Covid-19: Petrolina testa 165 positivos em um só dia nesta quarta (4)

O número de moradores de Petrolina que testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia aumentou para 7.441, dos quais 5.397 já estão curados clinicamente. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde desta quarta-feira (4).

Dos 570 testes rápidos realizados durante todo o dia, 157 deram positivos para o novo coronavírus. Também foram confirmados outros 8 casos através de exames laboratoriais. São 165 casos novos e 80 recuperados nesta quarta.

Por testes rápidos positivaram 90 pessoas do sexo feminino, com idades entre 05 meses de vida e 73 anos, e 67 do sexo masculino, entre 11 meses de vida e 65 anos. Exames laboratoriais confirmaram covid-19 em 4 pessoas do sexo masculino, entre 13 e 43 anos, e em 4 do sexo feminino, entre 24 e 95 anos.

A Vigilância em Saúde do município recebeu, nesta quarta, três Declarações de Óbito (DOs) de pessoas que faleceram nos últimos dias. Duas pessoas do sexo feminino – uma de 59 e outra de 75 anos – vieram a óbito em hospitais públicos da cidade, nos dias 30 de outubro e 2 de novembro, respectivamente. A terceira morte – de um idoso, de 83 nos – aconteceu no dia 1º de novembro, em um hospital da rede privada. Dos três, apenas a idosa de 75 anos não tinha histórico de outras doenças. Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus no município aumentou para 112.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 6,55%. Dos 61 leitos disponíveis, 04 estão ocupados, todos com pacientes de Petrolina. Os dados completos seguem em anexo.

Raça/cor/etnia

Os dados referentes à raça/cor/etnia dos casos confirmados nesta quarta-feira seguem em anexo. A relação é feita de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): branca, preta, parda, amarela, indígena.

Casos de Covid-19 voltam a crescer nas cidades de Juazeiro e Petrolina, aponta pesquisa da Facape

O colegiado do curso de Economia da Facape, responsável por realizar atualizações diárias sobre a pandemia de coronavírus no Vale do São Francisco, divulgou nesta segunda-feira (02), dados referentes aos meses de setembro e outubro de 2020, sobre o andamento da infecção por covid-19 na região. Segundo o comparativo, a pesquisa constata um aumento no número de casos de infectados, mas a quantidade de óbitos sofre uma redução na cidade de Juazeiro, e em Petrolina segue estabilizada.

Na cidade de Petrolina/PE o aumento de casos de covid-19 foi maior, passando de 1237 em setembro, para 1487 casos confirmados em outubro, representando um aumento de 20%. Juazeiro/BA, que possuía 464 casos da doença no mês de setembro, passou a ter 588 casos confirmados no mês de outubro, totalizando um aumento de 27%. Felizmente, a quantidade de óbitos nas duas cidades não sofreu aumento, tendo Juazeiro, uma redução de 27% em outubro. Petrolina segue com o número de casos estabilizados, mantendo um total de 12 óbitos.

A taxa de mortalidade nas cidades, representada pelo número de óbitos e casos confirmados sofreu um aumento de 2,31% em Juazeiro. Em contrapartida, Petrolina teve uma redução de 1,48%. A pesquisa também aponta que a quantidade de testes rápidos realizados nas duas cidades aumentou. Em Petrolina a quantidade de testes em setembro era de 6135, passando para 6479 testagens, enquanto Juazeiro, apresentava 1050 testagens no mês de setembro, aumentando para 1959 em outubro, o que representa 5,6% e 86,6% respectivamente.

De acordo com a pesquisa, o índice de isolamento médio também aumentou. Segundo os dados, na cidade de Petrolina, o aumento foi de 37,9% para 38,4%, enquanto Juazeiro apresentou um crescimento de 38,2% para 39,6% de isolamento. Já no mês de outubro, a pesquisa apontou um aumento no percentual dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo público (UTI). Comparando o primeiro dia de outubro e último dia do mês, Juazeiro teve um índice acima de 57%, e Petrolina com aproximadamente 18%.

