Hoje é Dia D de vacinação contra sarampo para adultos de 20 a 29 anos

Termina hoje (30) a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. O Ministério da Saúde (MS) marcou para hoje o Dia “D” da campanha, iniciada em 18 de novembro. Nessa fase, o ministério quer vacinar 9,4 milhões de adultos entre 20 e 29 anos. Para viabilizar a ação, o MS garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo (tríplice viral) dos últimos 10 anos.

O surto de sarampo ainda se encontra ativo no país. Atualmente, há confirmação de 11.896 casos e 15 óbitos pela doença até o começo de novembro (semana 45 do ano). A maioria dos casos, 11.095 (93,2%) estão concentrados no estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana.

Os dados mais recentes da pasta da Saúde mostram que jovens nessa faixa etária são maioria entre os casos registrados – respondem por 30,6% do número total de casos de sarampo este ano no Brasil. E, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo ministério, são também o maior transmisso em potencial da doença.

A maior preocupação do governo federal não é a gravidade da doença nesse público, e sim o fator de transmissão para os grupos mais suscetíveis às complicações da doença, como as crianças, por exemplo. Há, entretanto, uma ressalva para o público-alvo da campanha. Gestantes na faixa etária não devem se vacinar contra sarampo, já que o método de imunização se dá por uma versão atenuada do vírus.

Foram distribuídos para os estados 4 milhões de doses da vacina tríplice viral. Segundo o ministério, é quantidade suficiente para complementar o quantitativo necessário para vacinação do público-alvo, que já tinha disponível 2,3 milhões de doses remanescentes da primeira etapa da campanha.

Por: EBC

Vem aí: pílula antinicotina que fará fumante se sentir “nojento”

Cientistas da Universidade de Toronto têm uma boa notícia para quem quer largar o cigarro de vez. Segundo eles, o cérebro de um fumante passa por mudanças químicas que transformam o cheiro e o sabor da fumaça do cigarro em algo agradável. Um novo medicamento, ainda em fase de testes em animais, pretende reverter esse quadro, transformando o cigarro em algo extremamente desagradável e repugnante para quem ainda insiste no vício.

De acordo com os pesquisadores, quando alguém se torna viciado em nicotina, os mesmos neurônios que dizem ao cérebro para ficar longe dos cigarros também o aconselham a continuar fumando, para evitar a dor da abstinência. Em dado momento, a recompensa por evitar a retirada supera a aversão aos cigarros, dificultando o combate aos efeitos da dopamina e incentivando as pessoas a fumarem mais.

Isso acontece porque a nicotina inunda o cérebro com substâncias químicas “boas”, como as endorfinas, que são liberadas quando praticamos exercícios e que aumentam a sensação de euforia e prazer. Ao mesmo tempo, a nicotina também imita a forma e a atividade da acetilcolina, um neurotransmissor envolvido no prazer, bem como no aprendizado e em várias formas de dependência.

Por: Metropoles

OMS faz alerta sobre a saúde dos adolescentes

Quatro em cada cinco adolescentes no mundo são sedentários, especialmente as meninas, informa estudo revelado nesta sexta-feira (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborado entre 2001 e 2016, em 146 países. No Brasil, a situação é pior: 84% de jovens entre 11 e 17 anos não praticam uma hora diária de atividade física, conforme recomendação da OMS.

De acordo com o estudo, uma das causas desta tendência é a “revolução digital”. O documento foi publicado pela revista The Lancet Child & Adolescent Health.

Para calcular o número de adolescentes sedentários, a OMS analisou pela primeira vez dados reunidos entre 2001 e 2016, envolvendo 1,6 milhão de estudantes de 146 países. Em todo o mundo, 81% dos jovens entre 11 e 17 anos escolarizados não cumpriram a recomendação de uma hora diária de atividade física em 2016, registrando uma ligeira queda em relação a 2001 (82,5%). A situação atual é muito mais preocupante entre as meninas, 85%, do que entre os meninos, 78%.

