Covid-19: taxa de ocupação dos leitos de UTI volta a subir e alcança 90% em Petrolina (PE)

O boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado pela Secretaria de Saúde de Petrolina, informa que a taxa de ocupação leitos de UTI desta terça-feira (15), voltou a subir e atingiu 91,5%. Dos 72 leitos, 65 estão ocupados. 46 pacientes são de Petrolina e 19 de outras cidades da região.

O boletim também traz informações sobre os casos confirmados. Foram registrados 120 novos casos da Covid-19. Agora, 18.057 pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus. O total de pacientes recuperados continua 15.971, isso representa 88,6% do total.

Dos novos infectados, 92 foram confirmados através de testes realizados pela prefeitura. Os outros 28 se deram a partir de exames laboratoriais. São 54 pessoas do sexo masculino, com idades entre um e 98 anos, e 66 pessoas do sexo feminino, entre dois e 73 anos.

Petrolina registrou quatro mortes. Tratam-se de três mulheres e um homem. As pacientes de 55 e 50 anos tinham histórico de comorbidades e morreram no dia 14 deste mês. Já a paciente de 93 anos, não tinha histórico de comorbidades, estava internada em um hospital público e morreu no último dia 15. O óbito do homem foi registrado dia 16 deste mês. Ele tinha 70 anos, histórico de comorbidades e estava internado em um hospital público da cidade. Assim, o município passa a ter 236 óbitos em decorrência da Covid-19.

Outras informações

A Secretaria de Saúde também divulgou informações complementares sobre a pandemia em Petrolina.

– Casos investigados: 1.659 pessoas sendo monitoradas, há possibilidade delas estarem infectadas.

– Casos por raça/cor: Dos novos infectados 11 são pretos, 80 pardos, um amarelo, 26 brancos e dois não declararam raça.

– Casos descartados: Até agora, 74.039 casos já foram descartados. As pessoas que foram testadas tiveram resultados negativos.

– Casos ativos: O município tem 1.850 casos ativos do novo coronavírus.

Todas as informações sobre a pandemia na cidade estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

Prefeitura de Juazeiro promove readequação do Hospital de Campanha para humanizar tratamento de pacientes com Covid-19

Humanizar o atendimento dos pacientes com Covid-19 tem sido uma preocupação constante da Prefeitura de Juazeiro. Porém, o Hospital de Campanha do município não oferecia estrutura adequada para o tratamento de pessoas com o novo coronavírus. Até 15 dias atrás, o hospital não passava de um galpão com camas. A unidade não tinha separação entre pacientes positivados e pacientes em avaliação, sem qualquer espaço para um acolhimento humanizado ou uma recepção que pudesse encaminhar os doentes para triagem. Essa realidade foi mudada pela gestão Suzana Ramos.

 “O Hospital de Campanha está melhor montado,  pois reformulamos com consultório, triagem, sala amarela, sala vermelha, fluxo otimizado, coisas que a unidade não tinha. Temos um contrato vigente até 22  de março de 2021 e solicitamos prorrogação por mais 6 meses. As obras estão em fase de conclusão da adequação, para melhor humanização e acolhimento, apenas sendo reformulado com o acréscimo de atendimento de síndromes gripais, mantendo os intermediários ativos e requalificando a UPA para atendimentos emergenciais, devolvendo à população o acesso mais amplo para emergências e melhor aproveitamento dos nossos equipamentos de saúde”, esclarece o secretário de Saúde do município, Fernando Costa.

A Prefeitura de Juazeiro reestruturou em 15 dias toda a unidade de atendimento aos pacientes com suspeita de covid-19. Construiu áreas de separação entre os leitos, importante para evitar contaminação entre as pessoas durante a avaliação médica. A Sala Vermelha criada para o atendimento a pacientes mais graves foi esquipada com mais respiradores, aumentando de um para três. A Secretaria de Saúde criou também uma recepção para acolhimento – uma adequação necessária para a humanização da saúde, compromisso da gestão Suzana Ramos.

“Desde o início da gestão, a proposta é melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes do Hospital de Campanha. Então começamos a adequação da unidade, separando uma área da UPA para o atendimento enquanto os trabalhadores estavam nas obras. O esperado era concluir toda a reestruturação em uma semana. Mas com a chuva, o hospital fica às margens de uma rodovia, a água escoa e alaga os leitos de modo geral. E a obra ficou mais lenta, mas está sendo finalizada”, explicou o gerente administrativo do Hospital de Campanha e UPA, Régio Juliano Cunha.

