Aeroporto de Petrolina registra alta de 4,3% na movimentação de cargas no primeiro semestre

O Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto de Petrolina/Senador Nilo Coelho, em Pernambuco (PE), registrou alta de 4,3% na movimentação de cargas no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. Foram movimentadas 1.041 toneladas (t) em produtos, enquanto que, no mesmo intervalo de 2018, foram 998 t.

A alta na movimentação de volumes também enfatiza a vocação exportadora do complexo logístico. O setor de exportações respondeu por 1.026 t de cargas processadas de janeiro a junho, alta de 2,9% em relação às 998 t exportadas no mesmo período do ano passado

Os principais produtos exportados a partir do Teca de Petrolina são frutas, com destaque para manga, limão e uva. Os principais destinos são países da Europa, como Luxemburgo, Holanda, Alemanha, França e Portugal. Durante o período de safra (outubro, novembro e dezembro), os produtos também são enviados a Gana, na África. 

O superintendente de Desenvolvimento de Negócios em Soluções Logísticas da Infraero, Francisco Xavier da Silva Nunes, explica que o Teca petrolinense é fundamental para o desenvolvimento da região. “O Terminal de Cargas do Aeroporto de Petrolina tem sido um impulsionador da economia pernambucana, se tornando um dos principais modais de distribuição do Vale do São Francisco, região que abriga o maior volume de exportação de frutas do Brasil. Tal ação pode ser realizada porque o aeroporto dispõe de um dos maiores complexos logísticos para cargas refrigeradas do País”, avaliou. 

Gestão privada 

Desde outubro do ano passado, o complexo logístico de Petrolina passou a ser administrado pela Ponta Negra Soluções Logísticas e Transportes Ltda, que arrematou a concessão do terminal logístico. A iniciativa faz parte da estratégia de mercado da Infraero, com medidas voltadas ao segmento de soluções logísticas, buscando expandir o portfólio de serviços e produtos de logística integrada oferecidos pela empresa e ampliando a parceria com a iniciativa privada nos negócios. Dessa forma, a Infraero permanece alinhada às melhores práticas, mantendo a competitividade no mercado e buscando todas as oportunidades possíveis para gerar valor, reduzir custos e garantir a máxima eficiência.

Serviços da Infraero

Além da gestão e operação de alguns Terminais de Logística de Carga, a Infraero vem atuando em consultoria, serviços e diagnóstico logístico com o objetivo de proporcionar melhores soluções logísticas aos mais diversos segmentos e regiões do Brasil. Governos estaduais, municipais e distrital, além de entidades representativas da indústria e comércio, são algumas das entidades que vem buscando realizar parcerias com a estatal na busca de maior eficiência logística para suas empresas e afiliadas.  

Com informações da Assessoria de Imprensa Infraero

Bolsonaro confirma liberação de contas ativas do FGTS nesta semana

Em Santa Fé, na Argentina, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, nesta quarta-feira (17/07/2019), que vai anunciar nesta semana a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar uma “pequena injeção na economia”.

A estimativa é de que sejam liberados até R$ 42 bilhões das contas ativas do FGTS, além de R$ 21 bilhões do PIS/Pasep.

“Está previsto para esta semana. É uma pequena injeção na economia e é bem-vindo, porque a economia, segundo especialistas aí, dá sinal de recuperação pelos sinais positivos, em especial porque tá vindo do parlamento”, frisou Bolsonaro, em entrevista coletiva após o encontro da 54ª reunião de cúpula do Mercosul.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia adiantado que o desenho para a liberação do PIS/Pasep está pronto, mas o governo decidiu analisar também a autorização de saques do FGTS, o que atrasou o processo. “Cada equipe está examinando isso, não batemos o martelo ainda”, pontuou.

Por: Metropoles

Consumidores com contas sem pagar cresce 0,9% no primeiro semestre de 2019

O volume de consumidores com contas sem pagar cresceu 9% no primeiro semestre de 2019, na comparação com o final do ano passado. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) é a segunda menor variação nos atrasos, desde 2012, quando a inadimplência havia crescido 5,8% no primeiro semestre.

Quando analisado só o mês de junho, o volume de consumidores com contas sem pagar, e registrados em listas de inadimplentes, teve alta de 1,7% ante o mesmo mês de 2018.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência apresentar crescimento mais modesta é fator positivo, que acompanha a lenta recuperação da economia. Mas o número de pessoas com atraso nas contas e dificuldade de voltar ao mercado de crédito ainda é muito elevado. Até abril deste ano, eram 62,6 milhões de pessoas nessa situação, o que representa quase 41% da população adulta.