Diante dos dados apresentados, os pesquisadores responsáveis pelo boletim covid-19, a coordenadora do curso de Economia, Socorro Macedo, e os professores João Ricardo Lima e Caliane Borges recomendam continuar usando máscara, álcool em gel e evitar aglomerações, caso contrário, com o crescimento dos índices de novos casos, pode-se ter que voltar ao isolamento social menos flexível, situação que seria muito ruim para a economia da região

Boletim da covid-19 fecha domingo sem alterações de casos confirmados em Petrolina

O boletim epidemiológico da Prefeitura de Petrolina deste domingo, 1º de novembro, aponta que a cidade permanece com 7.142 casos confirmados da covid-19 e, destes, 5.273 já estão curados clinicamente.

Petrolina tem mais um óbito por covid-19, totalizando 107. Trata-se de uma idosa, de 72 nos, sem informações de outras doenças. Ela estava internada em um hospital da rede privada da cidade e faleceu neste domingo.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 11,47%. Dos 61 leitos disponíveis, 07 estão ocupados, todos com pacientes de Petrolina. Os dados completos seguem em anexo.

Raça/cor/etnia

Como não temos novos casos positivos neste domingo, o dado referente à raça/cor/etnia diz respeito ao óbito registrado. Das categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), incluindo branca, preta, parda, amarela, indígena, a paciente era parda.

Pesquisa revela aumento da ansiedade entre brasileiros na pandemia

Foto: Marcelo Camargo

Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos meses de maio, junho e julho deste ano revela que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia do novo coronavírus. A pesquisa, que ouviu com 1.996 pessoas maiores de 18 anos de idade, foi divulgada nas redes sociais.

“A principal conclusão da pesquisa foi que, nesse período de pandemia, as pessoas desenvolveram ou aumentaram – quem já tinha – sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. Isso foi bem marcante, até porque, quando se comparam os nossos dados com os de outros países, como Itália e China, 80% da população da nossa amostra chegaram a reportar sintomas moderados a graves de ansiedade e 68%, depressão”, disse à Agência Brasil a professora da UFRGS Adriane Ribeiro Rosa, coordenadora da pesquisa.

Em média, nos outros países, o índice é de 30%. Para Adriane, isso tem a ver com questões socioeconômicas e culturais, como renda e escolaridade, que tendem a ser mais baixas no Brasil. “É um fator que agrava sintomas relacionados à saúde mental. A gente sabe que, se os níveis de escolaridade e de renda são bons, funcionam como proteção. Mas, se são ruins, fazem o efeito contrário”, disse a professora.

Farmacêutica de formação e com mestrado e doutorado na área de psiquiatria, Adriane explicou que os transtornos psiquiátricos têm na base o estresse. “E o que se está vivendo nesses meses é uma situação de estresse. Aí, é óbvio, vai haver um grupo que consegue lidar com essa situação, chamado resiliente, e um grupo mais suscetível, que acaba adoecendo, ou apresentando essa sintomatologia”.

Outros transtornos

A pesquisa mostrou também que 65% dos entrevistados têm sentimento de raiva; 63% sintomas somáticos, que podem ser sensação de dor, mal-estar gástrico, qualquer coisa orgânica resultante de um quadro de ansiedade; e 50% tiveram alteração do sono.

Adriane destacou que a equipe multidisciplinar de pesquisadores do Laboratório de Psiquiatria Molecular da UFRGS e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre identificou as características do grupo que apresenta mais sintomatologia. “São as mulheres, os mais jovens, os de menor renda e menor escolaridade, e os que já tinham alguma história prévia de doença psiquiátrica”, revelou a professora.

Este foi o primeiro estudo brasileiro com o propósito de rastrear a prevalência de sintomas psiquiátricos na população brasileira em função da pandemia publicado em revista internacional, o Journal of Psychiatric Research (Covid-19 and Mental Health in Brazil: Psychiatric Symptoms in the General Population”).

