões da boca, embora sejam muito mais recorrentes na área da língua. “Esse fungo é normalmente passado de pessoa para pessoa por meio do contato direto. Um bom exemplo de prática que favorece essa transmissão é o beijo, mas o contato sexual também pode ser o responsável pelo contágio. Além disso, o ato de compartilhar utensílios e objetos também pode ser um possível agente causador do problema”, alerta o dentista.

Além de afetar a saúde bucal, a candidíase pode trazer malefícios para outras regiões, espalhando para, por exemplo, órgãos do sistema respiratório e até mesmo para a pele.

Herpes labialO herpes simplex vírus (HSV-1) pode ser transmitido através do contato direto com uma lesão ativa ou ferida no lábio. Ela é caracterizada por pequenas bolhas ao redor dos lábios.

Cárie dentáriaCertas bactérias, como Streptococcus mutans, que contribuem para a cárie dentária, podem ser transmitidas pela troca de saliva. Essa é mais um risco que se corre ao trocar beijos com estranhos.

Infecções respiratóriasO vírus da gripe ou resfriado, responsáveis por infecções respiratórias, podem ser transmitidos através das gotículas de saliva presentes no beijo.

O dentista alerta que o risco de transmissão dessas doenças pode ser reduzido com práticas simples de higiene bucal, como escovação regular dos dentes e uso de fio dental. “É importante ficar alerta e evitar trocar beijos quando há lesões visíveis ou sintomas de doenças transmissíveis. Além disso, a comunicação aberta e a conscientização sobre a saúde pessoal de cada um também podem ajudar a prevenir a transmissão de doenças”, alerta Paulo Zahr.

Sobre a OdontoCompany

A OdontoCompany é a maior rede de clínicas odontológicas do mundo, com mais de 2000 unidades comercializadas espalhadas em todos os estados brasileiros. Há mais de 33 anos no mercado e mais de 13 no franchising, a rede integra a SMZTO Holding de Franquias, que congrega outras importantes empresas dos mais diversos segmentos. É reconhecida pelo pioneirismo em implantar técnicas de ortodontia, dentística, estética, endodontia, implantodontia e outros procedimentos que utilizam a mais alta tecnologia.

HU-Univasf realiza primeira transmissão de cirurgia com apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica

Faz parte do Programa Científico “SBCT vai até você”, que possibilitou também outro marco: a realização, pela primeira vez, da análise citopatológica ainda durante o procedimento
Nos dias 26 e 27 de janeiro, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do Rio São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), recebeu o Programa de Educação Continuada da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT). Na ocasião, aconteceu pela primeira vez, a transmissão de um procedimento do bloco cirúrgico para o auditório e para o público on-line, além da análise citopatológica realizada concomitantemente à cirurgia.
A iniciativa “SBCT vai até você”, percorre diversas regiões do país, visando a discussão e disseminação de conhecimentos e conceitos modernos na Oncologia Torácica, e contou com a participação de mais de 140 pessoas, presencialmente e on-line, incluindo membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica e das equipes médica e multiprofissional do HU-Univasf, além de residentes.
Estiveram presentes no evento, o presidente da SBCT, Francisco Neto e o secretário científico da Sociedade, Daniel Bonomi. No primeiro dia, foi realizada a palestra “Como ser um cirurgião melhor na área de IA”, ministrada pelo médico J.J. Camargo, que destacou as características essenciais que os profissionais de saúde, especialmente cirurgiões, precisam desenvolver para oferecer um atendimento positivo e insubstituível ao paciente.
O segundo dia do evento contou com a participação de profissionais da cirurgia torácica nacional, com destaque para a transmissão simultânea de um procedimento do bloco cirúrgico para o auditório do HU e para os que participaram do evento de forma remota. Foram, ainda, abordados temas variados durante a discussão, incluindo cirurgia de traqueia, rastreamento do câncer de pulmão, desafios de atuação no SUS, neoadjuvância (tratamento administrado antes da cirurgia para retirada do tumor) e tratamento definitivo não cirúrgico.
“A realização da lobectomia superior esquerda representou um marco significativo para o HU-Univasf, sendo a primeira ressecção pulmonar por VATS, com fins oncológicos, na instituição. Essa abordagem minimamente invasiva não só proporciona um menor tempo de recuperação para o paciente, mas também um pós-operatório praticamente livre de dor”, explica o cirurgião torácico do HU-Univasf e organizador do evento na instituição, Luís Enrrique Maurera.
Interação entre especialidades
O gerente de Ensino e Pesquisa do hospital, Ricardo Santana, considera que o evento foi um marco histórico para a instituição, pois além da parceria com a SBCT, também foi possível realizar a integração entre profissionais de diferentes especialidades.
“Isso nos motiva muito, pois além desta conquista, podemos possibilitar que outros eventos como este aconteçam e fortaleçam o nosso hospital como referência no ensino, na geração de conhecimento e na formação de profissionais, especialmente na área da saúde, na região do Vale do Rio São Francisco”, destaca Ricardo Santana. A transmissão da cirurgia foi coordenada pela Unidade de E-saúde, da Gerência de Ensino e Pesquisa do HU-Univasf, juntamente com a equipe da SBCT.
Análise citopatológica
Durante a cirurgia, que se tratou de um caso oncológico de tumor no pulmão, foi realizada a análise citopatológica do material biológico retirado do paciente. Esta foi a primeira vez que uma cirurgia no HU-Univasf contou com a participação da anatomia patológica durante o procedimento cirúrgico, o que se deu por conta da adequação do ambiente hospitalar para este tipo de integração entre as especialidades médicas.
“Do ponto de vista do ensino e da pesquisa, a interação das especialidades em questão é muito importante, porque qualifica ainda mais a assistência em saúde prestada aos nossos pacientes e ensinada aos nossos estudantes da Univasf. Isso nos deixa com a sensação de missão cumprida e de que a Ebserh faz a diferença na gestão dos hospitais universitários federais”, ressalta Ricardo.
Sobre a Ebserh
O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) faz parte da Rede Ebserh desde janeiro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Automedicação no carnaval: os riscos do uso exagerado dos “Kits Ressaca” durante a folia 