Segundo ele, o ano de 2019 vem frustrando as expectativas de que haveria uma consolidação no processo de retomada econômica, com reflexo positivo no dia a dia dos consumidores. Embora os juros estejam menores e a inflação dentro da meta, o desemprego ainda é elevado e acaba reduzindo tanto a capacidade de pagamento das famílias, quanto ao apetite às compras.

“A recuperação está mais lenta que o esperado e as projeções mostram que teremos um segundo semestre ainda tímido para as finanças do brasileiro, mesmo com o avanço de reformas estruturais, cujos efeitos serão sentidos no longo prazo. A expectativa é que a inadimplência comece a apresentar recuos a partir de 2020”, afirmou.

Regiões

O indicador mostrou alta no número de inadimplentes em três das cinco regiões do país. Na Região Sudeste ocorreu maior crescimento em junho, na comparação com junho do ano passado (3,4%). Em segundo lugar, ficou a Região Norte, com alta de 2,2%, seguida da Região Sul (1,79%). Com exceção da Região Norte, todas também apresentaram desaceleração nos atrasos. Já no caso das regiões Nordeste e Centro-Oeste, foram observados recuos de -0,6% e -0,3%.

Faixa etária

O levantamento também indicou que na faixa dos 18 aos 24 anos, houve queda de -22,7% e na faixa dos 25 aos 29 anos, de -9,1%. Na faixa que abrange pessoas de 30 a 39 anos, a inadimplência ficou praticamente estável (-0,8%). O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa, que varia de 65 aos 84 anos, cuja alta foi de 7,5%. Em seguida, aparecem os consumidores de 50 a 64 anos (3,9%) e de 40 a 49 anos (2,8%).

Valores

De acordo com a pesquisa, somando todas as pendências, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.252,70, valor 0,4% inferior ao constatado no mês anterior (R$ 3.239,48). O valor representa quase três vezes e meia o salário mínimo no país (R$ 998,00). Em média, cada devedor tem duas contas em aberto.

Com relação às dívidas contraídas em nome de pessoas físicas em junho deste ano, na comparação com 2018, houve queda de 1,0%.

As despesas básicas para o funcionamento do lar, como contas de água e luz foram as que mais cresceram em junho de 2019, com alta de 17,2% na base anual de comparação.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos tiveram alta de 2,7%. Já as compras feitas no carnê ou crediário, em estabelecimentos comerciais, caíram -5,2%, enquanto os atrasos em contas de internet, TV por assinatura e serviços de telefonia despencaram -20,3% no período.

De acordo com o indicador do SPC Brasil, mais da metade das dívidas pendentes (53%) de pessoas físicas no país têm como credor algum banco ou instituição financeira, seguido do comércio, que concentra 17% do total de dívidas não pagas e do setor de comunicação (11%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 10% das dívidas não pagas no Brasil.

“Para evitar o chamado efeito “bola de leve”, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que, geralmente, são as dívidas bancárias. É preocupante que o segmento represente a maior fatia das contas em aberto no país. Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado”, disse o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Por: Agência Brasil

Hotéis de Petrolina registram 90% de lotação durante ‘Moto Chico’ que movimenta economia local

Foram 36 horas de viagem para chegar em Petrolina. Antônio Alves veio de Itaquaquecetuba, São Paulo, na garupa da motocicleta da esposa para participar da 20ª edição do Moto Chico. O evento, que começou nesta quinta-feira (11) e segue até o domingo (14), atrai motociclistas de todo país e movimenta o trade turístico. A movimentação vista na rua pela população foi comprovada por uma pesquisa feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), a qual apontou que os hotéis do município já registram 90% de ocupação.

O levantamento foi feito nesta quinta-feira, tendo como base 12 dos principais hotéis de Petrolina. Ivo Vieira, presidente do motoclube Escorpiões Estradeiros de Alagoinhas (BA), fez a reserva do hotel com seis meses de antecedência. “Participamos do Moto Chico há 15 anos, aqui somos muito bem recebidos por nossos amigos e nos sentimos em casa, por isto fazemos questão de planejarmos a viagem cedo”, conta.

O titular da Sedetur, Emicio Júnior, destaca que o encontro realizado pela Associação Moto Chico faz parte do calendário de Petrolina. “É nosso dever, enquanto representantes do poder público, incentivar um encontro tão tradicional e significativo não só para o nosso município, mas em âmbito nacional. Neste ano, fornecemos toda a estrutura necessária para viabilizar o evento”, pontua.