Segundo Adriane, os dados servem para chamar a atenção para o fato de que a covid-19 não ataca só o pulmão e a respiração, tendo também sequelas emocionais. “Disso, a gente já sabe de estudar pandemias passadas. Tais sintomas podem inclusive persistir. Não é algo que vai acabar quando acabar a pandemia. Uma pessoa que tenha um quadro de ansiedade ou depressão pode continuar com esse quadro por um longo período.”

A coordenadora da pesquisa da UFRGS) ressaltou a necessidade de alertar os órgãos governamentais e os responsáveis pela saúde privada para que essas pessoas sejam atendidas. Para Adriane, o impacto da pandemia na saúde mental deve ser considerado crise de saúde pública. Ela não descartou a possibilidade de nova pesquisa mais à frente, quando a situação estiver mais tranquila e já existir a vacina contra a covid-19, para que se possa fazer um comparativo do quadro durante e após a pandemia.

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Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Covid-19 já matou ao menos 20 candidatos em campanha nessa eleição municipal 2020 em todo o país

Ao menos 20 candidatos na eleição municipal deste ano morreram em decorrência da Covid-19 desde 27 de setembro, data que marca o início da campanha eleitoral.

Dois candidatos a prefeito, três a vice-prefeito e 15 a vereador foram vítimas do novo coronavírus em 20 municípios brasileiros.

No último domingo (25), foi registrada a primeira vítima da doença dentre os candidatos majoritários nas capitais: Edileusa Lóz (MDB), candidata a vice-prefeita de Boa Vista, capital de Roraima.

Ex-secretária municipal de Gestão Social, Edileusa integrava a chapa de Arthur Henrique (MDB), atual vice-prefeito que disputa a sucessão com o apoio da prefeita Teresa Surita (MDB).

Natural de João Pessoa, na Paraíba, ela tinha 57 anos e vivia em Roraima havia 20 anos.

A doença progrediu de maneira rápida. Edileusa foi internada em leito de terapia intensiva no Hospital Geral de Roraima na tarde da última quinta-feira (21). O quadro se agravou e ela morreu na manhã de domingo.

A campanha de Arthur Henrique paralisou as suas atividades por 24 horas. Em mensagem em rede social, o candidato lamentou a morte da companheira de chapa na disputa pela prefeitura.

“Precisamos seguir juntos e fortes por ela, para continuar esse projeto do qual ela fazia parte com tanto orgulho e dedicação. Que Deus nos dê forças para superar a dor de sua perda e seguirmos em frente”, afirmou Arthur Henrique. O MDB analisa nomes de possíveis substitutos para o posto de vice na chapa.

De acordo com a legislação eleitoral, um partido ou coligação pode substituir um candidato que morrer durante a campanha, desde que o pedido de registro do novo nome aconteça em um prazo máximo de dez dias após a morte. Caso haja substituição, esta deverá ser amplamente divulgada.

Na cidade de Montividiu (GO), o candidato a prefeito Ademir Serafim (DEM), 62, morreu com Covid-19 no dia 18 de outubro. Ele era vereador na cidade havia quatro mandatos e disputava a prefeitura da cidade pela primeira vez.

Em Ibema (PR), o ex-prefeito e candidato à prefeitura Aramitan Antônio Fortunato (PROS), 58, morreu após ficar cerca de um mês internado em um leito de terapia intensiva no Hospital Universitário do Oeste do Paraná.

Em Canguaretama (RN), cidade de 34 mil habitantes, o candidato a vice-prefeito Dr. Edson Jovino (PRTB), 48, morreu no último dia 18 após complicações em decorrência da Covid-19. Já na cidade de Novo Gama (GO), o candidato a vice-prefeito Chico Viana (PSOL), 73, morreu vítima da doença.

No mesmo período, foram registradas as mortes de ao menos 15 candidatos a vereador com Covid-19, sendo dois deles em capitais: o Pastor Damaceno Júnior (PSD), 43, em Curitiba, e Ronaldo Miguel Bezerra (PSL), 54, que disputava uma cadeira na Câmara Municipal de João Pessoa.