Os primeiros dados sobre tendências globais em termos de atividade física insuficiente entre adolescentes mostram a necessidade de medidas urgentes para aumentar os níveis de atividade física entre meninas e meninos dos 11 aos 17 anos de idade. O documento conclui que mais de 80% dos adolescentes em idade escolar em todo o mundo – especificamente, 85 % de meninas e 78% de meninos – não atingem o nível mínimo recomendado de uma hora de atividade física por dia.

A diferença entre a porcentagem de meninos e meninas que atingiram os níveis recomendados em 2016 excedeu 10 pontos percentuais em aproximadamente um em três países (29%, ou seja, em 43 dos 146 países), e as maiores diferenças foram registradas nos Estados Unidos da América e na Irlanda (mais de 15 pontos percentuais). Na maioria dos países considerados no estudo (73%, ou seja, em 107 de 146), observou-se um aumento nessa diferença de gênero entre 2001 e 2016.

Atividade física

De acordo com o documento, os níveis de atividade física insuficiente observados entre os adolescentes permanecem extremamente altos e isso representa um perigo para sua saúde atual e futura. “É necessário adotar medidas regulatórias urgentes para aumentar a atividade física e, em particular, promover e manter a participação das meninas”, diz a Dra. Regina Guthold (OMS), autora do estudo.

Dentre os benefícios à saúde de um estilo de vida fisicamente ativo na adolescência, vale destacar a melhora da capacidade cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e cardiometabólica e os efeitos positivos no peso. Da mesma forma, há evidências crescentes de que a atividade física tem um efeito positivo no desenvolvimento cognitivo e na socialização. Os dados atualmente disponíveis indicam que muitos desses benefícios permanecem até a idade adulta.

Para alcançar esses benefícios, a OMS recomenda que os adolescentes pratiquem atividade física moderada a intensa por uma hora ou mais por dia.

Com informações da Agência Brasil

Doze alimentos com mais potássio do que a banana

O potássio é um mineral essencial para a vida humana. Por ter uma ação ativa na saúde muscular, óssea, nervosa e circulatória, o potássio é um dos protagonistas na prevenção de doenças cardiovasculares e ainda um dos principais impulsionadores de uma melhor saúde mental.

Este mineral é ainda responsável por manter a regulação do organismo, mas também ajuda a controlar o peso. Aliviar as dores, combater o stress e ansiedade, equilibrar os níveis de fluidos e estimular o uso de cálcio são outras das suas funções.

Já a batata tradicional oferece 941 mg de potássio e o molho de tomate (preferencialmente caseiro) equivale a 728 mg (quantidade por chávena).

No leque de alimentos com mais potássio do que a banana estão ainda a melancia (641 mg em duas fatias), espinafres congelados (540 mg por chávena), a beterraba (518 mg por chávena) e o feijão preto (739 mg por chávena). O atum em lata, por sua vez, oferece 487 mg e o edamame cerca de 676 mg por xícara.

A abóbora-manteiga é também uma excelente fonte de potássio, bastando uma chávena deste alimento para oferecer 582 mg do mineral. Para quem pretende comer um snack saudável e com bons níveis de potássio, o iogurte é uma ótima opção, uma vez que a versão natural sem açúcar e sem sabores contém 573 mg de potássio.

E qual a melhor fonte de potássio de todas? O feijão branco. Segundo a publicação uma simples chávena desta leguminosa cozida oferece nada mais, nada menos do que 1,189 mg do mineral.

Por: Notícias ao Minuto

Um em cada seis homens tem câncer de próstata no Brasil, alerta Inca

Um em cada seis homens tem câncer de próstata no Brasil, doença que é a segunda principal causa de morte por câncer de pessoas do sexo masculino no país – cerca de 14 mil óbitos por ano. Os dados, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), servem de alerta para que os homens não deixem a saúde de lado. Apesar do alto índice da doença, o levantamento mostra que metade dos brasileiros nunca foram a um urologista.

“Infelizmente ainda há muito bloqueio por parte do público masculino em relação ao exame do toque retal. Felizmente, isso tem melhorado um pouco ao longo dos anos. Associado a esse tabu, de ser um exame um pouco mais evasivo, de mexer com a parte da sexualidade masculina, o homem acaba ficando com um pouco mais de receio de ir ao médico”, ressalta Felipe Costa, médico urologista do Hospital do Homem, na capital paulista.