O Moto Chico é um evento sem fins lucrativos. “Essa é uma festa de Petrolina. Hoje não conseguiríamos fazer um evento dessa dimensão sem ter linha profissional, com a entrada gratuita, sem o apoio da prefeitura”, constata José Ivanildo Barros, um dos organizadores do evento. Até o domingo, a programação do encontro conta com exposição de motos, estandes temáticos, shows de manobras radicais e atrações musicais.

Receita abre consulta ao 2º lote de restituição do Imposto de Renda

Cerca de 3,07 milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda (IR) este ano vão receber dinheiro do Fisco. A Receita Federal abre nesta segunda-feira (8) a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2019.

Ao todo, serão desembolsados R$ 4,72 bilhões do lote deste ano. A Receita também pagará R$ 280,6 milhões a 90.449 contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2018, mas estavam na malha fina. Considerando os lotes residuais e o pagamento de 2019, o total gasto com as restituições chegará a R$ 5 bilhões para 3.164.229 contribuintes.

A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.

O crédito bancário será feito em 15 de julho. As restituições terão correção de 2,01%, para o lote de 2019, a 110,29% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês.

O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.

Os dois últimos lotes regulares serão liberados em novembro e dezembro. Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração.

A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

Governo estuda fim das deduções médicas no Imposto de Renda

Estudo do Ministério da Economia propõe o fim das deduções médicas em troca de um corte de todas as alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física. Deduções permitem diminuir o valor do imposto a ser pago ou aumentar a restituição a receber.

Cálculos do estudo apontam que o fim da dedução de despesas médicas pode ser compensado com a redução de 8% das alíquotas de todas as faixas de renda. A mudança, avalia a equipe do governo Jair Bolsonaro (PSL), tem potencial de atingir um número maior de brasileiros que pagam Imposto de Renda e custaria mais barato para os cofres públicos.

Hoje, as renúncias das despesas médicas beneficiam apenas os 20% mais ricos da população brasileira. O resultado do estudo mostrou que a política de concessão desse subsídio dado pelo governo por meio da dedução das despesas médicas alimenta o caráter regressivo do Sistema Tributário Nacional, no qual quem ganha menos paga proporcionalmente mais do que os de renda mais elevada. Ou seja, as deduções médicas tendem a aumentar a desigualdade de renda do país.

Projeções
Pelas simulações feitas pelo Ministério da Economia, um corte de 8% de cada uma das alíquotas atuais (7,5%, 15%, 22,5%, 27,5%) implicaria uma renúncia de R$ 14,6 bilhões. O gasto tributário (subsídio) com as deduções, em 2017, foi maior, chegando a R$ 15,1 bilhões — o equivalente a 32,8% do total de subsídios em saúde e 8,9% da arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Via: Metropoles

Mercosul vai isentar taxas em carros, maquinário, químicos e fármacos

Documento divulgado nesta segunda-feira (1°/07/2019) pela União Europeia (UE) com os detalhes do acordo feito com o Mercosulaponta que o bloco que engloba o Brasil se comprometeu em isentar taxas em setores como carros, partes de carros, maquinário, químicos e fármacos. Essas reduções, no entanto, serão feitas gradualmente.

A importação de veículos de passageiros com base na Europa para o Mercosul, por exemplo, terá desgravação tarifária (prazo para a tarifa ir a zero) de 15 anos, com um período de carência de 7 anos em que os carros importados da UE terão taxa reduzida (metade da aplicada para Nações Mais Favorecidas – MFN). Nesse período, as exportações europeias nesse segmento ficarão sujeitas a uma cota transitória de 50 mil unidades. No fim da carência, as tarifas vão começar a cair “em passo acelerado” até completar os 15 anos.

As linhas tarifárias para importação de partes de carros também só serão liberalizadas em 10 anos. Segundo o documento, 82% das linhas cobrem 60% das exportações da União Europeia para o Mercosul. O acordo prevê que 30% em exportações adicionais serão liberadas nesse setor em 15 anos. Para maquinário exportado pelo Europa, 93% das exportações terão taxa zero num período de 10 anos.

O acordo mostra que o Mercosul vai reduzir a zero 91% das importações da Europa em um período de 10 anos. A União Europeia fará o mesmo para 92% das importações do Mercosul no mesmo período, mas uma desgravação de 15 anos está prevista para “alguns dos produtos mais sensíveis” vindos do Mercosul. Em termos de linhas tarifárias, o Mercosul vai “liberalizar” 91% delas e a UE, 95%, gradualmente.