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A festa mais popular do Brasil está batendo à porta e muita gente foca nos preparativos para curtir os quatro dias de folia. Em algumas cidades, a festa é até maior, começando já na sexta-feira e seguindo até a madrugada da quarta-feira de cinzas.

E haja saúde e disposição para aguentar essa maratona. Tem gente que começa à tarde e vai até o outro dia cedo, para só um pouco para descansar e já começa tudo de novo. E, para não perder o ritmo, entram os famosos “kits ressaca”, cada vez mais comuns nas farmácias. Compostos de várias medicações combinadas, os tais kits prometem neutralizar os efeitos da noite de folia no organismo e recuperar o corpo o mais rápido possível para mais algumas horas de folia.

O problema é que, ao usar vários medicamentos ao mesmo tempo, é possível desencadear uma interação medicamentosa grave no corpo, levando a problemas de saúde bem piores do que uma ressaca.

Confira abaixo algumas combinações arriscadas, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia:

• Analgésicos + álcool: pode causar irritação da mucosa do estômago, hemorragia gastrointestinal, tonturas e perda da coordenação motora.•Antiácido + Contraceptivo oral (anticoncepcional): reduz do efeito do contraceptivo pela diminuição da absorção desde pelo organismo.

A superdosagem é outro agravante que pode prejudicar a saúde dos foliões. Se consumidos em doses além das recomendadas, medicamentos como o paracetamol (analgésico e antitérmico) podem causar lesões no fígado. Se for utilizado junto com anti-inflamatórios, a combinação, pode aumentar as chances de intoxicação.

Já doses muito altas de dipirona sódica (analgésico e antitérmico) podem causar alergias e alterações sanguíneas. E, se o medicamento ingerido em grande quantidade for o ácido acetilsalicílico (analgésico e anti-inflamatório), os sintomas possíveis são náuseas, vômitos, diarreia, dor de estômago, gastrite, hemorragia gástrica e urticárias. O uso prolongado e em dose excessiva pode predispor a danos renais. Outro risco é o de induzir crises em pacientes propensos a asma.

PRECAUÇÕES

Para evitar problemas, a professora de Farmácia da Wyden, e professora do IDOMED, Rayssa Bueno, defende a orientação profissional como a principal forma de utilizar os medicamentos e evitar problemas

“É preciso se informar. Converse sempre com o farmacêutico de plantão. A combinação de álcool e medicamentos traz riscos e a moderação, tanto no uso de álcool como no de medicamentos, pode salvar vidas”.