O câncer de próstata, assim como a pressão alta e o diabetes, é silencioso. De acordo com o médico, a única forma segura de se precaver em relação à doença é a consulta clínica. Homens a partir dos 50 anos devem realizar o exame anualmente.

“Há grupos com fator de risco maior para o câncer de próstata: são os negros e aqueles indivíduos que têm história na família com câncer de próstata abaixo dos 60 anos. Para essas pessoas, a partir dos 40 ou 45 anos, eles já devem ter um acompanhamento direcionado para diagnosticar a doença”, ressalta o médico.

Doença lenta

O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce lentamente, não causa sintomas e, no início, pode ser tratado com bastante eficácia. Em outros casos, no entanto, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte.

“O exame é extremamente rápido, é feito com anestésico local, de uma forma que provoque menos incômodo para a pessoa. Ainda hoje é uma das formas mais seguras e eficientes que a gente tem para poder diagnosticar o câncer de próstata na forma mais inicial”, destaca o médico.

Além do exame preventivo, os médicos recomendam que sejam evitados outros fatores, já conhecidos facilitadores da doença, como alimentação pobre em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; sedentarismo, consumo de álcool e tabaco.

Segundo o Ministério da Saúde, estimativas apontam que ocorreram 68.220 novos casos da doença em 2018. Esse número corresponde a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.

A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.

Com informações da Agência Brasil

Saúde lança campanha para prevenir a obesidade infantil

O Ministério da Saúde lançou a campanha 1, 2, 3 e já! Vamos prevenir a obesidade infantil. A ideia é incentivar as crianças a seguirem três passos simples para evitar o sobrepeso: alimentação saudável, atividade física e brincadeiras longe das telas da TV, celular e jogos eletrônicos.

O lançamento ocorreu durante a abertura do 15° Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam) e o 5° Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (Enacs), no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, região central do Rio de Janeiro.

Na cerimônia de abertura, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que o país tem evoluído na regulamentação da indústria e propaganda e no incentivo à alimentação saudável.

“Somos de uma geração em que a propaganda dizia: ‘Danoninho vale por um bifinho’. Daquele marco, inicia-se uma reação da sociedade e organização para pensar e debater se aquela frase tinha algum fundo de verdade. Hoje, ela fica na prateleira da vergonha da propaganda. Era um Conar [Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária] que não existia, uma regulamentação que não existia.”

Segundo Mandetta, o problema é um “verdadeiro drama” e o fenômeno é global. Dados do ministério apontam que três de cada 10 crianças de 5 a 9 anos atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão acima do peso, um total de 4,4 milhões. Do total de crianças, 16% (2,4 milhões) estão com sobrepeso, 8% (1,2 milhão) com obesidade e 5% (755 mil) com obesidade grave. Abaixo de 5 anos, são 15,9% com excesso de peso.

O ministro informou que a campanha será multimídia e vai utilizar datas como o dia das mães para trazer o assunto à tona ao longo de 2020. De acordo com ele, os cursos para agente comunitário de saúde também vão incluir o tema da amamentação, dentro da campanha de prevenção à obesidade.

O embaixador da campanha, o preparador físico Marcio Atalla, disse que a obesidade infantil é um problema sério e que  existem diversos obstáculos a serem vencidos, como a facilidade de acesso a alimentos ultraprocessados e as dificuldades impostas pela falta de tempo no cotidiano das famílias.

“Essas crianças, tendo uma saúde debilitada agora, com sobrepeso e obesidade, têm o risco de ter câncer aumentado em 40%, e maior risco de doença cardiovascular. São as enfermidades que mais têm prevalência dentro do sistema de saúde. Então, uma campanha contra a obesidade infantil é de extrema importância para a saúde no futuro, em um país que vai envelhecer e vai depender do sistema público de saúde”.