Via: Metropoles

Produtores do Vale do São Francisco já comemoram a retirada de impostos sobre exportações de frutas

Por: Carlos Laerte

O acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia, na última sexta-feira (28), criou a maior área de livre comércio do mundo. Juntos, os dois blocos movimentam U$ 17 trilhões em Produto Interno Bruto (PIB). Reivindicação antiga dos produtores do Vale do São Francisco, a retirada de impostos sobre os produtos agrícolas permitirá, por exemplo, que a uva de mesa produzida na região entre na Europa com tarifa zero.

Os exportadores do São Francisco também terão maior acesso à União Europeia por meio de quotas – para açúcar e etanol –, além do reconhecimento de produtos brasileiros diferenciados, como o vinho. Em Petrolina (PE), onde recebeu os detalhes das negociações, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR), Jailson Lira, destacou que o Vale vai se posicionar melhor no mercado internacional.

“Alguns países que concorrem conosco na mesma época de produção de frutas, como Estados Unidos, Chile, Peru e África do Sul, não têm a incidência de taxas da União Europeia. Então, esse acordo é histórico para nós porque coloca Petrolina e o Vale do São Francisco em pé de igualdade com esses competidores, uma vez que respondemos por 98% das exportações de uvas de mesa e 95% de mangas do país”, avalia o representante dos produtores do segmento que gera 100 mil empregos diretos e movimenta anualmente cerca de U$ 3,8 milhões.

Denominado como “Import Duty”, o imposto sobre importações da UE – que hoje varia entre 4% e 14% da fruta comercializada pela região do São Francisco – só será eliminado após aprovação do acordo por todos os parlamentos do bloco europeu. E, embora a previsão seja de que o processo leve dois anos, o setor agrícola do Vale já comemora. Segundo Jailson Lira, as exportações brasileiras de frutas movimentam hoje U$ 800 milhões, dos quais 60% em acordos comerciais com o bloco europeu com destaque para os mercados da Inglaterra, Holanda, Alemanha, Irlanda e Dinamarca.

“Consideramos esse acordo um avanço significativo no nosso caixa para os próximos anos. Com a mudança iremos pagar menos impostos e diminuir os custos com a produção”, afirma ele. De acordo com o Ministério da Economia e o Itamaraty, quando considerado os demais segmentos produtivos alcançados com o acordo para o Brasil, o saldo positivo é ainda maior, de U$ 125 bilhões em 15 anos.

A celebração do acordo elevou os ânimos dos fruticultores e do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, que ressaltou o esforço político de ministros, senadores e deputados. “Estamos extremamente satisfeitos com essa possibilidade e somos gratos aos políticos que atuaram conosco, como o senador Fernando Bezerra Coelho; o deputado federal, Fernando Filho; o prefeito Miguel Coelho; que ainda recentemente trouxeram para a região o presidente da República e a ministra da Agricultura para uma conversa conosco, e essa [celebração do acordo] foi uma das solicitações mais firmes que fizemos”, conclui Lira.

Em encontro com lojistas, prefeitura anuncia revitalização para fomentar comércio no centro de Petrolina (PE)

Começou o planejamento para o projeto de revitalização da Avenida Souza Júnior, uma das principais vias do centro de Petrolina. Uma reunião entre representantes da Prefeitura de Petrolina, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicado do Comércio Varejista de Petrolina (Sindilojas) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), discutiu as principais melhorias que podem ser implementadas no local.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Emício Júnior, apresentou a proposta de revitalização na infraestrutura. “Nosso projeto inclui o alargamento das calçadas, arborização e a instalação de parklets, para que o centro comercial seja mais convidativo para os consumidores, além de melhorar a mobilidade, fomentando o comércio”, propôs.

Durante o encontro, também foram pontuadas possíveis melhorias nas Avenidas Dom Vital e Souza Filho. O primeiro encaminhamento dado pela reunião, já deve ser colocado em prática nos próximos dias, que é a realização de uma pesquisa se opinião com os consumidores, para colher mais sugestões de melhorias.

Energia elétrica terá custo adicional de R$ 1,50 para cada 100 kWh gasto em julho com a bandeira amarela

A bandeira tarifária utilizada como referência nas contas de luz do mês de julho será a amarela. O anúncio foi feito hoje (28) em comunicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.

“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Com informações da Agência Brasil