Transparência

Todos os processos da obra desde o início foram documentados pela Secretaria de Saúde, comprometida com a transparência e veracidade. Vídeos e fotos mostram o trabalho executado em duas semanas.

 “Na próxima quinta-feira, dia 25, já teremos terminado todo o processo de desinfecção e remontagem dos leitos. O hospital não fechou em momento algum. Suspendemos o atendimento para evitar que as próximas chuvas provocassem estragos maiores e toda a adequação fosse para melhorar o nosso serviço para a população”, finalizou Régio Juliano.

Edição: Maria Lima – Assessora de Imprensa da Secretaria de Saúde

Governo compra mais 54 milhões de doses de vacina contra covid-19

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (16), em Brasília, ter garantido mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Acrescentou ter assinado novo contrato com o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com o laboratório Sinovac. 

A previsão, considerando os 46 milhões de doses já contratadas, é distribuir aos estados 100 milhões da vacina até setembro.

Segundo o ministério, além da CoronaVac, o Brasil receberá mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility até dezembro. Também foram contratadas mais 222,4 milhões de doses de vacina contra covid-19 em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, e parte desses imunizantes já começou a ser entregue mês passado.

A previsão do Ministério da Saúde é assinar, nos próximos dias, contratos de compra com a União Química. Entre os meses de março e maio, o laboratório deve entregar dez milhões de doses da vacina Sputnik V.

O ministério também espera contratar da Precisa Medicamentos mais 30 milhões de doses da Covaxin, também entre março a maio.

Como será

Confira o cronograma de entregas de vacinas:

Consórcio Covax Facility

Entregas de 42,5 milhões de doses:

Março: 2,65 milhões de doses da AstraZeneca

Até Junho: 7,95 milhões de doses da AstraZeneca

O consórcio, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas. O Brasil receberá, ainda, aproximadamente mais 32 milhões de vacinas contra a covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente por esse consórcio.

Fundação Butantan – Corodonavac/Sinovac

Entregas de 100 milhões de doses:

Janeiro: 8,7 milhões – entregues

Fevereiro: 9,3 milhões

Março: 18,1 milhões

Abril: 15,93 milhões

Maio: 6,03 milhões

Junho: 6,03 milhões

Julho: 13,55 milhões

Agosto:13,55 milhões

Setembro: 8,8 milhões

Fundação Oswaldo Cruz – Oxford/Astrazeneca

Entregas de 222,4 milhões de doses:

Janeiro: 2 milhões – entregues

Fevereiro: 4 milhões

Março: 20,7 milhões

Abril: 27,3 milhões

Maio: 28,6 milhões

Junho: 28,6 milhões

Julho: 1,2 milhões

A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021.

União Química – Sputnik V/Instituto Gamaleya

Entrega de 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana.

Março: 800 mil entregues 15 dias após a assinatura do contrato

Abril: 2 milhões entregues 45 dias após a assinatura do contrato

Maio: 7,6 milhões entregues 60 dias após a assinatura do contrato

A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais oito milhões de doses por mês.

Precisa Medicamentos – Covaxin/Bharat Biotech

Entrega de 20 milhões de doses importadas da Índia – Previsão de assinatura de contrato esta semana.

Março: 8 milhões – 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato

Abril: 8 milhões – 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato

Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato

Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Médica residente do Hospital Dom Malan chama a atenção sobre os riscos de uma gestação precoce

A médica residente do Hospital Dom Malan, Juliana Raposo, ressalta os riscos de uma gestação precoce no mês de Prevenção da Gravidez na Adolescência. No Dom Malan, por exemplo, em um ano, a taxa de entrada de gestantes entre 9 e 18 anos aumentou 37,91%. Em 2019 foram admitidas 662 adolescentes e em 2020 esse número subiu para 913.

Os dados de 2020 ainda apontam que 59,02% dos partos foram normal de baixo risco (ou seja, que deveriam ter as maternidades municipais como referência), apenas 9,19% normal de risco e 31,8% cesáreos de risco.

Vale ressaltar que a gestação na adolescência é um problema mundial de saúde pública, pois atinge principalmente a classe social mais carente e de menor escolaridade, sendo na maioria das vezes não planejada.

“O risco de uma gestação na adolescência não diz respeito apenas ao fator idade. Existem sim os riscos biológicos, mas também os psíquicos e sociais que também são bem importantes”, ressalta a residente em ultrassonografia (R4).