Além do Enam e do Enacs, o Centro de Convenções SulAmerica recebe simultaneamente a 3ª Conferência Mundial de Aleitamento Materno (WBC) e a 1ª Conferência Mundial de Alimentação Complementar (WCFC). As encontros, que começaram nesta quarta-feira (13) terminam neste sábado (15).

Pesquisa nutricional

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério, Gisele Bortolino, destacou que o órgão iniciou, neste ano, o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). O levantamento já foi finalizado em 11 estados, com 143.330 domicílios visitados. Os primeiros resultados serão apresentados no segundo semestre de 2020.

“O objetivo é avaliar o estado nutricional das crianças e as deficiências nutricionais. O último inquérito, de 2006, mostrava a prevalência de anemia de 20% e hipovitaminose de 17%. Então, esse inquérito tem o objetivo não só de ver a questão do excesso de peso, mas também o estado nutricional e, a partir disso, fazer a discussão das políticas para as questões encontradas.”

De acordo com o ministro, a pesquisa é o “marco zero” para a implantação de políticas públicas. “Esses números vêm de fontes indiretas, por isso autorizamos esse inquérito. Ele vai me dar o marco zero: quantas crianças são, onde estão, quanto é por região, dentro das regiões quais são os motivos principais. Tem região que é sedentarismo, outras é alimentação equivocada”.

Guia alimentar

Outra iniciativa, complementar à campanha e dentro dos eventos de amamentação, foi o lançamento de um guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Segundo os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) 2018, 49% das crianças de 6 a 23 meses consomem alimentos ultraprocessados, 33% ingerem bebidas adoçadas e 32,3% comem macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados.

Segundo Gisele Bortolino, o guia foi organizado para indicar a alimentação mais correta pelo nível de processamento dos alimentos e traz como regra de ouro “descasque mais e desembale menos”. Os alimentos são classificados em in natura, minimamente processado, ingredientes culinários processados, processados e ultraprocessados.

“O guia foi atualizado com linguagem mais simples, voltado para tirar as dúvidas das famílias. Os anteriores eram direcionados a profissionais de saúde. Ele inova ao trazer um capítulo sobre culinária e mostra que a chegada de uma criança deve ser uma oportunidade para unir a família, se organizar e cozinhar alimentos mais saudáveis em casa. Também foram incorporadas as crianças vegetarianas”.

Com 12 passos para uma alimentação saudável, o guia traz dicas como a amamentação exclusiva até os 6 meses e complementação até 2 anos ou mais; não expor as crianças de até 2 anos ao açúcar nem a alimentos ultraprocessados, oferecer a mesma comida de toda a família e proteger a criança da publicidade de alimentos.

Amamentação

Os quatro eventos simultâneos que tratam do aleitamento materno e alimentação complementar trazem como tema “Amamentação como um direito humano a ser protegido”. O evento terá palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos até sexta-feira (15).

Na mesa de abertura, a presidente da edição da Conferência Mundial, Marina Ferreira Rea, lembrou que os profissionais de saúde já sabem que caminhos seguir para evitar doenças na infância e incentivar a alimentação saudável, portanto não devem ser “cúmplices” de erros.

“Em meio a tantas dificuldades que tem o planeta e tantas diversidades, contrastes sociais e econômicos, as ações que discutiremos aqui são, diferentemente de outras, factíveis. Sabemos disso. O desafio de saber nos torna cúmplices. Somos cúmplices quando não levamos a criança ao seio materno na primeira hora de vida ou quando a separamos da mãe sem necessidade.”

A presidente do encontro, Maria Ines Couto Oliveira, afirmou que amamentar é um direito humano e representa a democracia com as pessoas e o planeta.

“Todos os companheiros de todas as raças e todas as etnias têm o direito de amamentar. Esse direito não pode ser negado por ninguém e por nenhuma indústria de alimentos infantis ou de bicos ou chupetas. Nenhuma tem o direito de tirar o peito da boca das crianças, porque isso é vida. Só haverá democracia nesse planeta se a mãe tiver o direito de aconchegar seu filho no seu peito e nesse momento proporcionar amor”.