Recém-nascidos ganham fantasias em carnaval no Hospital Dom Malan em Petrolina

‘O primeiro carnaval a gente nunca esquece’ foi tema da folia preparada especialmente para os recém-nascidos do Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.Voluntários e coordenação de humanização, produziram fantasias de super-heróis para os bebês do berçário da unidade de saúde.


Mesmo sem música, a decoração foi caprichada nos bercinhos e as mamães e papais acompanhantes entraram na brincadeira. “É uma forma de incluir esse grupo dos pequenos no momento de festa. Já trouxemos orquestra de frevo para as enfermarias pediátrica e de obstetrícia, além do ambulatório e os nossos recém-nascidos não poderiam ficar de fora. Uma memória para que os familiares contem no futuro como foi o primeiro carnaval da vida deles, ” destacou a coordenadora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima.

HDM

O Hospital Dom Malan é administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP e atende pacientes de 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia). É unidade referência no atendimento materno infantil de alta complexidade.

Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP

Frevo, alegria e descontração marcaram o carnaval do Hospital Dom Malan em Petrolina

O mais pernambucano dos ritmos foi a música que invadiu as alas do Hospital Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nesta terça-feira (06).  A Orquestra de Frevo do Bolinha puxou um bloco de voluntários, funcionários, pacientes e acompanhantes nas enfermarias do HDM, administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz (Ismep).

O Carnaval antecipado foi uma forma de mudar a rotina de pacientes e funcionários que se dedicam ao trabalho no feriado da maior festa popular do Brasil. “Nossos funcionários são incansáveis na missão de cuidar de crianças e mulheres que chegam aqui todos os dias. Esse é um momento de alegria e um pouco de diversão para toda a comunidade do hospital, já que muitos não vão poder aproveitar a festa porque estarão do plantão, ” destacou a coordenadora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima.

O carnaval antecipado foi organizado pelo voluntariado e a coordenação de humanização do HDM Ismep. Os voluntários usaram adereços mudando o visual e distribuíram alegria em sorrisos, passos de frevo e roda de ciranda em pleno corredor do hospital, atraindo pacientes e acompanhantes para a folia. Mas o barulho não incomoda Ezequiel, que nasceu há menos de 24 horas, que dormia no colo da avó, a aposentada Helena Cavalcanti. “Ele é tranquilo e nem se incomodou com a folia”, ” frisou.

Graziele Almeida, de 26 anos, teve seu filho no HDM Ismep e mesmo na enfermaria, se divertiu. “Foi uma surpresa boa, e fiquei observando a reação de algumas mães, que se soltaram. A festa tirou a tensão e trouxe alegria, ” ressaltou.

Bolinha, músico há 36 anos, comandou a orquestra e disse que a alegria foi dele. “É uma sensação inexplicável trazer um pouco de alegria para quem está dentro de um hospital, pra nós é muito bom, ” contou emocionado.

Por: Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP 

Conselho Federal de Enfermagem define normas para parto domiciliar

O Conselho Federal de Enfermagem ( Coren) estabeleceu normas para a atuação de enfermeiros obstétricos e obstetriz – profissional responsável pela assistência à mulher da gestação ao puerpério – no parto domiciliar planejado. A resolução, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5), além de autorizar e orientar a participação dos profissionais, estabelece os equipamentos necessários ao procedimento.Entre as medidas, a resolução destaca o caráter privativo de atuação desses profissionais como representantes da equipe de enfermagem no parto domiciliar, além de reforçar a necessidade de qualquer equipe médica, ou não, contratada para relizar o procedimento, deverá ter uma responsável técnica de enfermagem registrada no Coren.

O documento foi baseado nas orientações da assistência ao parto normal, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual considera que a mulher “deve dar à luz num local onde se sinta segura, e no nível mais periférico onde a assistência adequada for viável e segura. A atuação dos profissionais também é ressaltada, uma vez que “no Brasil, a redução da mortalidade materna está relacionada à ampliação da oferta da saúde reprodutiva, e uma assistência obstétrica qualificada e segura no campo do parto e nascimento”

Norma

Em norma técnica foram atribuídas competências para a assistência segura de enfermagem obstétrica para mulheres e seus filhos atendidos em domicílio, incluindo avaliação contínua do risco obstétrico e o acompanhamento em caso de transferência do parto para instituição hospitalar.

O período de 45 dias de acompanhamento do puerpério e a obrigatoriedade de permanência no domicílio foram estabelecidos em, no mínimo, três horas após a realização do parto.

Aos profissionais de enfermagem foram atribuídas a sistematização do procedimento, a avaliação sobre a adequação do domicílio e a organização dos recursos necessários. Também foram autorizadas a prescrição de medicamentos, asolicitação de exames e a atuação da coleta de sangue do cordão umbilical e da placenta.

O fornecimento da Declaração de Nascido Vivo é considerada medida de assistência integral no parto domiciliar, que pode ser prestada por enfermeiros obstétricos e obstetriz.

As normas trazem ainda orientações administrativas aos profissionais, como a necessidade de pactuação de um contrato formal de prestação de serviço e um modelo de termo de consentimento livre e esclarecido para ser assinado pela cliente, na contratação do serviço.

Edição: Maria Claudia/Agência Brasil

Incontinência urinária é mais comum em mulheres

A incontinência urinária, de grande incidência na população brasileira, pode ocorrer em mulheres, homens e crianças. A incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o problema atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos de idade.

O coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da SBU, Alexandre Fornari, disse nesta sexta-feira (2) à Agência Brasil que, na incontinência urinária em geral, a causa mais comum é o mau funcionamento da bexiga, chamado bexiga hiperativa.

“É quando a pessoa está parada e, do nada, dá uma vontade urgente de urinar. E tem que urinar, senão vaza urina. Às vezes, não dá tempo e acaba vazando. Pode dar em homens e mulheres e a maior parte das vezes não chega a ser incontinência; é só urgência urinária.”

Em crianças, a incontinência mais comum resulta de problemas neurológicos ou relacionados ao aprendizado da micção, no momento da retirada das fraldas. Nos homens, Fornari afirmou que “quanto mais idoso, mais incontinência tem”.

O distúrbio, geralmente, pode estar relacionado a problemas neurológicos ou a problemas da próstata, causa mais comum. “Afeta tanto quem faz cirurgia de próstata, como quem não faz. E, às vezes, precisa fazer, justamente para tratar essa incontinência urinária, porque o fato de a próstata trancar um pouco a saída da urina faz a bexiga funcionar mal e leva à incontinência urinária”, disse o urologista.

Nas mulheres
Nas mulheres, que é mais comum, há a incontinência urinária de esforço. “Quando ela tosse, espirra, levanta peso, perde urina”. O médico explicou que apesar de normalmente se achar que o maior fator de risco são gestações e partos, na verdade esse é o segundo maior fator de risco.

O primeiro é a história familiar. “Mãe, tia, irmã mais velha que têm perda de urina de esforço acabam sendo o maior fator de risco”. Isso, geralmente, está relacionado a um problema que é o esfincter, músculo que fica na saída da urina e que tem que segurar a urina mas que, por algum motivo, não está segurando bem.

“Isso pode ser resultado do envelhecimento, do esforço”. O mais significativo é a qualidade do colágeno, que está presente nos ligamentos que sustentam essa região e que tem a parte genética como fator de risco”, disse Alexandre Fornari.

Afirmou que, nas mulheres, o mais comum é ter incontinência urinária a partir dos 45 anos ou 50 anos. Nos homens, quanto mais idosos e com mais problemas de próstata, maior a incidência.

Tratamento
O primeiro passo para o tratamento, “e mais importante de todos”, segundo o especialista, é ver qual é o tipo de incontinência urinária. Considerando o mais comum, que seria a bexiga hiperativa, o tratamento pode ser com fisioterapia e medicação, “que resolvem 85% dos casos”. Nos casos em que esses dois tratamentos não funcionem, pode-se fazer aplicação de botox na bexiga ou implante de um marcapasso nesse órgão.

Quando é problema de próstata, recomenda-se medicação ou alguma cirurgia. No caso de incontinência urinária de esforço, que dá mais em mulheres, o tratamento é fisioterapia ou cirurgia, quando se coloca uma tela embaixo da uretra para dar sustentação e melhorar o funcionamento do músculo esfincter, que não estava segurando a urina.

O coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da SBU orientou que tanto mulheres como homens, que estejam sendo afetados pelo distúrbio da incontinência urinária, devem procurar um urologista, que é o médico especialista no trato urinário.

“São treinados para fazer tratamento de todos os tipos de incontinência, seja por causa neurológica ou de esforço. O profissional mais adequado seria, realmente, o urologista, que vai indicar o tratamento correto para aquele paciente.”

Cura
Fornari assegurou que a incontinência na mulher tem cura. “Tem como ficar seca. Às vezes, o caminho é um pouco mais comprido. Às vezes, precisa fazer cirurgia, às vezes algumas sessões de fisioterapia já resolvem. Outras vezes, tem que botar um marcapasso para a bexiga.”

Na avaliação do médico, é muito difícil que se tenha alguma situação que o especialista não consiga resolver. Nesse caso, destacou que existem várias formas de amenizar o impacto da incontinência, incluindo produtos como fraldas, absorventes, dispositivos implantáveis. “Há muitas coisas que se pode fazer para melhorar a situação quando não tem cura. Mas é difícil que não se consiga resolver a incontinência urinária”, destacou.

Edição: Maria Claudia/Agência Brasil

Maternidade Municipal de Juazeiro realizou mais 14 mil atendimentos em 2023

Durante o ano de 2023, a Maternidade Municipal de Juazeiro realizou 14.315 atendimentos, entre partos, consultas e procedimentos. A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem investindo na infraestrutura física e no aperfeiçoamento da equipe técnica para poder atender à crescente demanda pelos serviços da unidade que recebe pacientes dos 53 municípios integrantes Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PEBA).O número de partos realizados ano passado foi de 4.152, destes, 2.834 naturais e 1.325 cesarianas, o que resultou na impressionante média de 346 por mês. “O perfil da nossa unidade é para partos de baixa complexidade, o que colabora com o número expressivo de partos normais. Além do mais, o Ministério da Saúde recomenda o parto normal e a redução das cesarianas que não forem necessárias, em virtude dos diversos benéficos do parto natural para a saúde das mamães e dos bebês”, comentou o diretor da Maternidade Municipal, Eduildson Nunes.A unidade também realizou, 1.088 procedimentos cirúrgicos, 2.940 atendimentos de pré-natal de alto risco e os testes de orelhinha, olhinho e coraçãozinho passaram dos 9 mil. Ao longo do ano, foram 6.420 internamentos.A prefeita Suzana Ramos comentou sobre os investimentos realizados na unidade para oferecer atendimento de qualidade e humanizado. “Ao longo de 2023, adquirimos equipamentos como camas hospitalares e aparelhos de fototerapia, além do início das obras para requalificação do prédio. Tudo isso, para dar o suporte e o acolhimento que as mamães merecem nesse momento tão especial”, disse.Sobrecarga de atendimentosA secretária de Saúde de Juazeiro, Ana Lúcia Alves, destacou que os números da Maternidade refletem a sobrecarga de atendimentos que a unidade absorve em decorrência de deficiências nas unidades de saúde que compõem a Rede PEBA. “A Maternidade dispõe de 50 leitos, mas tivemos uma média mensal de 535 internamentos por mês, destes 29,5% são de pessoas de Petrolina e 16,8% de outros municípios. A unidade está subfinanciada, pois recebemos um valor de pouco mais de R$ 600 mil, contudo as despesas giram em torno de R$ 2,5 milhões. Estamos em constante diálogo com os agentes que compõem a rede para que sejam feitas repactuações e definições, sobretudo quando se trata do financiamento dos serviços”, comentou.

Texto: Marcela Cavalcanti – Ascom – Sesau PMJ
Sonora: Ana Lúcia Alves – secretária de Saúde

Secretaria de Saúde de Petrolina suspende atendimentos da UBS do N5 para  manutenção

A Prefeitura de Petrolina, com objetivo de atender a comunidade com qualidade e conforto, segue com as reformas e manutenções nos prédios da saúde. Desta vez, a Unidade Básica de Saúde do N5 vai passar por melhorias. Por isso, a partir desta quinta-feira (01), os moradores da comunidade  que precisarem de atendimentos de urgência clínica, podem se dirigir para a unidade do N4. A previsão de retorno das atividades na unidade do N5 é na próxima segunda-feira (05).