Outro fator que merece atenção é o pré-natal tardio. “Em geral, as adolescentes demoram a descobrir e aceitar a gravidez. Isso pode trazer complicações, como a falta de orientação alimentar, tratamento de anemia, infecções urinárias ou vaginais, pré-eclâmpsia, além da falta de um acompanhamento psicossocial”, acrescenta.

Na outra ponta estão os recém-nascidos (RN) que comprovadamente sofrem mais riscos em uma gestação precoce. A prematuridade e o baixo peso, por exemplo, ocorrem mais em filhos de adolescentes do que de mulheres adultas, sendo estas as principais causas de morbi-mortalidade no grupo.

“Os números são realmente alarmantes e os perigos comprovados cientificamente. Então, a aposta tem que ser na prevenção, que deve ser feita através de uma educação sexual mais efetiva, acompanhamento familiar e apoio da rede de saúde”, defende Juliana.

Uma gravidez na adolescência pode trazer consequências para toda a vida. Adolescência primeiro. Gravidez depois. Tudo tem seu tempo. Meninas e meninos, entre 9 e 18 anos, devem procurar informação sobre a prevenção da gravidez não intencional na rede de atenção primária à saúde (postos de saúde).

Por: Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação
Social Media

Anvisa recebe pedido de registro definitivo de vacina da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (6) o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com empresa de biotecnologia alemã BioNtech. O imunizante se chama Cominarty.

Agora, a Anvisa tem 60 dias para avaliar toda a documentação. Em nota, a agência esclareceu que “o registro é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”.

Na nota deste sábado, a Anvisa destacou ainda que o registro definitivo “é o sinal verde para que a vacina seja comercializada, distribuída e utilizada pela população, nos termos da indicação estabelecida na bula”.

No fim de dezembro, a Pfizer afirmou que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil e que seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo. À época, a empresa disse considerar o procedimento “mais célere”, além de mais amplo.

“O pedido de registro da vacina junto à Anvisa é a etapa final do processo de submissão contínua estabelecido pela agência para acelerar os registros de vacinas contra a covid-19. A companhia continuará trabalhando junto com a Anvisa para que o processo transcorra da melhor maneira possível, sempre pautadospor critérios técnicos e científicos”, disse neste sábado (6) Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil, de acordo com a assessoria de imprensa da farmacêutica.

Segundo a Pfizer, 2,9 mil voluntários participaram dos testes clínicos de sua vacina no Brasil. No mundo todo, foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Resultados da terceira e última fase de testes do imunizante, divulgados em novembro, apontaram eficácia de 95% contra o novo coronavírus.

O pedido de registro definitivo é o segundo que a Anvisa recebe para uma vacina contra a covid-19. O primeiro foi feito em 29 de janeiro e é relativo à vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que já tem autorização para uso emergencial no país.

Edição: Nádia Franco -Agência Brasil

Vontade de fazer xixi durante o sexo? Entenda por que isso ocorre

Não é difícil encontrar uma mulher que relate ter sentido vontade de fazer xixi durante o sexo. Há quem diga que isso apenas acontece em casos de bexiga cheia e também quem acredita que é sinal que o “orgasmo está chegando”.

De acordo com a uroginecologista e especialista em sexualidade feminina do Sexo Sem Dúvida, Lilian Fiorelli, a situação é mais comum do que se imagina, mas nada tem a ver com a chegada de orgasmos.

“Durante a penetração vaginal existem algumas estruturas que ficam em contato com a bexiga. Na parede anterior do canal vaginal é onde a bexiga repousa. Logo, do ponto de vista anatômico, o estímulo da vagina pode induzir, indiretamente, a bexiga”, explica.

Apesar deste ser o motivo mais comum, existe um quadro chamado bexiga hiperativa que faz com que as pessoas se sintam apertadas com frequência, principalmente em situações de ansiedade e estresse. “Se é uma mulher que tem isso e está tensa com a relação sexual, causa uma vontade maior. Na hora da penetração, piora. Nesse caso, recomendo procurar um médico”, diz.

Nos homens, por outro lado, ficar apertado pelo estimulo da bexiga durante o sexo não é comum. Segundo Lilian, a uretra, localizada dentro do pênis, não influencia na vontade de urinar. “O que pode deixar um homem apertado durante o sexo é o mesmo quadro de bexiga hiperativa”, afirma.

O que fazer?

Ainda que não exista um alarme programado para a “hora do sexo”, a médica recomenda, para evitar qualquer constrangimento, já começar o sexo com a bexiga esvaziada. Ou seja, se organizar para ir ao banheiro antes do sexo.