O encontro reúne cerca de 2.500 pessoas, entre profissionais de saúde, governantes, cientistas, grupos de mães, organizações da sociedade civil, agências das Nações Unidas, organismos internacionais e estudantes.

O objetivo é construir uma plataforma de ação pelo compartilhamento de experiências com atores comprometidos o tema.

Com informações da Agência Brasil

UPAE/IMIP de Petrolina realiza treinamento sobre equipamento Cardioversor para equipe de enfermagem

A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) realizou, na última sexta-feira (25), um treinamento sobre o Cardioversor. A ação teve como foco a equipe de enfermagem e foi desenvolvida pela TECSAÚDE – empresa de engenharia hospitalar que presta serviços de assistência técnica à Unidade.

O Cardioversor é um dispositivo de reanimação que consegue reverter em 85% dos casos o quadro médico do paciente em parada cardiorrespiratória, evitando que ele venha a óbito ou sofra algum dano ainda mais grave. “Como visto, a correta manipulação deste equipamento pode salvar vidas”, explicou o técnico Walisson de Souza.

Os treinamentos periódicos fazem parte dos serviços prestados pela TECSAÚDE, que também é responsável pela manutenção preventiva e corretiva de todos os equipamentos da UPAE. “Esse de Cardioversor, por exemplo, é anual. Todo mês nós trabalhamos um tema pré-definido pela nossa gerente de projetos e tentamos fazer uma cobertura de 100% durante o ano”, complementou.

De acordo com o enfermeiro gerente do Bloco, Diego Ferreira, a ação é importantíssima. “Sem dúvida, faz toda a diferença, pois capacita e equipe e a deixa apta a usar os equipamentos disponíveis na Unidade, principalmente diante de uma situação de urgência e emergência. Aqui no setor, graças a Deus, nunca precisamos acionar o Cardioversor. Mas, a gente nunca sabe o dia de amanhã. Então, precisamos estar prontos”, ratificou.

Segundo Walisson, além de entender melhor como o equipamento funciona, os profissionais presentes ficaram cientes da importância da manutenção. “É preciso que a equipe ligue o equipamento todos os dias, faça o autoteste e veja se ele está carregado. Isso pode fazer toda a diferença na hora da precisão”, argumentou.

Para a coordenadora geral da UPAE, Grazziela Franklin, poder contar com esse apoio da TECSAÚDE diariamente na Unidade é bem positivo. “Além de manter a qualidade e funcionalidade dos nossos equipamentos, eles ainda fazem esse trabalho educativo. Então, quem ganha é o nosso serviço e o nosso paciente”, conclui.

Hospital Dom Malan aprova três trabalhos em encontro científico internacional

A equipe de gestação de alto risco e medicina fetal do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina conseguiu um feito inédito e aprovou três trabalhos para exposição em encontro científico internacional. Trata-se do Curso Avançado em Medicina Materno Fetal, promovido pela Fundação de Medicina Fetal de Barcelona, que ocorrerá na cidade de São Paulo, entre os dias 8 e 10 de novembro.

O encontro reunirá mais de 500 especialistas que realizam atividade materno-fetal em vários países do mundo e Petrolina terá o seu lugar de destaque. “Será um momento de atualização de conhecimentos com relação ao diagnóstico e manejo das patologias fetais mais relevantes e nós teremos Petrolina exportando conhecimento”, esclarece o especialista do HDM, Marcelo Marques.

Foram aprovados três estudos de caso: “EVOLUÇÃO FAVORÁVEL DE SÍNDROME DE TRANSFUSÃO FETO-FETAL APÓS AMNIODRENAGEM”; “SEQUÊNCIA DE PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA” e “RELATO DE CASO COM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR FETAL”.

A história do Dom Malan com a Fundação de Medicina Fetal de Barcelona é antiga. Em dezembro do ano passado o hospital já havia apresentado o novo protocolo sobre Cuidados Paliativos em Obstetrícia para o Núcleo de Excelência em Ultrassonografia e Ensino Médico de Brasília (Nexus) e uma turma dessa instituição.