Em Pau Brasil (BA), morreu o candidato Gerson Pataxó, 57. Ele era um importante líder indígena no sul da Bahia, exerceu quatro mandatos como vereador e disputava a reeleição pelo PT.

Também morreram de Covid-19 candidatos a vereador nas cidades paulistas de Santo André, Sorocaba, Penápolis e Guareí, em General Carneiro (MT), Arquimedes (RO), Sousa (PB), Carira (SE), Guamaré (RN), Santa Quitéria (CE), Nova Serrana (MG) e Mineiros (GO).

Em pelo menos quatro capitais, houve casos de candidatos a prefeito contaminados pela Covid-19 durante a campanha eleitoral, mas que ainda estão em recuperação ou já se recuperaram.

Em São Luís, onde a campanha tem sido marcada por convenções e atos com aglomerações, dois candidatos a prefeito foram contaminados. Rubens Pereira Júnior (PC do B) teve apenas sintomas leves, cumpriu quarentena e recuperou-se da doença.

Já o candidato Carlos Madeira (Solidariedade) desistiu da disputa após ser acometido por uma síndrome pós-Covid.

Em Manaus, foram dois candidatos contaminados após o início da campanha: Chico Preto (DC) e Romero Reis (Novo). O candidato David Almeida (Avante) também foi infectado, mas poucos dias antes do começo da campanha. Os três estão recuperados.

Já em Fortaleza, o candidato Sarto Nogueira (PDT) foi contaminado. Ele se recuperou e retomou as atividades de campanha.

Em Goiânia, o ex-governador e candidato a prefeito Maguito Vilela (MDB), 71, foi transferido para um leito de UTI na manhã da segunda-feira (26) após ser infectado pelo novo coronavírus. Com uma inflamação nos pulmões, o quadro do emedebista é considerado estável.

Prefeitura atualiza dados da covid-19 em Petrolina com 77 casos novos e 24 curas

Petrolina registrou, nesta terça-feira (20), 77 casos novos da covid-19 e 24 curas clínicas. Com isso, o número de moradores que testaram positivo para a doença desde o início da pandemia subiu para 6.441, dos quais 4.998 (78,9%) estão recuperados.

Dos positivados a partir dos 200 testes rápidos realizados pela prefeitura nesta terça, 40 são pessoas do sexo feminino, com idades entre 02 e 74 anos, e 29 do sexo masculino, entre 01 e 67 anos. Diagnosticados através de exames laboratoriais são 5 pessoas do sexo feminino, entre 31 e 51 anos, e 3 do sexo masculino, entre 37 e 67 anos.

O balanço geral de positivados mostra que 5.405 pessoas foram confirmadas com a doença através de testes rápidos da prefeitura, enquanto 1.036 moradores positivaram através de exames laboratoriais. O município tem 99 óbitos pelo novo coronavírus.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 24,59%. Dos 61 leitos disponíveis, 15 estão ocupados, sendo 11 pacientes de Petrolina e 4 de outras cidades da região. Os dados completos seguem em anexo.

Raça/cor/etnia

Os dados referentes à raça/cor/etnia dos novos casos positivos que constam no boletim desta terça seguem em anexo. Vale ressaltar que a relação é feita de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): branca, preta, parda, amarela, indígena.

Boletim da prefeitura registra 79 curas e 50 casos novos da covid-19 em Petrolina (PE)

O boletim epidemiológico da Prefeitura de Petrolina desta terça-feira (13) registrou 79 curas clínicas e confirmou 50 casos novos da covid-19. Com isso, já são 4.816 pessoas recuperados da doença, representando 79,7% dos 6.053 casos confirmados até o momento.