Se não for possível, a dica é, durante a relação, quando a vontade de urinar aparecer, avaliar se é algo muito urgente ou que pode esperar. Mesmo que parar no meio da transa não seja o ideal, pode evitar situações piores.

“Se a bexiga estiver muito cheia, por exemplo, pode acontecer de no momento em que a mulher chegar ao orgasmo ocorrer perda de urina. Além disso, é melhor parar do que passar o sexo inteiro pensando na bexiga. Você não curte e o orgasmo acaba nem vindo”, diz.

A especialista aponta ainda que outra solução eficiente para diminuir as chances de perda de urina durante o sexo em casos do tipo é fortalecer o assoalho pélvico.

Xixi pós-sexo

Uma recomendação bastante comum é sempre urinar depois das transas. Seria um mito? A ginecologista garante que não. “O xixi depois do sexo tem a função de prevenir infecções urinárias depois de relações sexuais”, explica.

De acordo com a especialista, a tática funciona porque a penetração facilita a entrada de bactérias na bexiga, principalmente nas mulheres, que têm a uretra pequena e um consequente menor caminho para a bactéria correr até o sistema urinário. “Quando fazemos xixi, se alguma bactéria entrou na bexiga, ela vai sair”, diz.

Para os homens, contudo, urinar depois da transa não faz diferença, uma vez que suas uretras são longas e os casos de infecções urinárias no gênero são raros. “Mas se quiser fazer, por precaução e para se aliviar, sem problemas”, finaliza.

Por: Thamara Oliveira

Prefeitura de Juazeiro reforça convênio com o Hospital Universitário para melhorar atendimento

A prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos, recebeu nesta quarta-feira (27) o superintendente do Hospital Universitário (HU) de Petrolina, Itamar Santos. Com o secretário de Saúde, Fernando Costa, o chefe de Gabinete, Ciro Viana e o secretário de Governo, Tomaz Sento-Sé Espínola, ouviram do diretor médico, Lúcio Diniz e da gerente de Atenção à Saúde, Kátia Regina, os termos do convênio firmado entre a Prefeitura de Juazeiro e o hospital.

O município cedeu ao HU dois médicos ortopedistas, três técnicos de laboratório e duas técnicas em enfermagem. O hospital trouxe a proposta de solicitação de um médico neurologista para reforçar o atendimento aos pacientes de acidente vascular cerebral.

“A gente precisava entender essa parceria e ampliar o convênio. Não queremos que os nossos pacientes fiquem muito tempo na fila de espera, e esse encontro foi produtivo porque estamos buscando melhorar o atendimento à nossa população”, destacou Suzana Ramos.

O secretário Fernando Costa esclareceu que essa parceria vai melhorar o atendimento aos juazeirenses. “Vamos apoiar esse pedido do hospital porque queremos uma parceria que melhore o atendimento aos pacientes de Juazeiro que são atendidos no HU”, adiantou Fernando Costa.

Segundo a superintendência do HU, 40% dos pacientes que são atendidos na unidade de traumas em Petrolina são provenientes de Juazeiro. “Toda integração que possa ser feita com o Hospital Universitário e a prefeitura é importante para que a gente possa trabalhar tanto no atendimento quanto na prevenção. A gente quer estreitar essa relação para conseguir bons resultados para a população,” ressaltou Itamar Santos.

Edição: Maria Lima – Assessora de Imprensa da Secretaria de Saúde

Hospital Dom Malan dá início à vacinação contra a Covid-19

Com muita alegria e entusiasmo, os profissionais do Hospital Dom Malan, em Petrolina, receberam nesta manhã (25) a notícia do início da vacinação contra a Covid-19 na unidade materno-infantil. As primeiras doses foram enviadas pelo Governo de Pernambuco, via VIII Regional de Saúde (Geres), e serão distribuídas inicialmente àqueles que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia e contato direto com o paciente.

A tão esperada vacina renova as esperanças e surge como uma luz no fim do túnel, após meses de luta incansável. A primeira profissional foi vacinada por volta das 8h de hoje. A escolhida foi a enfermeira Marianni Roberta Fonseca.

Mari, como é conhecida por todos, foi residente em saúde da criança do hospital de 2018 a 2020 e ainda no ano passado esteve incumbida da missão de auxiliar na implantação do setor Covid no HDM. “Ela foi escolhida para ser a primeira a tomar a vacina pelo próprio mérito em si. Marianni esteve na linha de frente todo o tempo e foi muito importante para o hospital nesse processo. Então, nada mais justo”, considera a coordenadora de enfermagem, Fátima Michele.