Essas conquistas têm como ponto de partida a Rede Integrada de Telemedicina (RUTE), que é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, da qual o HDM e mais dez importantes instituições de ensino e saúde do país fazem parte, liderados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Estamos muito felizes com mais essa conquista e acredito que o sertão pernambucano será bem representado nesse evento”, acredita Marcelo. Vale ressaltar que os trabalhos têm a contribuição de estudantes de medicina, de residentes do Programa de Residência Médica em Obstetrícia do HDM/IMIP, além dos especialistas em gestão de alto risco e medicina fetal.

Médico do IMIP fala sobre Osteoporose

Apesar da ampla divulgação sobre Outubro Rosa e o câncer de mama, outras doenças muito comuns devem ser lembradas neste mês, como a obesidade e a osteoporose. O dia 20 de outubro foi escolhido mundialmente como Dia do Combate à Osteoporose, que é a doença óssea mais comum, com elevada prevalência e extrema morbimortalidade, com taxa de mortalidade chegando a 20% no primeiro ano após uma fratura de fêmur. A doença é caraterizada pela mudança na microarquitetura óssea, com aumento da porosidade do osso e consequente aumento da fragilidade, levando a fraturas com pequenos traumas.A IOF (International Osteoporosis Foundation), uma das mais conceituadas entidades que estudam o tema, estima que uma a cada 3 mulheres e um a cada 5 homens vai ter alguma fratura osteoporótica ao longo da vida, especialmente na faixa etária mais idosa. Conforme sabemos, a mudança demográfica que o Brasil vem passando, levará em poucos anos a uma inversão da pirâmide etária, e logo mais o país terá uma imensa população de idosos, com incremento na prevalência da doença e da sua principal repercussão que é a fratura. Em 2050 estima-se que teremos mais de 20% da população acima de 60 anos.Além da idade, as mulheres após menopausa, usuários de corticóides, tabagistas, sedentários, magros e idosos frágeis (com dificuldade de mobilidade) e aqueles com baixa ingesta de alimentos ricos em cálcio e vitamina D são as pessoas de maior risco para desenvolver a doença.

A identificação da osteoporose ainda é um problema, que é feita essencialmente com a densitometria mineral óssea. Não dispomos de equipamentos suficientes na rede de saúde pública para atingir toda a população de maior risco. Atualmente existem 1.7 densitômetros/ milhão de habitantes na rede SUS, quando o recomendado seria de 7.1 aparelhos, aproximadamente 4 x mais.

O gasto nos cuidados de saúde e perda de autonomia com uma fratura excede e muito os cuidados na sua prevenção. Dispomos de tratamentos de elevada eficácia (em torno de 50% de redução de fraturas), com poucos efeitos colaterais, muitos deles disponíveis no sistema de saúde público, entretanto muito subutilizados. A maioria das pessoas com fratura não recebem o diagnóstico de osteoporose e muito menos um tratamento para prevenir uma nova fratura.

Contudo, esse contexto pode ser modificado com o engajamento das diversas especialidades médicas envolvidas com o tema e apoio da sociedade, levando à identificação dos pacientes de maior risco e oferecendo tratamento adequado além de educação sobre a prevenção e controle dos fatores de risco.

*Por Érico Higino de Carvalho, médico endocrinologista do IMIP e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-PE).

Por: Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação Social Media

Hoje é o “Dia D” de vacinação contra o sarampo

Neste sábado (19), postos de saúde estarão abertos em todo o país para o chamado “Dia D de Vacinação contra o Sarampo”. A data é uma mobilização para estimular pessoas a se imunizar contra o vírus, cujos casos vêm crescendo no país nos últimos meses.

O “Dia D” faz parte da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, lançada em 7 de outubro pelo Ministério da Saúde, em parceria com secretarias estaduais e municipais voltadas à área.

A mobilização nacional de hoje faz parte da primeira fase da Campanha, que vai até 25 de outubro e é voltada a crianças com idades entre seis meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias. Os bebês de até 1 ano apresentam coeficiente de incidência da doença de 92,3 a cada 100 mil habitantes, 12 vezes maior do que as demais faixas.

Programada para 18 a 30 de novembro, a segunda etapa terá foco será em pessoas de 20 a 29 anos. Essa faixa abarca a maioria do número de casos confirmados da doença, com 1.694, embora com incidência menor (13,2 casos a cada 100 mil habitantes), por causa da quantidade de brasileiros com essas idades.

Devem ser vacinados os bebês de seis meses a 1 ano, que tomarão a chamada “dose 0”. As crianças de 1 a 5 anos devem receber duas doses, uma aos 12 meses e outra aos 15 meses. Em caso de aplicação de apenas uma das doses, é preciso se dirigir aos postos para realizar o complemento da segunda dose.

O intuito é vacinar 39 milhões de pessoas ao longo da campanha nacional, cerca de 20% dos brasileiros. Foram disponibilizadas neste ano 60,2 milhões de doses da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola. Para o próximo ano, o Ministério anunciou a aquisição de mais 65,2 milhões de doses. O público-alvo será ampliado, abrangendo também as faixas de 50 a 59 anos.

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre sarampo, de janeiro até outubro deste ano já haviam sido confirmados 6.640 casos e seis mortes. De 7 de julho a 29 de setembro, foram confirmados 5.404 casos. Um total de 22.564 suspeitas ainda estão em investigação. Outras 7.554 foram descartadas. O período concentrou 81% dos casos confirmados neste ano.

Esses episódios ocorreram em 19 Unidades da Federação, sendo a quase totalidade em São Paulo, com 5.228 casos (96,74%) em 173 cidades, principalmente na Região Metropolitana da capital paulista. Em seguida vêm Paraná (39 casos, em 10 cidades), Rio de Janeiro (28, em 9 municípios), Minas Gerais (25, em 8 localidades) e Pernambuco (24, em 8 cidades).

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que usa uma metodologia diferente da do governo federal, registrou 12 mortes relacionadas a complicações do sarampo em todo o estado neste ano.

Como os registros estão em municípios específicos, quem desejar mais informações deve buscar a Secretaria de Saúde do seu estado para saber se a sua cidade está entre os locais de ocorrência da doença. Entre as mortes, cinco foram em São Paulo e uma, em Pernambuco.

Causado por um vírus, o sarampo é uma doença infecciosa grave, que pode levar à morte. A transmissão ocorre por via aérea, ou seja, quando a pessoa infectada tosse, fala ou respira próximo de outras pessoas.

Mesmo quando o paciente não vai a óbito, há possibilidade de a infecção ocasionar sequelas irreversíveis. Quando a doença ocorre na infância, o doente pode desenvolver pneumonia, encefalite aguda e otite média aguda, que pode gerar perda auditiva permanente.

Os sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza (nariz escorrendo ou entupido) e mal-estar intenso. Quando o quadro completa de três a cinco dias, podem aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas do paciente.

Feita por meio da vacinação, a prevenção ao sarampo é fundamental, já que não há tratamento para a doença. O tipo da vacina varia conforme a idade da pessoa e a situação epidemiológica da região onde vive, ou seja, é necessário levar em conta a incidência da doença no local. Quando há um surto, por exemplo, a dose aplicada pode ser do tipo dupla viral, que protege contra sarampo e rubéola.

Há, ainda, as variedades tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela, mais conhecida como catapora). As vacinas estão disponíveis em unidades públicas e privadas de vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece doses gratuitamente, em mais de 36 mil salas de vacinação, em postos de saúde de todo o Brasil.

O governo brasileiro recomenda que pessoas na faixa entre 12 meses e 29 anos de idade recebam duas doses da vacina. Para a população com idade entre 30 a 49 anos, a indicação é de uma dose.

Recentemente, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença. Na semana passada, passaram a apresentar semelhante condição quatro países da Europa: Reino Unido, Grécia, República Tcheca e Albânia. De acordo com o Ministério da Saúde, no primeiro semestre deste ano, Cazaquistão, Geórgia, Rússia e Ucrânia concentraram 78% dos casos registrados na Europa

*com informações de Letycia Bond