Dos novos registros, 47 foram confirmados a partir dos 357 testes rápidos realizados pela prefeitura e 3 através de exames laboratoriais. São 27 pessoas do sexo feminino confirmadas por testes rápidos, com idades entre 05 meses de vida e 57 anos, e 20 do sexo masculino, entre 03 e 69 anos. Confirmados por exames laboratoriais são 3 pessoas do sexo feminino, entre 36 e 52 anos.

Por testes da prefeitura já foram confirmados 5.065 casos, enquanto 988 foram diagnosticados através de exames laboratoriais. Petrolina tem 96 óbitos por covid-19.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 18,03%. Dos 61 leitos disponíveis, 11 estão ocupados, sendo 7 pacientes de Petrolina e 4 de outras cidades da região. Os dados completos seguem em anexo.

Raça/cor/etnia

Os dados referentes à raça/cor/etnia dos novos casos positivos que constam no boletim desta segunda-feira seguem em anexo. A relação é feita de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): branca, preta, parda, amarela, indígena.

Petrolina fecha quarta-feira com 58 casos novos da covid-19 e 26 curados

Petrolina registrou, nesta quarta-feira (7), 58 casos novos da covid-19 e 26 curas clínicas de pessoas residentes na cidade infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, 5.897 moradores da cidade testaram positivo para a doença desde o início da pandemia, dos quais 4.631 (78,5%) estão recuperados – um acréscimo de mais 26 nas últimas 24 horas.

Dos positivados a partir dos 276 testes rápidos realizados pela prefeitura nesta quarta, 26 são pessoas do sexo feminino, com idades entre 4 e 80 anos, e 22 do sexo masculino, entre 7 e 80 anos. Diagnosticados por exames laboratoriais são 7 pessoas do sexo masculino, entre 31 e 58 anos, e 3 do sexo feminino, entre 31 e 43 anos.

No balanço geral de positivados, 4.930 foram por testes da prefeitura e 967 diagnosticados através de exames laboratoriais. Petrolina tem 95 óbitos por covid-19.

O exame laboratorial do material biológico coletado de uma criança de 3 anos, que faleceu em um hospital público de Petrolina nesta terça-feira (6), deu negativo para a covid-19. Ela havia sido notificada como Síndrome Respiratória Aguda Grande (SRAG).

Raça/cor/etnia

A partir desta quarta-feira, por recomendação do Ministério Público de Pernambuco, o boletim epidemiológico da Prefeitura de Petrolina passa a divulgar a raça/cor/etnia nos dados das pessoas contaminadas por covid-19, de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): branca, preta, parda, amarela ou indígena. Os dados seguem em anexo.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 9,83%. Dos 61 leitos disponíveis, 6 estão ocupados, sendo 2 pacientes de Petrolina e 4 de outras cidades da região. Os dados completos seguem em anexo.

Saúde mental do idoso: UPAE/IMIP de Petrolina alerta sobre a importância dos cuidados e da prevenção

Em setembro é comemorado o Dia Nacional do Idoso (27) e a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) chama a atenção para um assunto pouco discutido e muito relevante neste período de pandemia: a saúde mental desse público.

De acordo com dados repassados pelo Grupo Suicidologia no Vale (GSV), em palestra realizada no ano passado no serviço, a taxa de suicídio entre idosos tem crescido bastante, principalmente acima dos 70 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2017, a média nacional de suicídios nessa faixa etária era de 8,9 por 100 mil.

Entre os principais fatores de risco estão: os transtornos mentais como depressão e esquizofrenia; alcoolismo; perdas recentes; condições clínicas incapacitantes; problemas financeiros; dor crônica e neoplasias malignas; e neste período, o isolamento social, muitas vezes acompanhado de violência doméstica.

“Isso não quer dizer que uma dor ou acontecimento vá levar o indivíduo necessariamente à depressão, ou que transtorno mental seja gatilho para o suicídio. Quer dizer apenas que devemos estar alerta aos sinais”, esclarece a psicóloga da UPAE, Tatiany Torres.

Tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado no Sistema Único de Saúde (SUS) de maneira individualizada. “Inclusive estado emocional, ou condição momentânea, não significam adoecimento. Mas, o agravamento de tais sintomas, podem sim levar ao comprometimento da saúde mental”, acrescenta.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o envelhecimento da população brasileira é uma realidade e acelerou nos últimos anos. Segundo o órgão, entre 2012 e 2016, o grupo de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) cresceu 16%, enquanto o de crianças (entre 0 a 13 anos) caiu 6,7%.

Por isso, a necessidade de se discutir a saúde integral do idoso fica mais evidente. “É preciso ter em mente que o processo de envelhecimento traz inúmeras mudanças na vida das pessoas e que os transtornos mentais correspondem a um dos quadros que podem ser agravados. O físico e a mente devem ser cuidados exatamente da mesma forma, principalmente na terceira idade”, ressalta Tatiany.

Cabem aos serviços de saúde, de assistência psicossocial, famílias, cuidadores e a sociedade atuarem na prevenção. “Todo mundo pode fazer a sua parte, basta desenvolver a empatia e o olhar mais humano sobre o outro”, pondera a coordenadora geral, Grazziela Franklin.

Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação

Hospital Dom Malan comemora 89 anos com benção e campanha nas redes sociais

O Hospital Dom Malan de Petrolina está comemorando, agora em setembro, 89 anos. Para celebrar a data foram lançadas duas campanhas nas redes sociais da unidade materno-infantil e realizada uma benção, na manhã desta sexta-feira (25). Devido ao período da pandemia, as comemorações típicas não puderam ser realizadas.

“Tivemos que nos adequar ao novo normal e pensar em atividades que pudessem abraçar não só os nossos funcionários e colaboradores, como também os usuários e pacientes. Então, idealizamos esse formato para 2020. Ano que vem, nos 90 anos, pretendemos realizar uma programação a altura do que o hospital merece”, ressalta a enfermeira e membro da Comissão de Humanização, Íngrid Oliveira.

O trabalho das redes sociais foi iniciado ontem (24). Para participar da primeira campanha é bem simples. Basta postar uma foto no Instagram, marcar o Hospital Dom Malan (@hospitaldommalan) e usar a hastag #eufaçopartedessahistória. Na segunda proposta, os internautas devem comentar na foto oficial (Essa é do nosso tempo) do Instagram, os fatos históricos que fizeram parte desses 89 anos no Brasil e no mundo.

Alguns acontecimentos foram registrados pela equipe e quem quiser conferir é só acessar a página do HDM. Vale lembrar que as campanhas são válidas até o dia 30 de setembro. Então, até lá é possível interagir e participar dessa comemoração.

“Foi a maneira que encontramos de aproximar o hospital da população. Afinal, são 89 anos fazendo parte da vida e da história dos petrolineneses e de quase dois milhões de pessoas dos mais de 50 municípios da Rede PEBA. Tenho certeza que todo mundo conhece alguém que nasceu no Dom Malan. E é através dessas pessoas que queremos contar a história desse hospital”, acrescenta.

Para os “da casa”, a Comissão de Humanização promoveu a benção com o padre Francisco Ferreira, que percorreu todos os setores da unidade, encerrando com a leitura de uma passagem bíblica junto aos diretores da instituição. “Que Nosso Senhor Jesus Cristo abençoe esse local e as pessoas que aqui trabalham, para que possam continuar cumprindo a missão de cuidar da saúde de quem precisa”, enfatizou.

Em agradecimento, o superintendente geral, Etiel Lins, destacou o poder da resiliência: “Todos nós aqui temos uma missão, que é cumprida com muita resignação. Por isso, neste momento, aproveito para agradecer a todos que fazem parte deste hospital e que contribuem de alguma forma para que tudo aqui funcione. Também agradeço pela paciência e compreensão, pois não é fácil estar na linha de frente, principalmente em um momento como esse de pandemia. Toda a nossa equipe está de parabéns”.

 

Anna Monteiro –Assessoria de Comunicação Social Media