Mari, por sua vez, recebeu a notícia com muita gratidão e felicidade. “Acredito que a palavra é esperança. Esperança em dias melhores. Passa um filme na cabeça de tudo que a gente viveu desde o início da pandemia, as fortes emoções, o turbilhão de sentimentos. Quando tudo começou a gente não sabia o que nos esperava, e hoje, dia 25 de janeiro de 2021, estamos recebendo a vacina. É uma felicidade sem tamanho. Fico muito grata também por ser reconhecida pelo Dom Malan, que hoje é a minha segunda casa”, admitiu a gerente da emergência pediátrica.

A vacinação no Hospital Dom Malan irá seguir o calendário estabelecido pelas autoridades sanitárias Federal, Estadual e Municipal, mas a meta é imunizar todos os trabalhadores que atuam no serviço dentro em breve. “Neste primeiro momento estamos recebendo 260 doses da CoronaVac. Seguiremos as prioridades e o desejo é de virar essa página o mais rápido possível”, pontuou a diretora de atenção à saúde, Tatiana Cerqueira.

Vale lembrar que o Hospital Dom Malan é referência em saúde da mulher e da criança para mais de 50 município e 2 milhões de habitantes da Rede Interestadual de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede PEBA) e que, atualmente, também presta assistência às gestantes e crianças vítimas da Covid-19, sendo então um dos serviços de referência no enfrentamento à doença.

Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação

Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, aplicou hoje pela manhã as primeiras doses de vacina contra a COVID19

O município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, começou hoje a sua vacinação contra a COVID19.

A primeira a receber a vacina na cidade foi a Técnica de Enfermagem e vacinadora do município há mais de 20 anos, Geane Silva do Espírito Santo. 64 anos. Ela foi escolhida para receber a primeira dose da vacina como uma maneira de gratidão e reconhecimento pelos serviços prestados.

Itapissuma recebeu 466 doses que dará pra vacinar 233 profissionais de linha de frente da covid no município.
O prefeito José Tenório (Zé de Irmã Teca) esteve presente e destacou a importância da vacinação e aproveitou o momento para mais uma vez agradecer e enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde, em especial os de Itapissuma.

A vacinação aconteceu no Hospital João Ribeiro de Albuquerque, localizado no Bairro Conceição, a partir das 8h.

De acordo com o Prefeito da cidade, Zé de Irmã Teca, esse é um momento histórico para o município e que Itapissuma já está pronta para a vacinação.

https://drive.google.com/file/d/1oDfkKtjscnknI2ebo3RPhvV1sFyrMMTd/view

Senacon adotas medidas de combate à comercialização de vacinas falsificadas contra a covid-19

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública deu início às medidas de combate à comercialização de vacinas falsificadas contra a covid-19. A prática de venda dessas supostas vacinas foi comunicada pelo Procon de São Paulo.

De acordo com o secretário executivo do Comitê Nacional de Combate à Pirataria, vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor, Guilherme Vargas, disse que a questão é urgente. “Avaliamos a urgência do tema e acionamos a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e as outras pastas do para estabelecer estratégia conjunta para garantia a saúde e a segurança dos consumidores brasileiros”.

Com a atuação conjunta, ações de fiscalização e de repressão serão realizadas. Está em estudo a possibilidade de elaboração de campanhas de conscientização dos consumidores e veiculação de alertas nas mídias sobre os riscos da comercialização de vacinas falsificadas contra a covid-19.

Com a expansão do comércio eletrônico, especialmente durante a pandemia, a comercialização de produtos pirateados no meio digital já é de conhecimento do comitê de combate à pirataria, que atua em conjunto com as polícias e Receita Federal.

A Senacon e a presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Juliana Domingues, alerta sobre o perigo na aquisição de vacinas falsas. “A comercialização de vacinas falsificadas expõe a enorme risco a saúde e a segurança do consumidor, pois são produtos fraudulentos e sem qualquer eficácia comprovada. As autoridades sanitárias ainda não liberaram a comercialização de vacinas no Brasil, o que demonstra que sites que oferecem o produto podem estar tentando captar dados pessoais e bancários dos consumidores”, disse.

Com o anseio da população pela vacina, já foram identificadas tentativas de comercialização de produtos falsificados em todas as regiões do Brasil. Para reunir esforços conjuntos na prevenção e repressão à venda de vacinas falsificadas, o Conselho também solicitou apoio aos Procons e à Polícia Federal via ofício encaminhado neste sábado (16).

*Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública